Resumo do Livro ''O cortiço''
Por: Franciely Chaves • 14/3/2019 • Trabalho acadêmico • 4.981 Palavras (20 Páginas) • 725 Visualizações
Centro de Ensino Médio 01 de Brazlândia
Nomes: Amanda Kawany (2), Amanda Moura (3), Emanuele Neres (8), Fernando Felipe (10), Franciely Chaves (11), e Ilciara Mendes (16).
Série/Turma: 2º ano E.
Trabalho de Português
Resumo do livro ‘O cortiço’
Brasília, 6 de novembro de 2018.
Resumo do livro ‘’O cortiço’’
Cap. I
João Romão é um português que trabalhou 12 anos na venda de outro português. Esse português acaba voltando para Portugal, deixando sua venda para que João Romão herdasse. João Romão tem uma vizinha chamada Bertoleza, é uma mulher negra de 30 anos. Ela é escreva de um velho cego que mora em Juiz de Fora. Bertoleza trabalhava muito para que um dia pudesse ser alforriada, ela pagava todo mês uma quantia para seu dono para ser "livre". Bertoleza é amigada com um português que morre de tanto trabalhar. João Romão se aproveita disso para se aproximar de Bertoleza, ela se confidencia para João, e ele começa a guardar todo dinheiro dela, pois ela não se dava bem em administrar seu dinheiro. Eles viram amigos e Bertoleza fica muito feliz, pois ela não gostava de negros, e buscava um homem de uma raça superior a sua. Sem Bertoleza saber João Romão compra um terreno ao lado de sua venda, com o dinheiro dela, e mente para ela dizendo que ela conseguiu ser alforriada. O que aconteceu na verdade foi que João Romão falou para o dono de Bertoleza que ela havia fugido para Bahia, achando que ele nunca iria atrás dela.
Bertoleza trabalha como nunca e com o trabalho dos dois, João vai comprando mais terrenos, e roubando materiais de construções.
Um sobrado ao lado da venda de João Romão está à venda, Miranda então o compra. Miranda era um rico português de tecidos que tinha uma mulher infiel chamada Estela e uma filha chamada Zulmira, o casal vive em pé de guerra.
Com isso João Romão vai criando seu cortiço já com 95 quartos e que era chamado de Estalagem São Romão.
Cap. II
Dois anos depois o cortiço cresce muito e Miranda sente muita inveja de João Romão. Ele então tem uma ideia, e se empenha para ter título de Barão. Nesse mesmo tempo Henrique de 15 anos, filho de um fazendeiro e cliente de Miranda, veio instalar-se junto a ele. Na casa moram mais três criados: Laura, Leonor e Valentim, que é filho de uma escrava, e foi alforriado por Dona Estela. Havia também Botelho um velho insuportável, amante do militarismo. Botelho viu dona Estela e Henrique se pegando e prometeu segredo, pediu cuidado aos dois, no entanto, ao falar a sós com Henrique, deu ao entender que esse silêncio não seria gratuito, acariciava-o, e elogiava sua beleza.
Cap. III
O cortiço estava avançando cada vez mais, desde as primeiras janelas a serem abertas, os barulhos de bocejos e de bules de café, banho na pica, os vendedores, as fábricas ao redor, as lavadeiras, as conversas a uma fila de mulheres lavando roupa. Leandra, conhecida como "machona", era uma lavadeira portuguesa com três filhos: Maria das Dores, conhecida com "Das Dores", mulher separada; Neném, jovem ainda donzela, e Agostinho, um menino levado. Augusta, também lavadeira, era brasileira e casada com Alexandre, um mulato. Tinham vários filhos uma delas era Juju, que era criada por Léonie, uma prostituta de luxo. Leocádia, mais uma lavandeira portuguesa, com fama de leviana pela vizinhança, era casada com Bruno, um Ferreiro.
Paula, também lavadeira era chamada de "bruxa" por ser rezadeira e feiticeira. Marciana outra lavandeira, com mania de limpeza, e tinha uma filha chamada Florinda. João Romão é enlouquecido em pegar a Florinda em troca de concessões, mais ela ainda se mantém virgem. Dona Isabel, era uma mulher triste por seu marido ter se suicidado, tinha uma filha chamada Pombinha de 18 anos, como seu marido havia morrido, ela foi morar no cortiço. Dona Isabel queria muito que Pombinha se casasse, mas Pombinha ainda não tinha menstruado. Pombinha era muito querida, então ela escrevia cartas para os moradores do cortiço. Albino, um lavadeiro gay e chiquérrimo, que anda sempre impecável, muito correto, sempre de casa pro trabalho, do trabalho pra casa, mas no carnaval, ele se veste de dançarina. Rita baiana, uma lavadeira que está sumida, pra ela todo dia é festa, então estar sumida no cortiço. Enquanto isso Bertoleza trabalha muito no fogão. Chega à venda, pra falar com João Romão, um português de 35 a 40 anos, forte, com cara de bom moço.
Cap. IV
Jerônimo vai conversar com João Romão propondo vender seus serviços a ele, e pede setenta mil-réis como pagamento. Entretanto, João Romão, que era bastante mesquinha, de primeira não quis aceitar. O mesmo não faria o serviço por menos, então eles decidem ir caminhando até a pedreira. No caminho João Romão mostra seu cortiço a ele. Jerônimo consegue convencer João Romão a admiti-lo para o serviço mostrando-lhe defeitos e qualidades na pedreira. João, por sua vez, pede apenas que Jerônimo more em seu cortiço e compre da venda dele.
Cap. V
No dia seguinte, Jerônimo e sua mulher, Piedade de Jesus, mudam-se para o cortiço. Eles irão morar na casa 35. No momento da mudança os moradores observam atentos a qualidade dos móveis, e há quem diga que a casa alugada por eles tem mau agouro depois que uma inquilina ali morrera. A partir daí conhecemos um pouco mais sobre Jerônimo, Ele é um bom homem, rapaz trabalhador, Português que veio tentar a vida no Brasil. Havia trabalhado em outros lugares, porém na pedreira conseguiu prosperar tomando conta de sua direção. Em 2 meses João Romão percebe o lucro que já havia ganhando, embora o pouco tempo, e por isso se propõe a pagar mais a Jerônimo para continuar tendo-o ao seu lado. É importante ressaltar que mesmo em outro país, Jerônimo manteve seus hábitos portugueses, como a comida e música.
Cap. VI
Amanhece um dia qualquer no cortiço, era domingo, todos estavam em casa. Os homens aproveitavam para descansar e as mulheres trabalhavam nos afazeres domésticos. Mas, o domingo qualquer se torna especial com a volta de Rita Baiana, que estava há meses sumida do cortiço. Ela chega acompanhada de um menino que carregava compras feitas no mercado, e adorada por todos, é cercadas no meio do pátio. Nesse momento é evidenciado seus traços brasileiros como no trecho: ‘’E toda ela respirava o asseio das brasileiras e um odor sensual de trevos e plantas aromáticas. Irrequieta, saracoteando o atrevido e rijo quadril baiano...’’. Rita Baiana cumprimenta um por um e põe as fofocas em dia. Mais tarde, naquele mesmo dia, ela pretende dar uma festa com pagodinho de violão. A vizinha de Rita Baiana, Das Dores, também irá receber convidados nessa noite e prepara a casa para o evento. Enquanto isso Pombinha fazia correspondências, trabalho que sempre deixava para o domingo.
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