Resumo
Tese: Resumo. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: NanepSilva • 20/3/2013 • Tese • 1.080 Palavras (5 Páginas) • 588 Visualizações
E eis que eu terminei de ler o Cinquenta tons de cinza, do qual já tinha falado nesse post, e não podia deixar de dar minhas impressões aqui sobre o livro. Demorei muito a ler porque tava com pouquíssimo tempo, mesmo. A essa altura todo mundo (ou quase todo mundo já sabe da história, né, mas por via das dúvidas):
Sinopse: Quando Anastasia Steele entrevista o jovem empresário Christian Grey, descobre nele um homem atraente, brilhante e profundamente dominador. Ingênua e inocente, Ana se surpreende ao perceber que, a despeito da enigmática reserva de Grey, está desesperadamente atraída por ele. Incapaz de resistir à beleza discreta, à timidez e ao espírito independente de Ana, Grey admite que também a deseja, mas em seus próprios termos. (Fonte: Skoob)
Eu comecei a ler o livro com bastante curiosidade, diante de todo o burburinho em volta dele. Mas tenho que confessar que no início da história, tive raiva. Eu não fui muito com a cara de Anastasia Steele. Ela é uma garota de 21 anos que – como diz a sinopse e como vamos confirmando pela leitura – não tinha noção de relacionamentos por nunca ter namorado. Levava uma vida normal, morava com sua amiga Katherine Kavanagh, estudava Literatura Inglesa e já estava perto de se formar, trabalhava numa loja de materiais de construção e pensava a vida muitas vezes como um dos seus romances preferidos (no livro, há referências a Tess of the d’Urbevilles, romance de Thomas Hardy que fala sobre Tess, uma garota que foi morar com um suposto primo, que tentou seduzi-la, e por não conseguir, se aproveitou dela), o que parece um pouco, ao decorrer da história, com Ana e Christian, retirando apenas as relações de parentesco. Mas ela me pareceu ter pouca substância, acho até que a Bella de Crepúsculo era um pouco melhor.
Christian Grey é um homem de sucesso, perto dos 30 anos de idade, e apesar de ser bastante jovem já é um bem sucedido e multimilionário empresário, que parece muito fechado a todos, não é visto com ninguém, deixando às curiosas a dúvida se ele não seria gay. Eu achei ele, pelas descrições, bonito sim, mas muito arrogante, e não suporto arrogância e acho que não é porque alguém se tornou rico que precisa ficar o tempo todo dizendo “te dou isso porque eu posso, blá blá blá”. Não curto mesmo e acho que ter sido pobre antes não justifica essa atitude.
Katherine Kavanagh, melhor amiga de Anastasia, com quem divide um apartamento, é rica, bonita e bem sucedida. Também está perto de se formar, como sua amiga. É uma personagem forte, ao meu ver, mas aparece pouco. Uma pena, pois ela realmente vê o que está além da visão ingênua de Anastasia.
Tirando um pouco o foco dos personagens e falando da linguagem em si, percebi que é uma linguagem pobre, não por ser best seller (os bem escritos e com uma história realmente interessante eu até gosto de ler, não tenho nenhum problema com isso), mas porque ela pensa estar fazendo uma tirada maravilhosa quando na verdade é algo tão enfadonho que nos faz nos perguntar se é só aquilo mesmo. E é só aquilo mesmo. Triste quando você é dos leitores que esperam sempre por mais, pelo menos por alguma imagem que valha. Mas, continuemos.
O fato de toda a relação deles ser regida por um contrato é outra coisa que Anastasia não esperava. É muito absurdo ainda mais pra ela, com pouca ou nenhuma experiência “pré-Grey”, tanto sexual como amorosa. E o que isso diz dele, ao meu ver, é que ele é um alguém fraco o suficiente para não saber ter um relacionamento, mas ao mesmo tempo inovador no que diz respeito à tomada de controle na relação. Dizer que isso não história não me chamou a atenção seria mentira.
Anastasia vai tendo mudanças de pensamento ao decorrer do livro,
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