A Auriculoterapia e Complicações Pós Operatórias

Auriculoterapia

A auriculoterapia é uma excelente técnica complementar para os tratamentos estéticos, realizada por meio da estimulação de pontos reflexos específicos no pavilhão auricular (orelha). É um procedimento bem eficaz, porque proporciona um tratamento rápido, teoricamente simples, econômico, prático e sem efeitos colaterais. Proporciona o equilíbrio energético do corpo através do uso de técnicas de reflexologia auricular baseadas nos conhecimentos da Medicina Tradicional Chinesa (MTC). Além disso é indicada para quem quer manter o tratamento em casa e podendo o paciente pressionar as esferas e assim potencializar o efeito. Por meio da auriculoterapia podemos avaliar e tratar desequilíbrios que podem causar as mais variadas disfunções ou doenças, muitas vezes antes mesmo destas surgirem.

As orelhas possuem pontos ou áreas de reflexo que correspondem a todos os órgãos e funções do corpo, e quando estes são estimulados por sementes fixas por um pequeno esparadrapo, o cérebro recebe um impulso que desencadeia uma série de fenômenos físicos, relacionados com a área do corpo, produzindo a cura.

A auriculoterapia, propicia excelentes resultados em relação ao tratamento de disfunções como cefaleias, estresse, depressão, ciatalgia, hipertensão, tabagismo. Na estética, pode ser utilizada no tratamento de acne, verrugas, psoríase, dermatite de contato, dermatite seborreica, alopecia, vitiligo, herpes zoster entre outras (GARCIA, 2006). Além disso, é muito utilizada no auxílio do emagrecimento.  O procedimento é baseado em gerar equilíbrio físico, energético e emocional. Por meio do emprego de sementes em pontos estratégicos localizados na orelha, a auriculoterapia diminui a ansiedade, assim, controlando a compulsão por comer (DOMINGO, 2011).

Para o estimulo do emagrecimento, a auriculoterapia usa pontos, como: estômago, intestinos, pontos da fome, sede e vicio, retenção de líquidos, ansiedade, estresse, estimulando estes pontos gera uma ação na perda de peso. (Garcia, 1999; Dal Mas & Walter,2005).

Complicações pós-operatórias

As cirurgias plásticas são frequentemente procuradas por pessoas que buscam modificar uma determinada região do seu corpo para fins estéticos, de autoestima e saúde. Segundo o levantamento de 2018 da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), 70% das cirurgias plásticas são realizadas por mulheres como a abdominoplastia, lipoaspiração e mamoplastia redutora.

Como complicações pós-operatórias, podem ocorrer a presença de edemas, dor, queloide, flacidez, fraqueza muscular e cicatrizes hipertróficas, para evitar ou amenizar a realização de tratamentos estéticos como a Drenagem Linfática Manual (DLM) no pré e pós-operatório são indispensáveis, principalmente no pós. (SOUZA, 2021).

É de fundamental importância que o esteticista tenha um amplo conhecimento em anatomia e fisiologia para a realização dos procedimentos pós cirúrgicos. Além de entender cada tipo de cirurgia para que possa atuar de maneira eficiente em conjunto com o cirurgião responsável, realizando-os somente com a liberação medica (ZANELLA, 2011).

        A drenagem linfática é um procedimento que trabalha o sistema linfático, que faz com que haja uma melhora na circulação dos líquidos acumulados e levando as toxinas para serem absorvidas pelo organismo (MATOSO; BENATI, 2019).

Além disso, existe uma diferença entre a drenagem linfática manual clássica e a de pós-operatório. A clássica acontece através da realização de manobras em direção aos linfonodos, que são filtros que levam novamente as substâncias filtradas para o sistema sanguíneo. Todavia, a drenagem linfática manual realizada no pós-operatório é realizada de maneira inversa, por conta do bloqueio dos vasos linfáticos devido a cirurgia (MATOSO; BENATI, 2019).