A China

A China, é considerada como a próxima superpotência mundial, já ameaça alguns setores dos Estados Unidos. A China possui hoje mais 300 milhões de habitantes que falam ou estão estudando inglês, isso corresponde ao equivalente a toda população americana no mundo, diz o sócio da Pamir Law Group, Nicholas Chen. Esse esforço da China em formar pessoas quem falam o Inglês, tem como objetivo facilitar o investimento estrangeiro no país, daí uma de suas qualidades.

Mesmo sendo considerado um dos países com a mais alta taxa de investimento estrangeiro, segundo pesquisa do Banco Mundial, Doing Business, sobre a abertura de empresas em vários países do mundo “[...] o país precisa melhorar, caso queira ter um ambiente mais adequado para atração de novos investimentos” isso segundo: <http://portugues.doingbusiness.org/Reports>. Acesso em: 21 out 2012.

Outro fator é a facilidade que se tem em conseguir um visto, seja ele, de turista L, que não precisa necessariamente ser para fins turísticos, ou visto F para negócios, esse apenas precisa ter um convite de um sócio ou contato na China, ou o visto Z, para residência, mas esse já esta relacionado a uma criação de uma empresa ou instituição na China. Porém na China podemos estabelecer-nos na forma de Escritório de Representação ou WOFE, essas são as mais utilizadas. Existem também Consulting Offices, nessa é preciso ter paciência, pois pode demorar mais de um ano.

O capital das empresas investidas na china deve ser registrado em um banco Chinês, exemplo: capital de 3 milhões, o capital registrado deve ser de pelo menos 70%, com um mínimo de RMB 30 mil (US$ 3.700,00).

Segundo o China Law Blog, a empresa investidora precisa fornecer documentação do país de origem, para comprovar que está legalmente estabelecida e evidência das credenciais da pessoa que vai representá-la no processo de abertura da empresa e também deve fornecer documentação que comprove a adequação de seu capital no país de incorporação da empresa, como: 1) Artigos de incorporação ou equivalente (cópia); 2) Licença para operar, local e nacional (cópias); 3) Certificado de status(original); 4) Carta do banco atestando a solidez financeira e status da conta bancária (original); 5) Descrição das atividades empresariais do investidor, junto com material disponível como relatório anual, folhetos, websites, etc.; 6) Tradução dos documentos ou de um sumário para o chinês.

Quando falamos sobre mão de obra na China, pensamos em trabalhadores desprotegidos de leis trabalhistas. De fato, isso acontecia, mas em 1º de janeiro de 2008, foi instaurados leis mais favoráveis aos trabalhadores chineses, como por exemplo: a formalização de um contrato por escrito; o próprio trabalhador entrar com uma ação; no caso de demissão o pagamento de indenizações, como aviso prévio de um mês e um salário para cada ano de contrato completado, até o máximo de 12 salários; contrato de estagio por tempo máximo de seis meses; entre outros.

Entretanto, esses direitos oferecidos aos trabalhadores deixaram as empresas descontentes, ameaçando inclusive de transferir suas empresas para outros países, isso porque o custo da mão de obra iria aumentar.

A China ficou em 2013 em 80ª no Corruption Perceptions Index 2013, a Transparência Internacional, avalia o nível da corrupção no setor público em 177 países a fraude,

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