Titulo Da Obra E Sua Importancia
Artigo: Titulo Da Obra E Sua Importancia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Norcesio • 12/9/2013 • 1.451 Palavras (6 Páginas) • 2.708 Visualizações
Introdução
No presente trabalho de investigação irei falar da biografia de alguns autores Moçambicanos, nomeadamente: Joao Dias, Augusto Conrado e José Albasine
Vida e obra de João Bernardo Dias (1926-1949
Acima : João Bernardo Dias (1926-1949). Dias morreu tragicamente jovem, enquanto estudava em Portugal, e seu único livro de contos foi publicado postumamente eratura moçambicana.
João Dias filho de Estacio Dias, prestigioso jornalista moçambicano “ o Brado Africano”, nasceu em Lourenço Marques ( Hoje Maputo), aos 25 de Maio de 1926, tendo falecido em Lisboa com apenas 23 anos de idade , ao 25 de Marco de 1949, no hospital de Rego, vitima de pneumonia.
Fez o ensino primário e secundário na cidade de Lourenço Marques tendo posteriormente frequentado Faculdade de Direito em Coimbra, onde viveu cerca de 3 anos. No ano da sua morte encontrava-se matriculado na Faculdede de Direito em Lisboa.
Deixou inéditos um cojunto de 13 textos editados em 1952 em Lisboa, com prefácio de Orlando Albuquerque, que com Alga Lara e Vítor Evaristo procederam a sua organização.
João dias foi desde 1ª Hora um dos entusiasta elementos “Moçambicanos Metrópole” componente de “conjunto ” e, colaborador de vários jornais e revistas, tanto do continente como do ultramar.
Dedicou-se a critica cinematográfica, ao conto e ao jornalismo, tendo deixado colaboração dispersa , quer pela impressa moçambicana como itinerário Lourenço Marques Guardian, agora; quer em Portugal : vértice , Gazeta de Coimbra , Vila Latina, Meridiano.
Na bandana da 1ª edição “Godido e outros Contos” Lê -se:
“ A morte surpreendeu-o quando o seu espírito começava a ter aquela maturidade e consciência social e humana que nos fazia esperar dele uma obra digna dos ideais porque pugnou”.
Após a independência de Moçambique, a editora Portuguesa “ edições 70 ”, pretendeu reeditar “ Godido e outros contos” , tendo chegado a solicitar a Manuel Ferreira um prefacio para o efeito ,contudo esse projecto não chegou a realizar-se , tendo a 2ª edição dos testos de João Dias, sido editado pela AEMO , em 1988, com prefacio de Cyprian Kwilimbe, sem quaisquer notas explicativas . Como já foi referido, João Dias morreu muito jovem, como escritor constituía uma promessa, não tendo sequer terminado os testos publicados, Manuel Ferreira afirma no seu prefácio escrito: “ a uma certa maturidade se juntara o facto de se tratar de uma obra prostima, havendo o autor perdido a oportunidade para revela definitivamente e selecciona-la ao seu gosto e intento.
Já em Portugal João Dias abandonou Coimbra indo fazer-se em Lisboa, para fugir ao ambiente “sufocantes “ de Coimbra, pois acreditava que em Lisboa, que a dispersão dos estudantes seria maior, e ele passaria despercebido.
Tal como aconteceu foi humilhado quando procurava quarto para arrendar, foi humilhado por prostitutas que o beliscava dizendo que “beliscar um negro dava sorte nos negócios” , parecia que esse comportamento racista contra o negro era generalizado, motivado por um proceder social do branco em relação ao negro, que como sabemos estava na base da colonização.
A família de João Dias pertencia “a pequena Burguesia” da época, tendo tido, por isso, um estatuo privilegiado . mas era a sensibilidade de João Dias a sua maneira de estará no mundo de o ver , que não o permitia aceitar a ordem colonial imposta pelo regime colonial. É este clima ideológico que torna João Dias Amargo, E por isso mordaz nas suas escritas ao sistema e a sociedade colonial.
Foram as condições sociais que positivamente, o demoliram. O livro” Godio e outros contos” , podem ser entendidos como , resultado dessa vivencia .
Embora grande parte do escrito sobre ele é semi-popular, Dias atraiu uma pequena quantidade de atenção académica, tanto em Moçambique e noutros países.
Resumo do Godido de João Dias
"Godido", de João Dias, é considerado um dos primeiros contos moçambicanos a denunciar a exploração
do colonizado (negro) pelo colonizador (branco) e se tornou fonte de inspiração para os
poemas "Rumo" (1951), da angolana Alda Lara, e "Godido" (1952), da moçambicana Noémia de
Sousa. Os poemas se diferenciam do conto, para além da forma, à medida que apresentam dois sujeitos
poéticos femininos e estes dialogam com a personagem central do texto de João Dias, Godido,
incitando-a a insistir na caminhada em busca do próprio espaço na sociedade. Partindo de tal
dado e considerando, ainda, a situação de "duplamente colonizada" (BONNICI, 2000) atribuída à
mulher, pretendemos, nesse trabalho, analisar como os discursos dos sujeitos poéticos presentes
nos referidos poemas se articulam com uma proposta de ação em que o objetivo é a conquista de uma identidade feminina.
Vida e obra de Augusto Corando
Augusto C. Adonis de Conrado, possivelmente tenha nascido em Inhambane a 6 de Junho de 1904 sendo que ,dos seus progenitores ,sabe-se apenas o nome da sua mãe ,Maria Francisca Olga Ismalia Mendes Dias de Conrado. Terá vivido em Lourenço Marques, actual Maputo e frequentado o curso de enfermagem e relacionado com figuras ligadas ao Maio cultural suburbano, tais como: Jorge José Albasini, Luis Pimentel, Jorge Justino
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