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Resumo Do Livro Cinco Prefácios Para Cinco Livros não Escritos

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Por:   •  5/3/2015  •  1.065 Palavras (5 Páginas)  •  514 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – DCHT- CAMPUS XXII

DATA- 23/11/2013

TURMA- 2º período

TURNO- Noturno

ACADÊMICOS: Clériston Cruz

DISCIPLINA – Estudos Filosóficos

Cinco prefácios para cinco livros não escritos

O prefácio é algo que antecede um escrito: um esclarecimento prévio, uma apresentação, o início de uma reflexão. Desse modo, os textos que compõem o livro cinco prefácios para cinco livros não escritos, projetam cinco livros que não foram escritos, entre 1870 e 1872, por Friedrich Nietzsche, então um jovem professor de filologia clássica na universidade da Basiléia.

Friedrich Wilhelm Nietzsche - nasceu numa família luterana, em 15 de outubro de 1844 -foi um filólogo, filósofo, crítico cultural, poeta e compositor alemão do século XIX. Ele escreveu vários textos críticos sobre a religião, a moral, a cultura contemporânea, filosofia e ciência, exibindo uma predileção por metáfora, ironia e aforismo. Em 3 de janeiro de 1889, Friedrich sofreu um colapso mental. A doença mental de Nietzsche foi inicialmente diagnosticada com o Sífilis terciária, de acordo com um paradigma médico predominante do tempo. Embora, a maioria dos comentaristas considere seu colapso como alheio à sua filosofia. Porém, o filósofo morre apenas em 25 de Agosto de 1900 aos 55 anos.

Existencialista, Nietzsche defendia o homem, não enquanto ser abstrato, com uma natureza definida, mas como um ser concreto, que sofre, trabalha e ama. Um ser em constante formação.

O título cinco prefácios para cinco livros não escritos (fünf vorreeden zu fünf ungeschriebenen Bücher) foi dado pelo próprio Nietzsche, que agrupou os textos e os enviou à Cosima Wagner, a mulher do famoso compositor alemão Richard Wagner, por quem Nietzsche tinha uma grande admiração naquele tempo.

Apesar das diferenças quanto aos temas e aos objetivos que cada prefácio expressa, é possível perceberem caminhos que se cruzam, criando um laço compreensivo que une um texto ao outro. A interpretação da cultura grega e a relações entre os homens antigos e os modernos, pode ser considerado como exemplos que caracterizam o enlaço de ideias que circundam o livro.

Inicialmente com “Sobre o Pathos da verdade” Nietzsche trás questões a cerca da busca incansável pela glória, revelando que ela está ligada aos homens mais raros, e também aos momentos mais raros de tais homens. Posteriormente considera que é no meio dos filósofos que se devem procurar os cavaleiros mais audazes entre aqueles que procuram a glória, os que acreditam encontrar seus brasões inscritos em uma constelação.

No segundo prefácio “Pensamentos sobre o futuro de nossos institutos de formação”, Nietzsche apresenta as qualidades que espera de um leitor que queira entender as suas obras. Em princípio o ledor deve ser calmo e ler sem pressa. Não deve intrometer-se, nem trazer para a leitura a sua formação, evitando agregar valores e culturas que estabeleçam critérios para todas as coisas. Por fim, Nietzsche esclarece que o leitor ― comprometido pela pressa vertiginosa de nossa época rolante ― não pode esperar na conclusão, como um tipo de resultado; novos tabelamentos, no qual, vem a referir-se sobre a organização do ensino universitário, aos chamados organogramas.

O terceiro capítulo denominado de “O Estado Grego’’, Nietzsche aponta duas criticas aos ideais, uma sendo sobre a Dignidade do homem e a outra, a respeito da dignidade do trabalho. Aborda a um ponto desta critica a problemática que Nietzsche atribuía a escravidão. Para ele a escravidão pertencia à civilização helênica e com condição do desenvolvimento da arte. De tal modo existiria no Estado comunista a igualdade, e isso poderia ser uma ameaça para as criações artísticas. Todavia o estado moderno poderia manter a situação de miséria cultural. Os helênicos lutariam pela diferença e competição.

Para os gregos, a escravatura surge da ideia, pensa Nietzsche, de que o direito é conquistado pela força. Mas, longe de afirmar uma defesa da escravatura,

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