Rússia Trabalho de Geografia
Por: vitoriatafnes • 12/11/2017 • Trabalho acadêmico • 5.540 Palavras (23 Páginas) • 315 Visualizações
Rússia |
Trabalho de Geografia |
Professor: Tadeu |
Rússia
A Rússia é uma potencia, com 143,5 milhões de habitantes, um pais localizado no norte da Eurásia. Com 17 075 400 quilômetros quadrados, a Rússia é o país com maior área do planeta, cobrindo mais de um nono da área terrestre.
A Rússia é rica em recursos naturais, a economia na Rússia é movida em torno da Produção agrícola: Batata, trigo, cevada e outros cereais. Pecuária: Suínos. Bovinos. Ovinos, aves. Mineração: Cobre, minério de ferro, níquel, turfa, alumínio, carvão, gás natural, petróleo.
Indústria: alimentícia, maquinas siderúrgica (ferro e aço), equipamentos de transporte, química.
Com um PIB (nominal): US$ 1,324 Trilhões e PIB per capita: US$ 9,055 A Rússia faz parte de um bloco econômico que se chama
APECA (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico) foi criada em 1993 na Conferência de Seattle (Estados Unidos da América). Integram este bloco econômico os seguintes países: Estados Unidos da América, Japão, China, Formosa (também conhecida como Taiwan), Coreia do Sul, Hong Kong (região administrativa especial da China), Cingapura, Malásia, Tailândia, Indonésia, Brunei, Filipinas, Austrália, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné, Canadá, México, Rússia, Peru, Vietnã e Chile. Somadas as produções industriais de todos os países, chega-se a metade de toda produção mundial. Quando estiver em pleno funcionamento (previsão para 2020), será o maior bloco econômico do mundo.
A Rússia é a décima terceira maior economia de exportação no mundo e na economia mais complexa 26º acordo com o índice de complexidade econômica (ICE). Em 2015, a Rússia exportou US$ 316 Bilhões e importou US$ 184 Bilhões. Que resultou em um saldo comercial positivo de US$ 132 Bilhões. Em 2015, o PIB da Rússia foi de US$ 1,33 Trilhões e seu PIB per capita foi de US$ 24,5 Milhares.
As exportações principais da Rússia são Crude Petroleum ($90,1Bilhões), Petrolífero refinados ($57,5 Bilhões), Petróleo ($25,4 Bilhões),Briquetes de carvão ($10,4 Bilhões) e Raw Alumínio ($7,02 Bilhões), usando o 1992 revisão da classificação HS (Sistema Harmonizado). Suas principais importações são Carros ($7,73 Bilhões), Medicamentos embalados ($7,01 Bilhões), Peças de veículos ($5,05 Bilhões), Unidades de Disco Digital ($4,05 Bilhões) e Aviões, helicópteros, e / ou espacial ($3,45 Bilhões).
Os principais destinos de exportação da Rússia são a Holanda ($32,2 Bilhões), a China (31,1 Bilhões), a Alemanha ($18,5 Bilhões), a Itália ($15,5 Bilhões) e a Belarus ($15,5 Bilhões). As origens de importação de topo são a China ($34,5 Bilhões), a Alemanha ($22,4 Bilhões), o Estados Unidos ($10,2 Bilhões), a Belarus ($10,1 Bilhões) e a Itália ($7,71 Bilhões)
A Rússia faz fronteira com Azerbaijão, a China, a Geórgia, o Cazaquistão, a Mongólia, a Coreia do Norte, a Belarus, a Estônia, a Finlândia, a Lituânia, a Latvia, a Noruega, a Polônia, e a Ucrânia por terra e o Japão e o Estados Unidos por mar.
Recursos Naturais
A Federação da Rússia tem um potencial maior do mundo em mineral, que é garantido para o desenvolvimento econômico e da segurança energética do país, para atender às necessidades atuais e futuras da economia da Rússia.
A Rússia vem representando praticamente todos os tipos de minerais, o país ocupa uma posição de liderança em reservas comprovadas de carvão, ferro e manganês, bauxita, cobre, chumbo, níquel, tungstênio, diamantes, ouro, grandes reservas de petróleo de gás natural, etc.
A Rússia é o único país do mundo, onde para a produção de alumínio como matéria-prima é utilizada não só de bauxita, mas também o minério da nefelina, partir do qual é aproximadamente 40% de alumínio é da Rússia.
Relação com o Brasil
O presidente russo Vladímir Pútin fez uma visita ao Brasil em 2014, e no ano seguinte, os líderes dos dois países assinaram um acordo de parceria estratégica em moscou que, confere uma importância política especial para as relações bilaterais. Em 2010, passou a vigorar o regime de isenção de visto entre dois países, embora seja preciso reconhecer que o intercâmbio de turistas, por enquanto, não é grande.
Uma etapa mais ampla de cooperação em muitas áreas está delineada nos acordos firmados pelos respectivos chefes de Estado em julho de 2014, em Fortaleza, à margem da cúpula do Brics.
Comparadas com as relações entre Brasil e União Soviética, que em sua maioria possuíam caráter formal e basicamente se limitavam ao comércio de petróleo e produtos agropecuários, as estáveis relações do Brasil com a Rússia moderna apresentam melhorias significativas.
Seu potencial, no entanto, ainda está longe de ser plenamente aproveitado, fato que é reconhecido de modo autocrítico dos dois lados do Atlântico. A experiência de cooperação acumulada pelos dois gigantes pode e deve ser propagada em novas esferas de interesses mútuos.
Os brasileiros possuem know-how avançado, especialmente em agropecuária, indústria automotiva, e extração de petróleo e gás natural em águas profundas. Mas também existem muitas coisas úteis que eles podem aprender com os russos.
Conflitos políticos (externos)
a política externa russa está mais equilibrada, sobretudo pela atenção redobrada que a Rússia de Putin tem dado à Ásia e ao Oriente, e que, em segundo lugar, houve uma modificação visível no rumo da política externa em comparação com a fase anterior (sobretudo o período do ex chanceler Vladimir Kozyrev), que se caracteriza agora pela reaproximação com a Coréia do Norte, Vietnã, Cuba, Irã e Iraque. Sua postura tornou-se mais perceptível desde a nomeação de Evgueni Primakov para o posto de Ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia e, sobremaneira, desde o desentendimento havido entre a Rússia e os países-membros da Otan quanto às interpretações divergentes da intervenção humanitária da organização em Kosovo. Aos seus dirigentes russos nesse caso foi de dupla natureza: primeiro, pelo desprestígio causado pela ingerência do Ocidente na área considerada uma zona de interesse estratégico, devido ao alto grau de confiança mútua nas relações russas com o regime de Milosevic; segundo, pela desconsideração da política russa na região, cujos precedentes históricos recuam ao final do século XIX e estão relacionados com episódios da presença militar (na Romênia e na Bulgária) e econômica (na Iugoslávia) nos Bálcãs, povoados pelos povos eslavos. O ressentimento, portanto, era uma das principais razões para que os russos acrescentassem uma boa pitada de rapé nas relações com os países da Otan e os Estados Unidos, a partir de 1999, e começassem a explorar opções orientais. origem da proposta de uma nova política asiática da Rússia, definida em termos do famoso triângulo estratégico de Primakov "Moscou-Délhi-Pequim"4. A iniciativa diplomática do ex Primeiro ministro russo, um orientalista pela formação e pela vivência profissional, anunciada durante sua visita oficial à Índia, veio esbarrar contra uma série de fortes objeções e uma frieza de aceitação tanto dentro quanto fora do país, abalando fundamentos propostos para uma alternativa sólida na política externa russa. Em primeiro lugar, os interesses estratégicos e políticos da Rússia, da China e da Índia, de um modo geral, coincidindo em assuntos globais, não convergem em assuntos regionais ou divergem em assuntos concretos. Segundo, seus valores básicos civilizacionais, éticos e culturais são distintos. Terceiro, seus interesses econômicos nas áreas não conflitantes não são totalmente coincidentes.
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