A Educação Física no espaço da escola

A Educação Física no espaço da escola

Aspectos da Educação Física no contexto escolar.

A disciplina nos dias de hoje, com relação ao âmbito legal.

Abordagens pedagógicas: desenvolvimento da disciplina no espaço da escola.

Educação Física escolar: reflexões necessárias

Os alunos gostam e participam das aulas, porém é uma disciplina pouco valorizada com relação ás demais.

Desvalorização explicada por aspectos históricos: propósitos profiláticos, morais e culturais; exercícios praticados nos quartéis.

As aulas eram uma extensão das atividades físicas realizadas pelos soldados.

Exercícios pautados nos métodos ginásticos estrangeiros: segundo Soares, o sueco, o francês, o alemão, o natural de Herbert, a Educação Física desportiva não são métodos, mas sistematizações de exercícios físicos.

Nunca houve consenso entre os profissionais sobre os tipos de atividades físicas ministradas nas aulas de Educação Física.

Num primeiro momento, falou-se sobre a ginástica e a recreação; posteriormente, o esporte passa a fazer parte da polêmica.

Por volta de 1950, a Educação Física brasileira sofreu influência do método denominado Educação Física Generalizada.

Por meio desse método, procurou-se incorporar o conteúdo esportivo aos métodos de Educação Física.

São três os métodos prevalecentes ao longo da história da Educação Física: o francês, o desportivo generalizado e o esportivo.

Método Francês: caracterizado pelo comando e formalidade

Método desportivo generalizado: iniciação dos alunos nos diferentes esportes, gosto pelo belo, aquisição de performance física e técnica. Substituição dos exercícios obrigatórios, pelos prazerosos, como o jogo.

O método desportivo foge aos parâmetros de competitividade, mas é sufocado diante do método desportivo, que pregava o modelo de esporte de alto rendimento e passa a ser adotado como sinônimo de Educação Física.

Método esportivo: esporte formal como conteúdo principal.

Ainda hoje não há concordância sobre quais conhecimentos deveriam ser abordados nas aulas de Educação Física.

Alguns profissionais defendem o esporte; outros defendem a vertente da saúde e da qualidade de vida; e outros como prática social.

Discussões que já se fazem presentes nas escolas: a Educação Física como medida de prevenção de saúde, intervenção social, hábitos de higiene, e sua importância no desenvolvimento de um corpo sadio.

Lei nº 5.962: reforça a Educação Física no contexto escolar, sendo obrigatória em todos os níveis dos atuais do ensino fundamental e ensino médio. A aptidão física passa a ser referência fundamental para o planejamento, controle e avaliação da Educação Física.

A partir de 1980: A Educação Física participa do debate de mudanças na educação brasileira, passando por transformações no referencial teórico-científico. Tais transformações evidenciam a necessidade de mudanças na prática da Educação Física, principalmente nas escolas.

Desde as transformações no referencial teórico-científico a Educação Física aponta para caminhos mais significativos. Essas discussões resultaram em muitas contribuições para a Educação Física escolar, como questionamentos sobre seus objetivos, conteúdos, métodos e formas de avaliação.

Em 1990: ocorrem mudanças significativas sobre as questões educacionais, como a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), nº 9.394, que estabelece as normas pra o encaminhamento da educação no Brasil.

Em 1997: surge a primeira versão dos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN, que tem como objetivo principal o encaminhamento pedagógico das diversas áreas do conhecimento escolar, tanto na educação infantil, como no ensino fundamental e médio.

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