A Análise de Processo Produtivo

SENAC

FELIPE HENRIQUE LIMA DOS SANTOS

ATIVIDADE 1

Análise de Processo Produtivo

Identificação de Riscos

Salvador – Ba        

2021

Passo 1: preencha a tabela de acordo com os fatores de risco apresentados no processo descritivo da empresa. Veja o exemplo na cor azul.

1. Separe os fatores de risco conforme sua classificação e indique os setores nos quais esses riscos ocorrem.
2. Identifique a existência de limites de tolerância e indique o valor deles quando pertinente.

• Para os fatores de risco químicos, procure pelo nome da substância. Por exemplo, para “vapores de tolueno” procure por “tolueno”.
• Caso o limite de tolerância exista, mas haja necessidade de mais dados para determiná-lo, marque como ND (não determinado).
• Se um limite não existir na NR-15, marque como NA (não aplicável).

1. Indique o tipo de monitoramento para cada fator de risco com base na existência ou não de um limite de tolerância.

IDENTIFICAÇÃO DE FATORES DE RISCO
EMPRESA	Metalúrgica 05 rodas
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS:	Administrativo (05) Soldagem (06) Corte (04) e Pintura (02)
Classificação do fator de risco	#	Fator de risco	Setores	Limite de tolerância (NR-15)	Tipo de monitoramento (qualitativo ou quantitativo)
FÍSICO	1	Calor	Soldagem	ND	Quantitativo
2	RUÍDO INTERMITENTE	Soldagem / Corte / Pintura	85 db / 8h	Quantitativo
3	VIBRAÇÃO DO CORPO INTEIRO	Soldagem / Corte	Condição insalubre, caso seja superado o limite de exposição ocupacional diária a VWB correspondente a um valor de aceleração resultante de exposição normalizada a (aren) de 5m/s2.	Quantitativo
4	VIBRAÇÃO DE MÃOS E BRAÇOS	Soldagem	Caracteriza-se a condição insalubre caso sejam superados quaisquer dos limites de exposição ocupacional diária a VCI: a) valor da aceleração resultante de exposição normalizada (aren) de 1,1 m/s2; b) valor da dose de vibração resultante (VDVR) de 21,0 m/s1,75.	Quantitativo
5	RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE - ULTRAVIOLETA	Soldagem	NA	Qualitativa
QUÍMICO	1	FUMO DE COBRE	Soldagem	ND	Qualitativo
2	FUMO DE CROMO VI	Soldagem	ND	Qualitativo
3	FUMO DE FERRO	Soldagem	ND	Qualitativo
4	FUMO DE MANGANES	Soldagem	1mg/m3	Quantitativo
5	GÁS DIOXIDO DE NITROGENIO	Soldagem	4ppm - 7mg/m3	Quantitativo
6	GÁS OZÔNIO	Soldagem	0,08ppm - 16mg/m3	Quantitativo
7	Vapor de 2-butoxietanol	Pintura / Corte	39ppm – 190mg/m3	Quantitativo
8	Ácido fosfórico (líquido)	Pintura / Corte	nd	Qualitativo
9	Vapor de tolueno	Pintura	78ppm - 290mg/m3	Quantitativo
10	Vapor de xileno	Pintura	78ppm - 340mg/m3	Quantitativo
11	Névoa de cromato de zinco	Pintura	Nd	Qualitativo
12	Vapor de 2- butonol (Alcool sec- butílico)	Pintura	115ppm – 350mg/m3	Quantitativo

Passo 2: indique formas de controle possíveis para os fatores de risco, conforme tabela a seguir.

1. Considere apenas a exposição do trabalhador envolvido na atividade.
2. Cite pelo menos uma forma de controle em cada célula.
3. Os controles marcados com “***” não devem ser preenchidos.

Forma de controle

Fator de risco

Controle na fonte

Controle na trajetória

Controle no receptor

Calor

***

Instalação de equipamentos de troca de calor como exautores e, ou, instalação de refrigeradores e Climatizadores.

Limitação de tempo de exposição, fardamento com cores claras e com sistema de ventilação. Treinamento e exames médicos periódicos aos colaboradores.

Ácido fosfórico (líquido)

Local ventilado, recipiente bem vedado, controle rigoroso de entrada e saída, descarte correto do recipiente. Substituição de produtos tóxicos ou nocivos (Se for possível).

Ambiente com ventilação adequada, aplicação de exautores.

Uso de EPIs (Máscara com filtro, luvas de borracha, óculos e vestimenta adequada). Uso de botas.

Gases e fumos do processo de solda

***

Ambiente com ventilação adequada, aplicação de exautores nos setores, afim de ter uma melhor dissipação dos gases.

Uso adequado dos EPIS (mascaras com filtro mecânico), vestimenta completa, afim de evitar contato com a pele. Limitação do tempo de exposição, Treinamento e exames médicos periódicos aos colaboradores.

Névoas e vapores do processo de pintura

Adoção de equipamentos eficientes e tecnológicos como pistolas (LVLP). Substituição do produto tóxico se for possível.

Ambiente com ventilação adequada, aplicação de exautores. Mudança no processo de produção (Pintura por imersão) se for possível e viável.

Uso adequado dos EPIS, vestimenta completa, afim de evitar contato com a pele. (Máscara com filtro, Avental óculos de proteção e luvas)

Radiação não ionizante – UV

***

***

Enclausura mento das fontes, Uso de Barreiras, Sinalização, exames médicos, EPis (óculos com lentes filtrantes), Treinamentos e blindagem.

Vapor de 2 – butoxietanol

Substituição de produtos nocivos ou tóxicos (se for possível).

Ambiente com ventilação adequada, aplicação de exautores. Implantação de ventilação diluidora.

Uso adequado dos EPIS (mascaras com filtro químico), vestimenta completa, afim de evitar contato com a pele.

Vibração de corpo inteiro

Adotar empilhadeira mais eficientes e ergonômicos. (Assento com regulagem a ar).  Manter os equipamento em bom estado de uso. Calibração dos pneus, cabine com suspenção.

***

Limitar o tempo de exposição, aplicar o rodízio de colaboradores. Uso de EPIs que isolam a transmissão da vibração. Treinamento e exames periódicos.

Vibração de mãos e braços

Adotar esmerilhadeira mais eficientes e ergonômica. Manter os equipamento em bom estado de uso (manutenção periódicas). Usar ferramentas antivibratórias.

***

Reduzir área de contato, Isolar a vibração, Adaptar a postura, Uso de EPIs (luvas antivi-bração). Respeitar os intervalos para uso. Limitar o tempo de exposição, aplicar o rodízio de colaboradores. Treinamento e exames periódicos.

Ruído intermitente (analise de forma geral)

Substituição de equipamentos (menos ruidoso), Readequação no uso das máquinas (Evitando o uso ao mesmo tempo). Plano (Execução de ajustes periódicos na estrutura dos equipamentos).

***

Utilização de EPIs (protetor auriculares), exames médicos periódicos e limitação de tempo de exposição.

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