A Cabana; O best Seller que divide opiniões

                 A Cabana; O best Seller que divide opiniões

                                                            Por Taiane Pereira dos Santos

      Chegou no dia 06 de abril, as telonas brasileiras, a adaptação para o cinema do livro americano, que se tornou um dos mais vendidos segundo o jornal The New York Times,  A Cabana (The Shack) , de Willian Paul Young, é uma trama, em que o personagem principal, Mackenzie, sofre com vários traumas de infância, que não foram bem superados, tem muito rancor guardado em seu coração,  E tudo isso volta à tona, quando ele sofre mais um enorme trauma, durante um passeio de férias, sua filha mais nova Missy, some, e ao chegar numa Cabana abandonada,  tudo indica que lá ela foi violentada e morta, apesar de seu corpo não ser encontrado, tornando-se a quinta vítima de  um maníaco infantil.

         Á partir daí, seu rancor antes guardado se torna visível, Mackenzie se isola cada vez mais da família, dos amigos, se revolta com Deus, até que recebe um convite que o intriga, um convite de Deus, para passar o fim de semana na Cabana em que tudo ocorreu. Lá ele vive várias experiências com Papai, Jesus e Sarayu (espirito de Deus), mais livre de intervenções e preceitos religiosos, isso o ajuda a perdoar tudo desde a sua infância, até o que houve com MIssy.  

         Acredito ser uma boa reflexão para compreendermos como superar dificuldades e traumas na vida, tem um tom crítico a atitude humana, com relação a suas reações perante a elas. Mackenzie é a representação mais clara da humanidade, contrapondo-se com Papai, Jesus e Sarayu.

       Enquanto Mackenzie, coloca seu egoísmo, seus traumas, todo o sofrimento acima de tudo, se dando o direito de julgar, condenar a humanidade, aprende com Papai, Jesus e Sarayu, O amor incondicional, sem reservas, capaz de perdoar, amando o ser humano, superando qualquer adversidade, Mackenzie aprende vivendo com cada um deles momentos de intimidade e amor, ensinamentos valiosos, aprende o que Deus (Papai)  almejou para sua vida, e compreende que o que houve com Missy, não foi obra sua, e sim do mal.

Posso concluir, que esse filme nos faz pensar na questão, quem é Deus para mim? E como agimos perante a dificuldades que a vida nos traz? muitas vezes, chegamos a resposta que  agimos como Mackenzie, em vez de buscar superar, nos fechamos em nós mesmos, culpando os outros , quando o certo a se fazer, é continuarmos tentando e melhorar, mais também há muitos exemplos que surpreenderam e superaram tudo isso, como ele mesmo na trama, mais há pessoas que superam, até sem todas as experiências com Deus citadas no livro e no filme, Outro Ponto positivo é que não há interevenção religiosa, mais há um respeito a crenças de todos.

Recomendo a leitura e assistir o filme, se justifica o sucesso.