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A EFICÁCIA DA RADIOTERAPIA NO TRATAMENTO

Por:   •  21/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  568 Palavras (3 Páginas)  •  134 Visualizações

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A EFICÁCIA DA RADIOTERAPIA NO TRATAMENTO EM MELANOMAS CUTÂNEO

EM UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Larissa dos Santos e Silva1

Jeiel Delfino Ferreira1

Nivaldo Gomes Alves Júnior1

Nicilene Santos da Silva1 

Tarcísio Mendes dos Santos1

Kemil de Sales Soyer2

De acordo com Wainstein e Belfort  (2004), melanoma cutâneo (MC) é um tumor de origem neuroectodérmica pouco comum. Forma-se a partir dos melanócitos que, por sua vez, migram da crista neural para toda a epiderme durante a embriogênese. Entre o câncer de pele podemos dividir em dois tipos: melanoma cutâneo e melanoma não cutâneo, sendo que o cutâneo é pouco comum e representa cerca de 4% dos tumores de câncer de pele, demonstrando ser o menos frequente e o mais grave, tendo elevado indice de mortalidade. Tendo em vista, o seu tratamento primario dar-se  atraves de procedimento cirúrgico, entretanto, embora o mesmo seja considerado radiossensível, estudos relatam que a radioterapia tem relevante eficácia no tratamento desses tumores. Posto isto, o objetivo geral deste estudo é evidenciar a aplicação do tratamento de melanona cutâneo, colocando em  pauta as alterações celulares que indiquem o melanoma; caracteríticas que auxiliam na identificação da lesão; e tratamento em radioterapia. Como método para pesquisa utilizamos artigos de plataformas acadêmicas como SciELO, BVS, Google Acadêmico, e livros da biblioteca do Instituto Esperança de Ensino Superior – IESPES. Esta neoplasia tem origem geralmente na epiderme, porém também pode surgir no tecido da mucosa deslocando-se para as células da crista neural. O MC pode surgir quando ocorre uma alteração nas células que produzem a melanina, denominadas melanócitos, quando essas células com alterações no DNA começam a crescer de forma desordenada, ela pode causar uma massa de células cancerosas. No entanto, quando se trata de lesões que são possivelmente visíveis a olho nú, é necessário fazer a verificação de contusões que surgiram , ajudando assim na detecção precoce de uma possível neoplasia. Bem como, ela se caracteriza por ter uma aparência de uma “pinta” ou uma mancha, que muitas das vezes pode mudar de cor e tamanho. Segundo (LIVRO), o que pode caracterizar lesões sugestivas da neoplasia, está agrupada na regra do ABCDE do melanoma, sendo estas a Assimetria da lesão, Bordas irregulares, Coloração não uniforme, Diamêtro maior que 6 milimetros e Evolução do tamanho, cor ou formato da lesão.  Atualmente, o método mais utilizado para tratamento do melanoma cutâneo é a cirúrgia, porém diversos estudos feitos relatam que a radioterapia aplica-se com grande relevância no recurso terapeutico primário, em casos de pacientes impossibilitados de operação cirúrgica ou que recusam cirurgias e em situações onde os tumores são irrressecáveis. Desse modo, a radioterapia funciona como tratamento paliativo, retendo ou minimizando os grandes riscos recidivos locais, equivalendo como radioterapia adjuvante, quando mesmo após a cirurgia de ressecção do câncer, os riscos de recorrência permanencem. Portanto, a radioterapia no processo curativo de melanoma cutâneo “pós-operatório tem por única finalidade a redução do índice de recorrência local, sem causar impacto positivo na sobrevida.”, De acordo com (LIVRO). Assim sendo, por ser um câncer de lesão superficial, a intervenção deve ser feita na medida do possível com feixe de elétrons ou com raios-x superficiais ou de ortovoltagem de energia apropriada, contudo, o mesmo não está isento de toxicidade adicional e o risco benéfico deve ser bem explicitado aos pacientes antes de sua utilização.

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