A Filosofia da Felicidade
Por: Dani Marinho • 2/10/2016 • Resenha • 366 Palavras (2 Páginas) • 363 Visualizações
A filosofia da felicidade
A maioria dos homens acredita que para alcançar a felicidade a direção é simples: basta acumular um certo número de bens e satisfações, possuir desejos e saciá-los. Quanto maior o número de desejos, maior é a capacidade de realizá-los. Assim que a sociedade de consumo se comporta: usufrui dessa filosofia da felicidade e se mantém constantemente na criação de novos produtos, afim de despertar novos desejos e hábitos.
Os desejos individuais afirmam cada personalidade, dessa forma a educação infantil deve se empenhar para estimular os desejos das crianças afim de permitir o desabrochar do seu ser.
De acordo com nossa época, o homem nasceu para seu prazer e para experimentar a felicidade. No entanto, outras épocas não pensaram dessa forma, segundo essas concepções o homem deve se portar-se bem, de forma moral, deve glorificar a Deus em todos os momentos afim de alcançar sua salvação. Além disso, deveria honrar e servir ao seu rei, trabalhando e obedecendo ao seu patrão. “O prazer é um mal e é moralmente condenável”, esse foi o pensamento cristão predominante sobretudo durante séculos, até os anos cinquenta.
Durante todos esses anos, mesmo com esse pensamento, houve rebeldes em quantidade variável. Porém, só por volta do século XVlll, o Renascimento começou a enxergar outros pontos relevantes para a existência humana, ganhando um número considerável de seguidores, que redundou na submissão do cidadão as regras republicanas e depois na exploração na esfera capitalista.
O capitalismo em seu primeiro século tinha como objetivo ganhar o máximo de dinheiro produzindo cada vez mais, pelo menor custo, limitando o consumo da maioria da população, além de limitar o seu próprio desenvolvimento. O ideal seria distribuir melhor as riquezas no intuito de revertes esse cenário, na tentativa de tornar a maioria das pessoas em possíveis consumidores. No entanto, surgia uma outra contradição, os marxistas pregavam o trabalho e a produção, mas condenavam o consumo.
No marco de maio de 68, os protestavam contra essa sociedade disciplinar sufocante em nome da liberdade e do direito do prazer. É espantoso que tamanha revolução não seja mais notada, mas é possível pressentir que essa mudança de mentalidade tenha deixado fraturas em nossa sociedade, mesmo que não seja tão mais perceptível.
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