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Resumo ''O Cortiço''

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Por:   •  27/2/2015  •  886 Palavras (4 Páginas)  •  397 Visualizações

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O Cortiço, obra de Aluísio Azevedo, foi publicado em 1890 e bem recebido pela crítica, fato que se deve à sintonia que o autor tinha com a doutrina naturalista muito prestigiada na Europa do século XIX. É composto por 23 capítulos que retratam a vida das pessoas em uma habitação coletiva – o cortiço, situada na cidade do Rio de Janeiro – RJ.

A obra em análise é o marco do Naturalismo Brasileiro; relembrando que essa escola objetivava comprovar as teses científicas por meio de suas personagens, por isso essas obras eram chamadas de romances de tese.

O Cortiço é um romance de tese que mostra como o comportamento das personagens é influenciado pelo meio, pela raça e pelo momento histórico em que se insere, assim como a mistura de raças serve para a degradação humana. Portanto, a obra tece diversas críticas às diferenças sociais.

RESUMO

Livro O Cortiço

O Cortiço narra a busca do português João Romão pelo enriquecimento e para tal ele explora os empregados e é capaz de tudo para atingir seus objetivos. Romão é dono do cortiço, da taverna e da pedreira. Bertoleza, sua amante, o ajuda trabalhando sem descanso.

Opondo-se a João Romão, está Miranda, um comerciante bem sucedido que disputa com o taverneiro um pedaço de terra para aumentar seu quintal, entretanto, não havendo acordo, há o rompimento provisório da relação entre eles.

João Romão motivado pela inveja que tem de Miranda que possui uma condição social superior passa a trabalhar de forma árdua e a privar-se de certas coisas para enriquecer mais que o outro português. Entretanto, quando Miranda recebe o título de Barão, João Romão entende que não basta ter dinheiro, é necessário também ter uma posição social reconhecida e ostentar certos luxos, como frequentar lugares requintados, teatros, usar roupas finas, ler romances etc, isto é, inserir na efetiva vida burguesa.

Quando Miranda recebe o título de Barão e passa a ter superioridade afirmada sobre seu rival, João Romão opta por várias mudanças no cortiço, que agora ostenta ares aristocráticos, perdendo as características de miséria e desorganização, passando a se chamar Vila João Romão.

Há, em paralelo, os moradores do cortiço que têm menor ambição, dentre eles, Rita Baiana e Capoeira Firmo, Jerônimo e Piedade. O romance busca mostrar a influência do meio sobre o homem, um exemplo bem claro disso é o português Jerônimo que tem uma vida exemplar, porém passa de trabalhador disciplinado para preguiçoso, displicente, para justificar afirma que “o calor dos trópicos tiravam-me as forças do corpo”.

Como estratégia de ascensão social João Romão pede a mão da filha de Miranda, porém, Bertoleza representa um empecilho já que percebe as manobras do dono do cortiço para livrar-se dela e exige usufruir dos bens que ajudou a acumular. Para se livrar da amante, Romão a denuncia como escrava fugida e em desespero Bertoleza comete suicídio, assim o caminho fica livre para o matrimônio de João Romão.

PERSONAGENS

Suas personagens são psicologicamente superficiais, haja vista que se configuram tipos sociais, portanto, não são complexas, nem muito individuais. Algumas delas:

João Romão é um português capitalista que veio para o Brasil com o intuito de enriquecer de modo exacerbado; portanto, representa o capitalista explorador. Esse personagem privava-se do luxo, gastando apenas com aquilo que lhe traria mais dinheiro; foi assim que começou a comprar o terreno para construir o Cortiço.

Bertoleza, quitandeira, vive com João Romão e

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