Ética e relações humanas
Por: edersonsv • 7/4/2016 • Pesquisas Acadêmicas • 1.620 Palavras (7 Páginas) • 199 Visualizações
Atividade
Questões
Bloco de questões sobre Percepção, Atitude e Personalidade.
- Qual a importância de se estudar a percepção social (ou cognição social) para as diversas situações sociais que vivenciamos em nosso cotidiano e, especificamente, no ambiente organizacional, em nossas relações de trabalho? O individuo assume e mantém certas formas de comportamento baseado nos conceitos de sensação e percepção, a sensação são os estímulos físicos dos sentidos: visão, audição, olfato, paladar e o tato, e o como os indivíduos reagem a esses estímulos é a definição de percepção. E cada indivíduo reage de maneira diferente aos estímulos do meio em que vive. Ao estudarmos sobre a percepção social, estamos compreendendo os diversos comportamentos dos indivíduos em diferentes situações sociais, como exemplos, podemos citar: o modo de interagir do indivíduo no âmbito familiar com seus filhos e esposa ( o agir será mais descontraído, informal), que é diferente do modo de agir no ambiente de trabalho ( nesse local sua postura será mais cautelosa, centrada, ponderada, formal).
A percepção social é o processo que está na base das interações sociais e consiste na formação de impressões acerca dos outros. O modo como percebemos as situações sociais e o comportamento dos outros orienta o nosso próprio comportamento. A percepção social está muito relacionada com os grupos sociais, com o contexto social em que a pessoa está inserida. Sendo assim essa percepção do meio em que vivemos vai influenciar diretamente no nosso comportamento no ambiente de trabalho e nas relações interpessoais que vamos construir nesse meio.
2 – O que é a personalidade? Quais seriam os fatores que possibilitam sua estruturação no ser humano?
Personalidade é o que caracteriza o indivíduo, assim a nossa forma de pensar, agir, sentir, ou seja, a similaridade das reações que uma pessoa tem em diversas situações forma a personalidade de cada um.
Embora algumas teorias sugiram que nossas personalidades estão praticamente formadas aos seis anos de idade, outras opiniões do desenvolvimento da personalidade defendem que há períodos críticos ao longo de toda a fase adulta. Assim, a personalidade continua a ser alterada à medida que deparamos com diversas experiências na vida, é um processo gradual, complexo e único de cada indivíduo. Em suma a personalidade é um processo ativo e que intervém em diferentes fatores. Os fatores que influenciam a personalidade são três, eles são relativamente interligados, embora a influência desses fatores seja diferente nos diferentes indivíduos e nas diferentes fases da vida, são eles: A) influências hereditárias: O padrão genético estabelecido no momento da concepção influencia as características da personalidade que um indivíduo desenvolverá. E na determinação do temperamento estão as variações individuais do organismo, concretamente a constituição física e o funcionamento do sistema nervoso e do sistema endócrino, que são em grande parte hereditários; B) o meio social: desempenhando um papel determinante na construção da personalidade, a interação dos sistemas da vida como a família, escola, grupo de amigos, são importantes na formação da mesma. A família é muito influenciável principalmente nos primeiros anos de vida, o tipo de ambiente e clima em que se vive também dá a sua contribuição no desenvolvimento da personalidade; C) experiências pessoais: Ao longo de toda a vida decorrem acontecimentos que marcam a personalidade de quem os vivem, experiências boas ou ruins, o que importa é a forma como representamos essas experiências e o modo como conseguimos ou não superá-las e integrá-las na nossa vida são o reflexo de uma personalidade.
3 – O que é a atitude e quais seriam suas características?
As atitudes podem ser definidas como uma predisposição a reagir a um estímulo, de maneira positiva ou negativa. Se uma atitude efetivamente produz certo comportamento depende de diversos outros fatores tais como pressões da família e de colegas, experiências profissionais passada e presente, e as normas do grupo. A atitude tem quatro características básicas: direção, intensidade, saliência e diferenciação. A direção de uma atitude é favorável, desfavorável ou neutra. Podemos gostar, não gostar ou ser neutros em relação a algo. A intensidade de uma atitude se refere à força do componente afetivo, de um modo geral, quanto mais intensa uma atitude, mais ela tenderá a gerar comportamentos consistentes. A saliência se refere à importância percebida da atitude. Finalmente as atitudes não existem num vácuo. Elas são parte de uma mistura inter-relacionada de crenças, valores e outras atitudes. As atitudes que contam com um grande número de crenças, valores e atitudes que as sustentam são altamente diferenciadas; aquelas baseadas em poucas crenças, valores e atitudes são pouco diferenciados. Há diversos processos através dos quais as atitudes são adquiridas: a) pelos resultados de nossas próprias experiências; b) nossas tendências e preconceitos perceptivos; c)nossas observações das reações de uma outra pessoa a uma situação específica; d) nossa observação dos resultados das experiências de outra pessoa; e e) instruções verbais sobre as respostas apropriadas a um certo estímulo e as características deste. Embora algumas atitudes sejam adotadas no início da vida (por exemplo, aprendidas da nossa família ou ambiente cultural), a maioria delas e gradualmente desenvolvida ao longo do tempo através de experiências vividas e observações.
4 – Descreva o que seria a teoria da Dissonância Cognitiva
Trata-se da percepção da incompatibilidade entre duas cognições diferentes, onde "cognição" é definido como um qualquer elemento do conhecimento, incluindo as atitudes, emoção, crenças ou comportamentos. A dissonância ocorre a partir de uma inconsistência lógica entre as suas crenças ou cognições (por exemplo, se uma ideia implicar a sua contradição). A consciência ou a percepção de contradição pode tomar a forma de ansiedade, culpa, vergonha, fúria, embaraço, stress e outros estados emocionais negativos.
A teoria da dissonância cognitiva afirma que cognições contraditórias entre si servem como estímulos para que a mente obtenha ou produza novos pensamentos ou crenças, ou modifique crenças pré-existentes, de forma a reduzir a quantidade de dissonância (conflito) entre as cognições.
Em defesa ao ego, o humano é capaz de contrariar mesmo o nível básico da lógica, podendo negar evidências, criar falsas memórias, distorcer percepções, ignorar afirmações científicas e até mesmo desencadear uma perda de contato com a realidade (surto psicótico).
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