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A FORMAÇÃO HUMANA NA PERSPECTIVA HISTÓRICO-ONTOLÓGICA

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Por:   •  15/5/2014  •  3.070 Palavras (13 Páginas)  •  722 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER

PORTIFÓLIO FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO FASE II

A FORMAÇÃO HUMANA NA PERSPECTIVA HISTÓRICO-ONTOLÓGICA

CURITIBA

2013

CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER

PORTIFÓLIO FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO FASE II

A FORMAÇÃO HUMANA NA PERSPECTIVA HISTÓRICO-ONTOLÓGICA

Trabalho apresentado à UTA Fundamentos da Educação fase II, do Curso de Pedagogia, Turma 2013/xx do Centro Universitário Internacional UNINTER

Tutor Local:

Centro Associado: Pólo Sítio Cercado

CURITIBA

2013

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..............................................................................................................4

2 DESENVOLVIMENTO.. ................................................................................................5

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................11

REFERÊNCIAS ..............................................................................................................12

1 INTRODUÇÃO

O tema da formação humana está no centro da filosofia da educação na Uta do curso de pedagogia da turma de quarta-feira no período da noite este artigo é da atividade on-line fase dois , cujo objeto é precisamente o processo de promoção humana levado a efeito pela educação. A partir da vigilância crítica, própria da filosofia, o texto esboça uma fenomenologia da época atual, constatando que as idéias atualmente hegemônicas na educação se centram na crítica à razão e às noções de verdade e de objetividade. A esse neopragmatismo que, na tentativa de opor-se à metafísica, acaba por ser profundamente metafísico reduzindo tudo à linguagem, os autores contrapõem o pensamento de Marx como uma filosofia historicizadora em que estão em causa não os sujeitos abstratos, mas os indivíduos reais, sujeitos históricos que se constituem como síntese de relações sociais. Para tanto, recorre-se à reflexão histórico-ontológica sobre a formação humana contida nos Manuscritos econômico-filosóficos de 1844, de Marx. O artigo conclui com a defesa da tese de que o acesso aos clássicos é condição necessária para a formação humana.

Finalizando com um seminário no dia15/08/2013 no pólo com a apresentação de vários grupos onde cada um vai falar o que trouxe de bom para as suas vidas.

2 DESENVOLVIMENTO

Pode-se considerar consensual a definição da educação como formação humana. A questão, portanto, que necessita ser examinada é em que consiste a formação humana. Admitindo que determinados homens, as crianças e os jovens são formados por outros homens, os adultos, cabe verificar se isso é possível e, em caso positivo, se é legítimo. Estamos aí diante de uma questão filosófica por excelência, ligada ao problema da possibilidade, da legitimidade, do valor e dos limites das ações humanas. A educação revelava-se impossível na medida em que fossem considerados apenas os elementos que caracterizam a estrutura do homem em seu aspecto empírico. Ou seja: enquanto ser situado, determinado pelas condições do meio natural e cultural, a educação resultava impossível. Enquanto ser livre, ele mostrava-se capaz de optar e tomar decisões. Esse aspecto já permitia responder positivamente à questão da possibilidade da educação. Se o homem é livre e capaz de intervir na situação, então ele pode intervir na vida das novas gerações para educá-las. A formação humana coincide, nessa acepção, com o processo de promoção humana levado a efeito pela educação. Dessa forma, a filosofia da educação cumpre um papel preliminar de estabelecer a própria identidade de seu objeto, isto é, a educação.

A ideia de que a metafísica é algo que está além da física, entendido este “além” como algo que a ultrapassa porque a precede e a fundamenta, deriva de uma leitura de Aristóteles que não corresponde nem à forma como se desenvolveram os estudos desse filósofo, nem ao modo como foram dispostos os seus escritos. Com efeito, os estudos sobre a física precederam os da metafísica, cujo nome, por sua vez, deriva do fato de que, na organização da obra de Aristóteles, foram chamados de metafísicos aqueles que foram postos depois dos escritos sobre a física; sabemos também que foi a física aristotélica, de caráter ptolomaico, que esteve na base da sua metafísica. Tanto assim que, com a substituição da física ptolomaica pela física de Copérnico, no final da Idade Média, a metafísica aristotélica veio a ruir, o que colocou a necessidade de uma nova metafísica, de base copernicana. Essa foi a

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