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A CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA FÍSICA

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Por:   •  12/5/2014  •  1.489 Palavras (6 Páginas)  •  334 Visualizações

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A deficiência em um modo geral promove dificuldades aos portadores e familiares. Uma das maiores dificuldades é o preconceito e a inclusão dele na sociedade.

A deficiência pode ter várias etiologias, entre as principais podem-se destacar as decorrentes de fatores genéticos, complicações na gestação, doenças infantis e acidentes.

O objetivo desse estudo é a preocupação em incluir de forma leal e justa as crianças portadoras de deficiência, oferecendo oportunidades e principalmente condições para que se tornem cada vez mais independentes. Incluindo também os responsáveis para que se depare com as problemáticas diárias desses deficientes.

Expor As dificuldades das crianças portadoras de deficiência física na sociedade, quanto à desigualdade, a descriminação, a exclusão, a violência.

Identificar os direitos, as conquistas, a inclusão.

Apresentar atitudes e os papéis da escola, dos pais, da sociedade e dos governantes.

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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 SINAIS PARA IDENTIFICAR A CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA FISÍCA

A criança com deficiência física demonstra inúmeras dificuldades, entre elas a de controlar os movimentos do corpo e realizar ações simples como, por exemplo, andar, comer, rolar, pegar objetos, vestir-se, manter-se sentada ou em pé.

Pode-se destacar abaixo alguns sinais para identificar a deficiência física, conforme o site www.infanciasaldavel.net:

• Alterações no tamanho da cabeça

• Expressão facial incomum

• Deformidades e malformação

• Músculos enrijecidos ou pensos, com dificuldades para contrair

• Dificuldades para movimentar a cabeça, o tronco e os membros superiores e inferiores

• Dificuldades de sugar, mastigar, engolir e até respirar

Devido a todas essas dificuldades, pode-se facilitar a movimentação destas crianças oferecendo rolinhos, almofadas ou cadeiras adaptadas, e com isso lhes favorecer uma postura adequada e mais conforto.

2.2 ALGUNS DIREITOS DOS PORTADORES

Segundo o Princípio V da Declaração Universal dos Direitos da Criança que foi proclamada pela Resolução da Assembleia Geral 1386 (XIV), e aprovada por unanimidade em 20 de Novembro de 1959, pela Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), assegura que:

Toda a criança física ou mentalmente deficiente ou aquela que sofrer de algum impedimento social deve receber o tratamento, a educação e os cuidados especiais que requeira o seu caso particular (Declaração Universal dos Direitos das Crianças,1959).

Já no artigo primeiro da Declaração Universal dos Direitos do Homem, nos diz que “todos os seres humanos são livres e iguais em dignidade e direitos”. Assim todos nós devemos assegurar que as pessoas com deficiência desfrutem de todos os direitos declarados nas constituições nacionais.

De acordo com a Lei nº 7.853 de 24 de Outubro de 1989, Art. 1º assegura que:

Ficam estabelecidas normas gerais que asseguram o pleno exercício dos direitos individuais e sociais das pessoas portadoras de deficiência, e sua efetiva integração social, nos termos desta Lei. (Coletânea de Leis e resoluções, 2008-2011, p.613)

Todas as crianças deficientes precisão de muita atenção, amor, carinho e brincar com outras crianças para que possam melhor se desenvolver. Seus pais devem conhecer os seus direitos e lutar por eles. Conhecer outras famílias que tenham a mesma situação para que troquem experiências. Tudo isso para um melhor bem estar dessa criança.

2.3 DESIGUALDADES NA EDUCAÇÃO

Segundo relatório do UNICEF sobre a situação da infância e da adolescência brasileira divulgado em Brasília no dia 9 de Junho de 2009 revela que:

Há muitos obstáculos físicos e sociais que impedem o livre acesso das crianças com deficiência à escola e à educação inclusiva. Os dados do Censo Escolar 2007 confirmam essa dificuldade: enquanto 70,8% cursam o Ensino Fundamental, apenas 2,5% estão no Ensino Médio. O número de estudantes nesse nível de ensino é muito mais baixo do que na educação de jovens e adultos (11,2%). Por exemplo, há poucas escolas de Ensino Médio que oferecem atendimento e salas de recursos aos estudantes com deficiência. (Relatório UNICEF, 2009)

E necessário que as instituições de ensino modifiquem suas estruturas físicas e seus serviços, abrindo espaço para que os portadores de deficiência possam se adaptar e poder interagir naturalmente com os outros alunos. Assim o portador de deficiência poderá ser vistos pelo seu potencial, sua inteligência e habilidades sem nenhum tipo de discriminação.

2.4 A INCLUSÃO NA ESCOLA

A proposta da inclusão de alunos com necessidades especiais é hoje garantida pela legislação educacional brasileira. Um dos projetos que ganha destaque na inclusão é o “Inclusão às avessas”, do CIAN (Centro Israelita de Apoio Multidisciplinar).

O projeto aposta na diversidade humana, colocando crianças sem deficiência em um mesmo ambiente, como afirma o psicólogo do CIAN Cristiano Pedroso "procuramos ver o que elas precisam como está o desenvolvimento de cada uma, qual são os potenciais e o que podemos fazer para ajudá-las. Respeitando sempre as suas particularidades"

2.4.1 O PAPEL DO PROFESSOR

O professor é peça fundamental na educação do portador de necessidades especiais. E por tanto deve tornar o processo de aprendizagem o mais natural possível. Buscar conhecer e identificar o nível de conhecimento de cada um dos seus alunos para que possam se igualar aos demais alunos da turma, mesmo entendendo que o seu ritmo é mais lento.

O professor precisa entender que nem todos aprendem da mesma maneira, ele deve ser o mediador, buscar a partir de estudos e conhecimentos o caminho para o crescimento e capacidade desses alunos.

2.5 A EXCLUSÃO

Mesmo que hoje as crianças portadoras de deficiência já não mais pereçam e nem sejam sacrificadas e que o mundo pareça mais

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