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A Era Keynesiana

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Por:   •  19/5/2014  •  4.248 Palavras (17 Páginas)  •  550 Visualizações

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A Era Keynesiana

Prof.ª

Alunos:

NITERÓI

Este trabalho tem como objetivo abordar o conceito e as idéias do Keynesianismo, bem como e onde estas foram aplicadas, quais causas levaram a implantação do mesmo, e quais as conseqüências desses fatos. Buscando através de uma cronologia histórica, detalhar os processos no qual se desenvolveram os acontecimentos, juntamente com alguns fragmentos de críticas feitas a época e contemporâneas.

Introdução

Teoria Keynesiana: Conjunto de idéias que propunham a intervenção estatal na vida econômica com o objetivo de conduzir a um regime de pleno emprego. As teorias de John Maynard Keynes tiveram enorme influência na renovação das teorias clássicas e na reformulação da política do livre mercado. Acreditava que a economia seguiria o caminho do pleno emprego, sendo o desemprego uma situação temporária que desapareceria graças às forças do mercado.

A doutrina Keynesiana ganhou destaque no início da década de 1930 no momento em que o capitalismo vivia uma das mais graves crises, nesta época as nações capitalistas geriam o campo econômico com base nas teorias estabelecidas pelo liberalismo clássico.

O Keynesianismo é a doutrina do conjunto de ideias elaboradas pelo economista britanico John Maynard Keynes, que propunham a intervenção estatal na vida economica com o objetivo de conduzir a um regime de pleno emprego. As teorias de Keynes tiveram enorme influência na renovação das teorias clássicas e na reformulação da política de livre mercado, que acreditava que a economia seguiria o caminho do pleno emprego, sendo o desemprego uma “situação temporária que desapareceria graças às forças do mercado”.

O objetivo do keynesianismo era manter o crescimento da demanda em paridade com o aumento da capacidade produtiva da economia, de forma suficiente para garantir o pleno emprego, mas sem excesso, pois isto provocaria um aumento da inflação. Se opondo as idéias neoclássicas, ele iniciou na década de 1930 o que seria uma revolução no pensamento econômico mundial. Suas idéias não tinham o intuito de destruir o sistema capitalista de produção, muito pelo contrario, é uma linha de pensamento que visa a evolução do sistema a outro nível.

Em 1936, essas políticas econômicas foram teorizadas e racionalizadas por Keynes em sua obra clássica Teoria geral do emprego, do juro e da moeda. Em sua obra, Keynes atribuiu ao Estado o direito e o dever de conceder benefícios sociais que garantam à população um padrão mínimo de vida como a criação do salário mínimo, do seguro-desemprego, da redução da jornada de trabalho (que então superava 12 horas diárias) e a assistência médica gratuita. O Keynesianismo acabou assim ficando conhecido também como "Estado de bem-estar social”.

A teoria de Keynes é baseada no princípio de que os consumidores aplicam as proporções de seus gastos em bens e poupança, em função da renda. Quanto maior a renda, maior a porcentagem desta é poupada. Assim, se a renda agregada aumenta em função do aumento do emprego, a taxa de poupança aumenta simultaneamente; e como a taxa de acumulação de capital aumenta, a produtividade marginal do capital reduz-se, e o investimento é reduzido, já que o lucro é proporcional à produtividade marginal do capital. Então ocorre um excesso de poupança, em relação ao investimento, o que faz com que a demanda (procura) efetiva fique abaixo da oferta e assim o emprego se reduza para um ponto de equilíbrio em que a poupança e o investimento fiquem iguais. Como esse equilíbrio pode significar a ocorrência de desemprego involuntário em economias avançadas (onde a quantidade de capital acumulado seja grande e sua produtividade seja pequena), Keynes defendeu a tese de que o Estado deveria intervir na fase recessiva dos ciclos econômicos com sua capacidade de imprimir moeda para aumentar a procura efetiva através de déficits do orçamento do Estado e assim manter o pleno emprego. É importante lembrar que Keynes nunca defendeu o carregamento de déficits de um ciclo econômico para outro, nem muito menos operar orçamentos deficitários na fase expansiva dos ciclos. É de suma importância notarmos que, para que o estado consiga aumentar a procura efetiva, é preciso que gaste mais do que arrecada já que a arrecadação de impostos reduz a procura efetiva, enquanto os gastos, esses sim, aumentam a procura efetiva.

Anterior ao pensamento keynesiano, a Microeconomia estuda as relações individuais entre os vários agentes econômicos. Estabelece que as forças de oferta e de procura provocariam processos de ajustes para o equilíbrio em todos os preços e valores, plena utilização dos fatores de produção, e um preço de equilíbrio para o uso de cada um. Os desvios desses níveis eram considerados temporários. De modo geral, a análise anterior do preço e do valor assentava-se em hipóteses baseadas no "laissez-faire" e a aplicação de tal teoria implicava a perfeita mobilidade dos fatores no seio de uma economia auto-reguladora. Poder-se-ia exemplificar como casos específicos da Microeconomia a procura pelo trigo ou o nível salarial de uma determinada indústria.

Por outra visão, a Macroeconomia cuida dos totais ou agregados. Trata da renda nacional total, e como a mesma é afetada pelos gastos e poupanças totais. A Microeconomia está incorporada a esta. Observa o comportamento daeconomia total e reconhece que o dano de uma das partes é prejudicial ao todo. A ideia de fluxo é da mais alta importância pelo fato de que a renda total nacional da sociedade deve ser mantida em certos níveis para garantir os níveis considerados desejados pelos intervencionistas de investimentos, economias e emprego.

É uma espécie de conceito de equilíbrio geral: todo elemento da economia depende de todos os demais elementos. Contrariando a Microeconomia, não aceita o laissez-faire, considerando-o, na verdade, uma filosofia inteiramente indigna de confiança e que pode ser julgada grandemente responsável pelas violentas perturbações no nível das atividades comerciais e pelo desemprego subsequente. Contudo, a Macroeconomia é anterior a Keynes.

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