A Evolução do software livre
Por: dida35 • 13/10/2015 • Artigo • 512 Palavras (3 Páginas) • 168 Visualizações
Evolução do Software Livre
A Expressão Software Livre é cada vez ouvida com mais frequência entre os usuários de computadores. Antes, apenas os profissionais tinham conhecimento do termo, que envolve o Linux e seus diversos aplicativos. Mas afinal, o que é mesmo o Software Livre?
Software livre não significa apenas que ele seja gratuito, pois para isso já existia o termo “freeware”. Ele vai muito além da gratuidade, pois engloba liberdade! Sim, liberdade para utilizá-lo, ter acesso ao código, redistribui-lo (sem isto significar pirataria) e, devido ao seu código fonte ser aberto, liberdade para também o estudar e modificar, sem mesmo ter que pedir autorização ao autor do programa. Ao invés do registro do software ter um copyright, na verdade criou-se o termo “copyleft” que garante que o programa, mesmo que modificado por terceiros, mantenha sua gratuidade, além de que obrigatoriamente sua (re) distribuição inclua os seus códigos fontes.
O software livre também pode ser vendido. Sim, pode! Não é o que acontece com frequência, mas quando isso acontece seus custos são muito abaixo aos dos softwares chamados proprietários, pois o valor geralmente se refere apenas aos custos de produção, embalagem e distribuição. Como seus direitos são sempre repassados, você ganha também o direito de vendê-lo também, porém, a custo menor do que o comprado.
Na prática, ao comprar um computador que venha com Linux e software livre ao invés de Windows e aplicativos proprietários significa uma grande redução de preço. Por isso o governo brasileiro vem se adequando e incentivando o uso de software livre.
Por outro lado, por estarmos tão acostumados aos softwares proprietários, principalmente a plataforma Windows, o brasileiro ainda os utiliza, mesmo que de forma ilegal, através da pirataria. Utilizando software livre, você estará legalizado sem gastos adicionais. É só uma questão de costume, e, mais cedo ou mais tarde, você terá que encarar nova plataforma e softwares. É a tendência do mercado: liberdade a custo zero!
Uma grande vantagem é que o software livre, para o usuário iniciante, é muito mais intuitivo e fácil de trabalhar. Por comodismo, grande parte das máquinas de média e alta capacidade de processamento e armazenamento vendidos hoje vem com Windows instalado por padrão, o que dá a falsa impressão que o Linux é bom somente para máquinas “fracas”.
Outra visão do usuário provém do ditado: “Quando a esmola é muita o Santo desconfia”.
De fato isso pode parecer estranho, mas por que uma pessoa gastaria seu tempo para fazer um software, suas várias horas de estudo, para terminar o programa e gratuitamente distribuí-lo? Outro pensamento: “Esse é o barato que sai caro!”, ou ainda “Se eu posso usar o Windows de graça, pra que vou experimentar essas complicações de Linux”. A resposta é simples: o software livre está simples, descomplicado, legalizado, e com funcionalidades que atendem plenamente ao usuário doméstico comum.
Há ainda uma vantagem dos softwares proprietários sobre os gratuitos, em diversos aspectos, e a pirataria está disseminada na Internet. No entanto, a questão é cultural e filosófica, e pelo menos no Brasil serão anos para que a mentalidade
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