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Resumo fisiologia humana - trabalho de disciplina

Por:   •  21/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.826 Palavras (8 Páginas)  •  927 Visualizações

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APRESENTAÇÃO

O presente trabalho visa a elaboração de um resumo do capítulo VII: Sistema Nervoso Autônomo: Anatomia do Simpático, do Parassimpático e dos Plexos Viscerais, proveniente do livro “Anatomia Humana” ,dos autores, Dangelo e Fattini, 2ª edição, página 79 até 88.

O Sistema Nervoso neste livro, foi dividido em 3 (três) capítulos (V, VI e VII). No primeiro citado, o mesmo é apresentado de forma geral, havendo uma explanação de conceitos e mostrando toda a base constituinte do sistema (divisões, disposição de substâncias, sistema nervoso periférico, nervos...).

No segundo, temo a apresentação dos aspectos gerais do Sistema Nervoso Autônomo, cujo a abordagem destaca a organização e diferenças entre o Sistema Nervoso Somático.

No terceiro, cujo será trabalhado a partir deste, foi elaborado o estudo sucinto do sistema nervoso autônomo e componentes.

CAPÍTULO VII

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO: ANATOMIA DO SIMPÁTICO, DO PARASSIMPÁTICO E DOS PLEXOS VISCERAIS

  1. Sistema nervoso simpático
  1. Aspectos anatômicos

Antes de analisarmos o trajeto das fibras pré e pós ganglionares no sistema simpático, faremos um estudo de suas principais formações anatômicas.

  1. – Tronco Simpático

O tronco simpático é a principal formação anatômica, é formada por uma cadeia de gânglios unidos através de ramos interganglionares.

Estende-se, de cada lado, da base do crânio até o cóccix onde termina unindo-se com o lado oposto. Os gânglios do tronco simpático dispõem-se de cada lado da coluna vertebral em toda sua extensão e são denominados gânglios vertebrais. Na porção cervical do tronco simpático temos classicamente três gânglios: cervical superior, cervical médio e cervical inferior. Usualmente o gânglio cervical inferior está fundido com o primeiro torácico formando o gânglio cervico-torácico ou estrelado.

O número de gânglios da porção torácica do tronco simpático é usualmente menor (10-12) que o dos nervos espinhais torácicos, pois pode haver fusão de gânglios vizinhos.Na porção lombar temos 3 a 5 gânglios, na sacral 4 a 5 e na coccígea apenas 1 gânglio, o gânglio ímpar, para o qual convergem e no qual terminam os 2 troncos simpáticos de cada lado.

  1. – Nervos esplâncnicos e gânglios pré-vertebrais

Nervos esplâncnicos são classificados em, Maior, menor e imo.

  • Gânglios pré-vertebrais: Celíacos (direito e esquerdo),na origem do tronco celíaco
  • Aórtico-renais: Na origem das artérias renais
  • Mesentéricos (superior e inferior): Na origem das artérias mesentéricas

  1. – Ramos comunicantes

Unindo o tronco simpático aos nervos espinhais existem filetes nervosos denominados ramos comunicantes que são de dois tipos :

  • Ramos comunicantes brancos
  • Ligam a medula ao tronco simpático
  • Constituídos de fibras pré-ganglinares (mielínicas)
  • Só existem nos segmentos medulares T1-L2 (coluna lateral)
  • Fibras viscerais aferentes

  • Ramos comunicantes cinzentos
  • Ligam o tronco simpático aos nervos espinhais
  • Constituídos de fibras pós-ganglionares (amielínicas)
  1. – Filetes vasculares e nervos cardíacos

Os pequenos filetes nervosos que se acolam à adventícia das artérias e seguem com elas até as vísceras, saem do tronco simpático e especialmente dos gânglios pré vertebrais.

Do polo cranial do gânglio cervical superior vai sair o nervo carotídeo interno, este, pode se ramificar formando o plexo carotídeo interno. Do tronco simpático emergem ainda filetes nervosos que chegam às vísceras por um trajeto independente das artérias. Entre estes temos, os nervos cardíacos cervicais superior, médio e inferior que se destacam dos gânglios cervicais correspondentes dirigindo-se ao coração

  1. Localização dos neurônios pré-ganglionares, destino e trajeto das fibras pré-ganglionares
  • Localização: na coluna laeral da medula T1 e L2, é daí que vão sair as fibras pré-ganglionares, pelas raízes ventrais. Elas ganham o tronco do nervo espinham correspondente e seu ramo ventra, de onde passam ao tronco simpático pelos ramos comunicantes brancos.Logo, essas fibras vão fazer sinapse com os neurônios pós-ganglionares que podem estar em três posições, as quais são:
  1. Em um gânglio para-vertebral situado no mesmo nível de onde a fibra saiu pelo ramo comunicante branco;

  1. Em um gânglio para-vertebral que se situa acima ou abaixo deste nível e neste caso a fibra pré-ganglionar chega ao gânglio pelos ramos interganglionares que são formados por um grande número de fibras.
  • As fibras pré-ganglionares chegam em gânglios situados acima de T1 ou abaixo de L2.

  1. Em um gânglio pré-vertebral onde a fibra pré-ganglionar chega por um nervo esplâncnico que, assim, poderia ser considerado como verdadeiro “ramo comunicante branco” muito longo.
  • As fibras pré-ganglionares que seguem esse trajeto passam pelos gânglios para-vertebrais, sem fazerem sinapse.
  1. Localização dos neurônios pós-ganglionares, destino e trajeto das fibras pós-ganglionares
  • Localização: estão nos gânglios para e pré-vertebrais de onde saem as fibras pós ganglionares.
  • Destino: Sempre uma glândula, músculo liso ou cardíaco.

Os trajetos das fibras pós ganglionares para chegar a esses destinos são:

  1. Por intermédio de um nervo espinhal: as fibras voltam ao nervo espinhal pelo o ramo comunicante cinzento e se distribuem no território de inervação deste nervo. Assim, todos os nervos espinhais possuem fibras simpáticas pós-ganglionares que desta forma chegam aos músculos eretores dos pelos e às glândulas sudoríparas e vasos cutâneos.
  2. Por intermédio de um nervo independente: o nervo liga diretamente o gânglio à víscera. Aqui se situam, por exemplo, os nervos cardíacos cervicais do simpático.
  3. Por intermédio de uma artéria: as fibras pós-ganglionares acolam-se à artéria e a acompanham em seu território de vascularização. Assim, as fibras pós-ganglionares que se originam nos gânglios pré vertebrais inervam as vísceras do abdome, seguindo na parede dos vasos que irrigam estas vísceras. Do mesmo modo, fibras pós-ganglionares originadas no gânglio cervical superior formam o nervo e o plexo carotídeo interno acompanham a artéria carótida interna em seu trajeto intracraniano, inervando os vasos intracranianos, o corpo pineal, a hipófise e a íris.

  1. Sistema nervoso parassimpático

Os neurônios pré-ganglionares do SN parassimpático estão situados no tronco encefálico e na medula sacral. Desta forma, este sistema é divido em duas partes: uma craniana e outra sacral.

  1.  Parte craniana do sistema nervoso parassimpático
  • Constituído por núcleos de nervos cranianos (tronco encefálico) – neurônios pré-ganglionares
  • Fibras pré-ganglionares atingem os glânglios através dos pares cranianos III, VII, IX e X
  • Gânglios associados à porção craniana do parassimpático:
  • Ciliar, Pterigopalatino, Ótico, Submandibular

Além destes, existem ainda, na parede ou nas proximidades das vísceras torácicas e abdominais, um grande número de gânglios parassimpáticos, em geral, pequenos as vezes constituídas de células isoladas.

(Figura01) Quadro para ilustração, sintetizando os principais dados relativos à posição dos neurônios pré e pós-ganglionares, trajeto das fibras pré-ganglionares e destino das pós-ganglionares na parte craniana do sistema nervoso parassimpático.

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