A Desigualdade E A Invisibilidade Social Na Formação Da Sociedade Brasileiro
Casos: A Desigualdade E A Invisibilidade Social Na Formação Da Sociedade Brasileiro. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: vagabunda • 2/3/2014 • 1.130 Palavras (5 Páginas) • 795 Visualizações
INTRODUÇÃO
Neste trabalho pretende-se fazer uma análise reflexiva sobre os aspectos da relação do serviço social com e sua prática junto ás Políticas Sociais Entende-se por política social, as formas de intervenção e regulamentação do Estado nas expressões da questão social , envolvendo o poder de pressão e a mobilização dos movimentos sociais com perspectivas de problematizar as demandas e necessidades dos cidadãos, para que ganhem visibilidade e reconhecimento público.
A política social tem se apresentado como uma política fundamental para o “bem estar dos cidadãos”, além de se constituir em objeto de reivindicação dos mais diferentes movimentos social e sindicais. Neste raciocínio, política e política social representam atuações do poder político visando o bem-estar da população.
Entende-se que a formação profissional vai-se construindo no exercício da prática profissional e social do assistente social junto às políticas sociais , e vai adquirindo consistência à medida que o profissional se reconhece e se aceita como membro efetivo da categoria.
Denomina-se política a ciência de bem governar um povo, constituído em Estado. Em um Estado democrático, essa governabilidade é exercida pelo poder público, via representantes conduzidos ao poder, diretamente pelo povo.
A política mostra o corpo de doutrinas, indispensáveis ao bom governo de um povo, dentro das quais devem ser estabelecidas as normas jurídicas necessárias ao bom funcionamento das instituições administrativas do Estado.
Quando apolítica dirigi o Estado na busca do atendimento as necessidades sociais básicas da população, seja através de garantias e ações concernentes à assistência social, saúde, educação, segurança etc. , considera-se então que está instaurada a política social.
Neste raciocínio, política e política social representam atuações do poder político visando o bem-estar da população. Entretanto, analisados desta forma, estes conceitos perdem sua historicidade e, fundamentalmente, seu conteúdo de classe social.
O que determina as doutrinas, as normas jurídicas, e o funcionamento das instituições administrativas do Estado, emana de uma concepção da relação indivíduo-sociedade fundamentada numa perspectiva positivista de uma ordem natural, onde a existência das diferenças e das desigualdades sociais apresenta-se como fenômenos inerentes á natureza humana.
Daí que teríamos pessoas mais capazes de definir o bem comum, e outras, que por suas incapacidades naturais, devem se submeter ao saber dominante. A política social é uma política própria das formações econômico-sociais capitalistas contemporâneas, de ação e controle sobre as necessidades sociais básicas das pessoas não satisfeitas pelo modo capitalista de produção.
È uma política de mediação entre as necessidades de valorização e acumulação do capital e as necessidades de manutenção da força de trabalho disponível para o mesmo. Nesta perspectiva, a política social é uma gestão estatal da força de trabalho e do preço da força de trabalho.
Ressaltamos que entendemos, por força de trabalho todos os indivíduos que só tem a sua força de trabalho para vender e garantir sua subsistência, independente de estarem no mercado formal de trabalho.
A política social é basicamente uma política de focalização na pobreza a defesa de programas de transferência de renda aos mais pobres como pilares centrais da política social decorre da idéia de que, incapaz de suprir suas necessidades mínimas.
Assim, se só os mais pobres teriam direito as políticas sociais, então a perpetuação da pobreza torna-se um pressuposto lógico: só a existência perene desse grupo como norma justifica a ação do Estado nesse âmbito.
No limite, a política de focalização consolidaria e engessaria a desigualdade, o que significa o abandono do projeto efetivo de combate á pobreza e de construção de um sistema amplo de proteção social.
O assistente social, como as demais práticas profissionais, não se explica apenas pelas atividades que exerce; sua elucidação preciosa ser vinculada a totalidade social. Um dos desafios do assistente social é esse desvendamento, no sentido de que sejam percebidas algumas lacunas existentes na produção de conhecimentos e na prática profissional, para que possam ser traçadas alternativas de ação mais conseqüentes.
A responsabilidade de construir o novo espaço e se fazer necessário neste campo de atuação, é uma proposta com vistas a contribuir para redução dos índices de violência e criminalidade
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