A Engenharia Militar
Exames: A Engenharia Militar. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: JoaoGonAraujo • 5/12/2013 • 1.296 Palavras (6 Páginas) • 305 Visualizações
A engenharia militar
A engenharia militar está presente no Brasil mesmo na época colonial, com a construção de fortes, fortalezas, estradas, pontes e portos. Estas obras foram feitas pelos engenheiros portugueses e tem grande importância histórica para a engenharia, pois com o passar dos anos está vertente luso-brasileira de engenheiros que deu origem a Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho, criada no final do século XVIII, que foi a principal base para a criação do Instituto Militar de Engenharia (IME). As missões de engenharia na época colonial eram estritamente ligadas á necessidade da guerra de sítio, realizando obras de fortificações e obras civis, o engenheiro era mais “doutor” do que soldado. Hoje as atividades da engenharia cabem à Diretoria de Obras Militares (DOM), que é o Órgão de apoio técnico-normativo do Departamento de Engenharia e Construção (DEC). A missão da DOM é a de construir e conservar o patrimônio físico do Exército, e esse trabalho vem sendo feito a mais de 450 anos.
A DOM teve sua origem no Serviço de Obras e Fortificações do Exército (SOFE) criada em 1946 sendo subordinada ao Departamento Técnico e de Produção do Exército (DTEP), hoje, Departamento de Engenharia e Construção (DEC), responsável pela direção setorial encarregado de realizar o planejamento, a orientação, a coordenação e o controle dos assuntos relativos ás atividades de construção e de patrimônio imobiliário, em conformidade com as políticas e as diretrizes estratégicas do Exército. A SOFE de uma forma mais sistematizada continua a fazer uma tarefa em que no ano de 1550 os engenheiros portugueses já exerciam, com a responsabilidade da construção de fortificações ao longo do litoral e das fronteiras interiores.
Um dos episódios mais marcantes da história da engenharia militar no Brasil foi à defesa do Forte Coimbra, feita pelo Coronel Ricardo Franco de Almeida Serra, Patrono do Quadro de Engenheiros Militares, em que o mesmo defendeu o forte contra o ataque da poderosa força espanhola dez vezes superior em número de homens, isto em 1801, saindo vitorioso dessa batalha. Nesta época Portugal e Espanha estavam em constante disputa territoriais por conta de não haver definidas as fronteiras do Brasil e havia a necessidade de registrar as fronteiras, construir fortificações em pontos estratégicos, um exemplo foi à construção do Quartel dos Dragões de Vila Bela, no atual Mato Grosso e o Forte Príncipe da Beira, em Rondônia e catalogar a geografia do país.
O Coronel Ricardo Franco fez o levantamento de Fronteiras, explorou mais de 50 rios das bacias do Amazonas e do Prata e mapeou as capitanias de Mato Grosso, São José do Rio Negro e do Grão-Pará e o mesmo dirigiu os trabalhos dos Fortes Coimbra e Príncipe da Beira.
Atualmente os Engenheiros Militares exercem uma função mais administrativa, como exemplo a coordenação de projetos e construções de obras de suma importância para o Exército Brasileiro. Irei citar algumas obras de grande importância e a quem as executou.
A construção do Novo Hospital Geral em São Paulo do exército e a ampliação da AMAN foi feita pelo excelentíssimo senhor General de Divisão Luiz Augusto Cavalcante Moniz de Aragão tornou-se aspirante o oficial na AMAN em 1959. O mesmo diz que a criação do hospital foi por conta da criação do FUSEX em 1978, sendo uma reformulação da política de Saúde do Exército e foi necessária praticamente a total reforma do já existente Hospital Geral de São Paulo, por conta de serem edifícios muito antigos e estarem em condições não apropriadas. Havia várias necessidades e condições para o projeto arquitetônico entre elas a de o hospital não ter um aspecto aos pacientes de depressão e sim de hospitalidade, acolhedoras e que elevasse o animo dos pacientes. O que tornava o projeto tão complexo era a necessidade de o Hospital Geral antigo ter que estar em funcionamento mesmo em reforma.
Na ampliação da AMAN foi criada a CEO-1 em 12 de dezembro de 1985, para “Prever o aumento estrutural da AMAN para ser usado a partir de 1988, impreterivelmente” segundo palavras do Ministro do Exército naquele ano Leônidas Pires Gonçalves. O General de Divisão Luiz Augusto Cavalcante Moniz e o Major QEM Cláudio Meireles foi quem planejou e levantou dados da ampliação da AMAN. O mesmo foi quem fez o levantamento topográfico e decidiu por serem terraplanados os novos edifícios e também o redesenho dos novos edifícios. Foi um projeto bastante complexo, pois não poderia mudar a forma arquitetônica da academia e também teria que ter um projeto elaborado para possíveis ampliações no futuro, e pelo tamanho e grandiosidade da obra. O General cita que para ele a maior
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