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A Corrente Elétrica

Por:   •  26/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  918 Palavras (4 Páginas)  •  357 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA

CAMPUS SÃO BORJA

Curso de Tecnologia em GASTRONOMIA

Física

Prof. Alexander Lunkes dos Santos

Corrente Elétrica

Claudio Corso da Silva

Maio, 2016


- O que é corrente elétrica? e qual é a sua relação com diferença de potencial?

- Quais os tipos de corrente elétrica? E qual o tipo que temos nas tomadas de casa?

- Qual a diferença entre um material condutor e um material isolante? Cite exemplos de ambos.

- Quais os cuidados que temos que ter ao ligarmos um aparelho na energia elétrica?

- Quais os efeitos fisiológicos de um choque elétrico?


Conforme Hewitt (2002), a mesma forma que uma corrente de água é um fluxo de molécula de água, uma corrente elétrica nada mais é do que um fluxo de carga elétrica, carregadas em um condutor, no caso os fios de metal, são os elétrons que formam a corrente. Para que exista uma corrente elétrica esta precisa de uma diferença de potencial, a qual irá ‘bombear’ os elétrons, ou seja, uma voltagem. Ainda para o autor, “isso porque, um ou mais elétrons de cada átomo do metal estão livres para se mover através da rede atômica. Esses portadores de carga são chamados de elétrons de condução”. (HEWITT, 2002, p. 393)

Analogamente, quando as extremidades de um material condutor elétrico estão em diferentes potenciais elétricos – quando existe uma diferença de potencial entre elas – a carga flui de uma extremidade para a outra. O fluxo de carga persiste enquanto existir uma diferença de potencial. (HEWITT, 2002, p. 392)

Para Hewitt (2002), uma corrente elétrica pode ser contínua ou alternada. A primeira refere-se a uma corrente de fluxo de cargas em um único sentido, onde

uma bateria produz uma corrente contínua em um circuito porque seus terminais sempre possuem a mesma polaridade. Os elétrons se movem do terminal negativo, que os repele, para o terminal positivo, que os atrai, sempre no mesmo sentido de movimento ao longo do circuito. Mesmo se a corrente ocorre em pulsos inconstantes, de modo que os elétrons se movam em um sentido apenas, ela é corrente contínua. (HEWITT, 2002, p. 392)

E a alternada, como é a que passa pelas residências, os elétrons se movem primeiro em um sentido e depois no outro, oscilando de lá para cá em torno de posições fixas. (HEWITT, 2002, p.397). Para o autor,

através do mundo, a maior parte dos circuitos residenciais e comerciais são corrente alternada, porque dessa forma a energia pode ser transmitida a longas distâncias em uma voltagem elevada, o que reduz as perdas, tendo depois sua voltagem abaixada, para um valor conveniente no local onde a energia será usada. HEWITT (2002, p.397)

Normalmente no Brasil, existem duas voltagens, de 110volts e 220volts. Sendo o principal uso da corrente elétrica, seja alternada ou contínua, tem a finalidade de transferir energia de um lugar para o outro com rapidez, flexibilidade e de forma conveniente. Hewitt (2002)

Para ser um material condutor, um ou mais elétrons das camadas mais externas, desses átomos não devem estar firmes, ou presos aos núcleos. Ao contrário, eles são livres para vagar pelo material. Assim sendo, podemos dizer dos metais que estes são bons condutores de calor e corrente elétrica, porque os elétrons nas suas camadas mais exteriores estão ‘soltos’. HEWITT (2002).

Para Nussenszveig (1997, p.4), “...as cargas elétricas podiam ser transmitidas através de diferentes materiais,...Os metais, a água contendo ácidos, bases ou sais em solução, o corpo humano e a terra são bons condutores”.

Já os materiais isolantes, os elétrons estão presos firmemente, pertencentes a átomos individuais, pois não são livres para vagar por entre os átomos do material. Sendo assim, não possui fluidez, portanto são maus condutores de corrente elétrica. Hewitt (2002). São maus condutores a borracha, o vidro, o quartzo, a água destilada, e gases em condições normais. Nussenszveig (1997).

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