Épocas literárias - Naturalismo e Realismo

Realismo

e

Naturalismo

Nomes: Pâmela Regina da Silva Santos; Mariana Machado

Matéria: Língua Portuguesa

Assunto: Épocas literárias- Naturalismo e Realismo

Professora: Gorette

Sala: 3 C

Escola: E.E.Prof José Aylton Falcão

O Realismo aconteceu na segunda metade do século XlX.

A revolução francesa foi seguida por uma reação absolutista e depois disso a burguesia liberal se consolidou como classe dominante do Velho Mundo. O dinamismo que passou a marcar a vida cotidiana afetou as pessoas e a artesão, que acabou por refletir esse momento histórico.

Alguns dos principais representantes são:

• Gustave Flaubert
• Jules Verne
• Eça de Queirós
• Machado de Assis

Na literatura o Realismo reagiu contra os excessos do lirismo e da imaginação,  tão prezados pelo Romantismo, produzindo obras literárias baseadas no cientificismo, na observação e na análise cuidadosa.

Características :

• Idealismo reformador;
• Atenção ao presente;
• Objetividade;
• Temas cosmopolitas;
• Espírito científico;
• O mundo como ele é;
• Rigor formal.

Na Literatura portuguesa :

O impirismo  (filosofia que baseia suas verdades na experiência e na observação) e o positivismo   (doutrina que também valoriza a experiência) marcaram esse período.

Os autores realistas escreviam como cientistas: observavam a realidade e retratavam-na fielmente, sem que sua subjetividade interferisse. A realidade, para os realistas, é baseada em leis naturais, atitude que levou ao Naturalismo, que não foi uma escola literária propriamente dita, mas o Realismo levado ao extremo, vendo o homem totalmente condicionado às leis biológicas. O realismo terminou em 1980, quando o Simbolismo foi introduzido, mas foi atuante até pelo menos 1915.

Alguns dos principais autores realistas portugueses  são:

• Antero de Quental
• Cesário Verde
• Gomes Leal

Antero de Quental

Nasceu em 1842, e faleceu em 1891.Formado em Direito, as ideias liberais que abraçou entraram em confronto com a formação católica que recebeu.

Ideal

"Aquela, que eu adoro, não é feita

De lírios nem de rosas purpurinas,

Não tem as formas lânguidas,  divinas

Da antiga Vênus de cintura estreita...

Não é a Circe, cuja mão suspeita

Compõe filtros mortais entre ruínas,

Nem a Amazona, que se agarra às crinas

Dum corcel e combate satisfeita...

A mim mesmo pergunto, e não atino

Com o nome que dê a essa visão,

Que ora amostra ore esconde o meu destino...

É como uma miragem que entre vejo,

Ideal, que nasceu na solidão,

Nuvem, sonho implacável do Desejo..."

                                                             (Antero de Quental)

Na Literatura Brasileira

No Brasil, essa ideias coincidiram com vários eventos que prenunciaram o fim do escravismo e do regime imperial: o desenvolvimento da economia cafeeira, o crescimento de classes médias urbanas e os conflitos cada vez mais acirrados entre abolicistas e republicanos.

O Realismo caracterizou-se pelo cientificismo, pela retratação das personagens a partir das motivações externas ou internas, fidelidade à realidade, linguagem simples e precisa,  descrição detalhista, foco narrativo em seu próprio tempo e espaço historicos.

No Realismo de vertente realista destacamos Machado de Assis  e Raul Pompeia.

Machado de Assis

Nasceu em 1839 e faleceu em 1908. Iniciou a carreira literária com poemas e crônicas, partindo depois para teatro, contos e romances.

Memórias Póstumas de Brás Cubas