A Fibromialgia

Pode-se considerar a fibromialgia como uma síndrome causada pela incapacidade de modulação dolorosa no sistema nervoso central e caracterizada por vários fatores, acontece na maioria dos casos com o sexo feminino por volta dos 50 anos de idade, porém fisiologicamente falando, um dos fatores que mais caracteriza são as dores em pontos específicos que quando apalpados incomodam bastante e podem estar presentes em todo o corpo e também o desequilíbrio entre a percepção dolosa e os mecanismos de modulação dessas vias, isso acontece então devido a uma alteração da interpretação dos estímulos recebidos pelo cérebro e receptores cutâneos. A alteração da atividade da serotonina seria o polimorfismo dos receptores de serotonina, e esta, sendo o principal neuromediador tem como função prioritária a estimulação dos neurônios corticais e medulares envolvidos na inibição dos estímulos aferentes dolorosos. Na fibromialgia, os níveis de serotonina no sistema nervoso central estão diminuídos. Podemos citar também algumas alterações cerebrais em porções ligadas ao tálamo que poderiam ser responsáveis pela percepção elevada de estímulos ambientais, com informações proprioceptivas, térmicas e táteis ou pressóricas em sensações dolorosas. Sabe-se que o tálamo é importante para a integração sensorial com o córtex e, na lesão talâmica há o aparecimento de dores mal localizadas e espontâneas, além de um menor limiar para a dor, gerando fortes dores oriundas de pequenos estímulos. Outro exemplo que podemos citar são as pessoas que sofrem desse mal que podem se sentir mais agravadas quando esse mal está relacionado a questões emocionais e também fatores socioeconômicos. Apesar de bastante estudada a fisiopatologia da fibromialgia ainda não foi totalmente esclarecida, o que prejudica seriamente a elaboração de condutas terapêuticas realmente eficazes. Não existem alterações anatomopatológicas, e sim uma alteração da serotonina, o polimorfismo dos seus receptores.

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