Serviço Social

“Neste trabalho buscamos compreender os conceitos da “HUMILHAÇÃO SOCIAL” e da” DESIGUALDADE E A INVISIBILIDADE PÚBLICA SOCIAL” onde os autores dos temas estudados, buscaram compreender o assunto a partir de investigações e diálogos sobre diversas perspectivas, ao se darem conta de temas históricos nesta sociedade.

Partindo desses conceitos, destacaremos em nossas entrevistas relatos de humilhações, desigualdade e invisibilidade, até hoje vivenciadas por inúmeros trabalhadores.

Nossa escolha foi à classe de empregadas domésticas, onde o desejo não só delas, como de todos os demais trabalhadores está no desejo de gente que só quer se tornar gente

A humilhação social corresponde a um caso particularmente doloroso de angústia: um afeto mórbido derivado da exposição do homem pobre, as mensagens de inferioridade social. Mensagens que lhe são assiduamente dirigidas pelos outros e pela cidade, mensagens verbais e mudas: palavras ou circunstâncias públicas.

O sentimento da dignidade humana parece desfeito. Deixa-se espontâneo. É preciso um esforço de atenção para conservá-lo.

Um esforço nem sempre eficaz para o humilhado um cidadão que trabalha com gari nas ruas não e humilhado porque sente ou imagina sê-lo: sentimento e a e a imaginação estão fincados numa situação real de espoliação econômica e evitando o funcionário publico. No humilhado, a submissão e é que se torna espontânea. Diríamos melhor: torna-se automática, compulsiva. A humilhação crônica, longamente sofrida pelos funcionários que exercem seu serviço em praças é efeito da desigualdade politica que indica a exclusão recorrente de uma classe inteira de homens para fora do direito à igualdade.

A humilhação social é fenômeno ao mesmo tempo politico e psicológico. Na profissão pública dos garis, por exemplo, eles sofrem frequentemente o impacto de desprezos. Psicologicamente, sofrem com o tratamento de inferioridade, o que não deveria ocorrer, pois são mais vergonhosas pessoas que surgem as ruas do que as pessoas que se dispõem a fizer a limpeza dela.

Vivemos num mundo onde pessoas desprezam o funcionário publico, os tratam como se não fossem trabalhadores pelos simples fato de exercerem uma profissão que muitos acham ser uma profissão vergonhosa, para pessoas inferiores.

E por conta desse desprezo muitas vezes os funcionários são prejudicados, por pessoas que ao invés de manter a cidade limpa, sujam de “má vontade” para provocar quem apenas está fazendo seu trabalho.

Portanto, a sociedade tem que aprender a viver com a igualdade, para que ninguém seja julgado através de sua profissão, que o preconceito acabe para haver um fim para qualquer humilhação social.

A desigualdade e a invisibilidade Social na formação da sociedade Brasileira

Vivemos numa sociedade onde á pressa da vida cotidiana, todos andam correndo de um lado para outro, sem olhar dos lados, sempre com pressa para pegar o ônibus, atravessar a rua, sempre contra o relógio, sem ao menos pararmos para pensar ou refletir quantas pessoas, quantos profissionais dependem um do outro no dia-a-dia. Não notamos a figura do motorista e do cobrador do ônibus, do frentista do posto de gasolina, todos que estão de certa estão no anonimato e nem percebemos a importância delas.

A invisibilidade e a desigualdade na formação da sociedade Brasileira começam nos porões dos navios negreiros onde o negro ate hoje são discriminados e chamados de macacos num estádio de futebol.