1.1 MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS À GESTÃO EMPRESARIAL

1.1 MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS À GESTÃO EMPRESARIAL

a) Medidas Descritivas – têm o objetivo de reduzir um conjunto de dados numéricos observados a um pequeno grupo de valores que deve fornecer toda a informação relevante a respeito dos referidos dados. São funções de valores observados, podendo ser classificados em:

I. Medidas de Tendência Central; em diversas situações importantes, indicam um ponto central onde está localizada a maioria das observações;

II. Medidas de Dispersão; informam sobre a variabilidade dos dados;

III. Técnicas de Amostragem Probabilística; por seguir as leis estatísticas, permite a expressão da probabilidade matemática, ou seja, de se encontrar na amostra as características da população.

As amostras por probabilidade são amostras em que os componentes são extraídos da população de acordo com probabilidades conhecidas. O mecanismo de probabilidade pelo qual os componentes são selecionados é especificado antes de iniciada a amostragem e não deixa ao investigador qualquer margem para decidir que itens da população devem ser incluídos na amostra (MERRILL; FOX, 1977).

b) Números-Índices; é o resultado do encadeamento de variações percentuais ao longo do tempo de alguma coisa que se queira medir, são bastante utilizados porque facilitam o cálculo de variações percentuais acumuladas entre determinados períodos do tempo. Eles têm base igual a 100 em algum período e a partir daí basta aplicar a variação percentual obtida no mês seguinte sobre o número-índice do mês anterior.

A fórmula de cálculo do Número-índice é:

Valor da variável na data considerada * 100

Valor da variável na data base

Deflação de Dados

Significa uma redução não generalizada e não contínua dos preços de alguns bens e serviços no mercado. Tal como a inflação, a deflação é medida como a taxa de variação do Índice de Preços no Consumidor (IPC). Podemos dizer que a deflação nada mais é do que uma "inflação negativa", tendo como causa recessões econômicas e restrições da procura, da produção/oferta e do emprego.

Ao contrário do que se pensa, havendo uma deflação, o consumo não tende a aumentar - pois, se os consumidores estiverem na expectativa de que os preços continuarão a descer, adiarão as suas compras, levando a uma quebra do consumo e consequentemente das receitas das empresas. A longo prazo, esta situação poderá originar uma espiral de recessão com graves consequências para a economia.