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A Gestão de Pessoas

Por:   •  3/10/2022  •  Resenha  •  1.669 Palavras (7 Páginas)  •  65 Visualizações

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trabalho de

participação individual

Matriz

Disciplina: Gestão de Pessoas

Turma:

Nome:

ROL escolhida:

Resenha crítica sobre a reunião On-line

Para fazer este Trabalho de Participação Individual, você deverá escolher uma das três primeiras reuniões on-line realizadas na disciplina e elaborar uma resenha crítica de até duas páginas, contemplando:

  • o entendimento do conteúdo abordado na ROL, fazendo uma análise crítica e apresentando exemplos, relatos ou experiências, e conhecimentos próprios relacionados à temática da reunião.

 

Atenção: uma resenha crítica é um trabalho que possui característica analítica e interpretativa, ou seja, é muito mais do que um resumo e, por isso, deve trazer ideias e referências complementares.

Resenha crítica da Roll 2, reunião on-line 2, da disciplina Gestão de Pessoas FGV, turma 08-22, do dia 29/08/2022, ministrada pelo professor Claudiney Tieppo.

Claudiney Tieppo é professor tutor da disciplina Gestão de Pessoas da FGV, Bacharel em Designer de Produtos e MBA em Gestão e Desenvolvimento de Pessoas – FGV Management, atuado nos últimos anos em Educação Corporativa e professor tutor dos cursos da FGV on-line.

A reunião on-line 2, iniciou as 21 horas, do dia 29/08/2022, com instruções básicas para a reunião e uso dos recursos áudio visuais. Esta reunião tem como objetivos principais a discussão dos módulos 1 e 2 do material didático da disciplica (livro Gestão de pessoas na sociedade do conhecimento), realizar uso de ferramenta prática de gestão de pessoas, estimular a interação professor/aluno e esclarescimentos de dúvidas quanto as atividades e curso.

Na sequência foi mostrado uma frase do Peter F. Duncker sobre a boa gestão. Muito interessante as informações da frase sobre problemas e soluções na gestão, conforme mencionado em aula o problema carregado de preconceito, a boa gestão deve enfrentar os problemas, sem preconceitos, mas com muito discernimento e análise crítica, conseguir propor soluções, gestão que encara os problemas e consegue propor e implementar soluções atraem pessoas. Posso exemplificar com um caso que vivenciei em uma outra empresa que trabalhei alguns anos atrás, onde foi dito que não era possível plantar mais de 5.000 hectares em um ano de determinada cultura agrícola na região amazônica, que nunca foi feito antes, mas esqueceram que também nunca tentaram antes, portanto, não só foram plantados 5.000 hectares como foi alcançado 18.000 hectares no mesmo ano, uma marca histórica para aquela cultura agrícola, enfrentando os problemas de frente e propondo as soluções para conseguirmos em equipe alcançar e superar os obstáculos. Após este resultado, inúmeros candidatos estavam se inscrevendo para as novas vagas que abriram na equipe.

O papel da gestão na relação entre a pessoa jurídica e a pessoa física, sendo o elo da ligação, a gestão que vai construir este relacionamento. O gestor tem papel importante na avaliação, estruturação de trabalho, crescimento e desenvolvimento das pessoas perante as organizações, desde a seleção até um processo de desligamento, todo gestor deve colocar a mão na consciência e pensar onde aconteceram os erros e onde posso melhorar para que não volte acontecer os mesmos erros. Podemos pensar que a partir do momento que se define determinado perfil, com determinadas competências para uma função ou cargo, deve-se ter muita responsabilidade nas escolhas, no acompanhamento, nas condições de execução e no retorno constante e estruturado para que tudo possa ocorrer da melhor forma possível. Empresas e organizações que tem alto “turn over”, ou troca constante de pessoas, não fica atrativa no mercado, mesmo que tenha altos salários, profissionais sempre vão enxergar a empresa com um olhar atento, sendo uma grande parcela desta responsabilidade da gestão, pois cada empresa é representada pelas pessoas que trabalham nela e não apenas seu CNPJ.

Ressaltar a evolução da gestão que é visto no livro a sociedade do conhecimento, que passa desde o tempo agrário, passanto pela era industrial e chegando na sociedade do conhecimento. Sistemas de gestão com características distintas, principalmente a importância das pessoas e sistemas de gestão que não considera o colaborar somente como “mão” e sim parte integrante e pensante da organização, o uso do conhecimento.

Como vivemos em um mundo globalizado temos a chamada hipercompetição, onde barreiras regionais, nacionais e culturais foram quebradas, você pode competir em qualquer lugar do mundo, estando presente ou não. A hipercompetição exige das empresas adaptações rápidas, relacionando qualidade e custo o tempo todo, sem barreiras geográficas, exigindo também o preparo dos líderes e equipes. Empresas tecnológicas com evolução constante, trabalho remoto e outras tantas mudanças possiblitaram novas formas de trabalho, as vezes afastando fisicamente as pessoas mas transformando a forma e a velocidade que as informações são transmitidas e a gestão realizada. Tenho a opnião que as novas formas de trabalho têm seus pontos positivos e negativos, citanto um dos positivos é a facilidade e a velocidade de se comunicar, citando um ponto que acho negativo é o distanciamento social físico, o qual está cada vez mais presente dependendo da área de atuação.

A liderança preparada para gerir o conhecimento para alcançar o resultado e não o esforço físico braçal. Os líderes com capacidade de análise crítica, bom ouvientes, conhecedor de competências e estimulador de ideias para que o conhecimento seja aplicado e resulte no alcance de objetivos e metas e sua superação.

Abordamos na aula as formas de se conhecer os funcionários e equipes, o que acho fundamental como característica de um líder é a capacidade de conseguir identificar perfis, competências, as soft skills de cada pessoa. As formas de conseguir conhecer individualmente são diversas, visto que cada indivíduo é diferente um do outro, cabe ao líder ter a competência do saber escutar, observar e fazer uma análise correta, que não é simples, mas sim complexa e pode levar um bom tempo dependendo da situação. Ferramentas como testes MBTI (Myers-Briggs Type Indicator), assessment e outros podem auxiliar líderes no conhecimento de seus liderados. O dia a dia, o bom diálogo e a aproximação do líder com sua equipe são uma das melhores formas de conhecer as habilidades, competências e pontos a serem desenvolvidos.

Conhecer bem sua equipe possibilita o líder a ser um canalizador e potencializador de pessoas, auxiliando os perfis de cada colaborador a maximixar suas competências e habilidades, melhorando e  desenvolvendo pontos observados.

Realizamos o teste 16Personalities individualmente para discussão em grupo e realização de atividade junto com o professor. Teste muito interessante, o meu resultado foi personalidade tipo “Cônsul”. Inicialmente achei as perguntas vagas, nunca tinha realizado este teste, mas fui percebendo que as perguntas estavam colocando situações para verificar os comportamentos diante delas. Concondei muito com o resultado final, que na minha visão bateu muito com minha análise de perfil, pude obersavar as características de observador, assertivo, sentimento, julgador e extrovertido no resultado. Na discussão com o grupo foi observado as diferenças entre os participantes, todos gostaram do teste. No final do teste pude ver personalidades que tem perfil parecido, destaco Bill Clinton entre as personalidade de Cônsul. Na planilha de análise, já em conjunto com toda a sala, o Cônsul se enquadra no tipo Sentinela. Muito legal e interessante ver a diversidade na sala desta roll, onde muitos gestores e líderes com perfis diferentes. Lembrando que ambientes heterogêneos, ou seja, com diversidade, são importantes para as organizações, diversificação de pensamentos, ideias, experiências e multidisciplinaridade.

Tivemos um protagonista na turma, mas que ficou um pouco tímido para passar as informações ao professor, ressalto aqui a importância de ser verdadeiro nos testes. Os testes nos auxiliam no autoconhecimento, podendo ser utilizado até como um feedback próprio, que neste caso é muito interessante. No teste não se trata de características boas ou ruins, mas sim a demonstração da pessoa que você é, suas características como indivíduo e como você se comporta em determinadas situações. As características do teste refletem o momento que você está, podem ser alteradas com o tempo, ou até mesmo serem trabalhadas para melhorar algum ponto a ser observado para a evolução do profissional dependendo da exigência de sua empresa, líder ou equipe.

Como experiência posso citar decisões que precisei tomar como líder utilizando a característica de observador, que no teste foi 63% comparado com intuitivo. Precisei tomar a decisão de promover dois colaboradores da minha equipe para cargos de gestão, cargos gerenciais, havia bons perfis na equipe, mas os cargos de liderança a serem assumidos necessitavam de certas características específicas, os 72% assertivos também me ajudaram na processo. Juntamente com alguns colaboradores da área de recursos humanos, dois anos após a indicação de promoção, a avaliação foi positiva. Uma das gerências era da oficina automotiva da empresa, que exige competências específicas, principalmente de um líder analítico. A outra gerência era da área de controle fitossanitário, exigindo uma técnica aprimorada e muito controle de execução de processos. Vejo que as características de observador, assertivo e julgador contribuíram neste momento, tive que deixar de lado por um momento uma dascaracterísticas que ficaram evidentes no teste, que foi a do sentimento, 60%, no item natureza.

Foi sugerido também o teste da red bull, para que todos fizessem e utilizassem a ferramenta.

Após discussão dos resultados fizemos a reflexão, puxada pelo professor, se realmente conhecemos as pessoas no nosso ambiente de trabalho. Será que conhecemos bem? Será que somos bons observadores? Conseguimos fazer julgamentos? Somos bons em avaliar perfis? Procuramos diversidade de perfis ou perfis que se parecem com o nosso?

Todas essas perguntas devem ser feitas internamente, para que possamos refletir nosso modelo de gestão como líderes, praticar a empatia na reflexão, líderes não são os donos do conhecimento, não sabem de tudo. Líder tem que ter a humildade de buscar a melhoria e o aprendizado, para que consigam absorver, repassar e transmitir conhecimento as pessoas. Tenho a opnião que a liderança pelo exemplo é muito importante, mas tem que se ter o cuidado de qual exemplo você quer passar para sua equipe.

Referências bibliográficas:

  1. FERREIRA, Victor et al. Gestão de Pessoas na Sociedade do Conhecimento. Rio de Janeiro: FGV, 2017, 2.ed.
  2. TIEPPO, Claudiney. Gestão de Pessoas. Sala de Aula. Conteúdo disponível em:  <https://ls.cursos.fgv.br/d2l/le/414703/discussions/List> . Acessado portal e-class aluno em 20 de setembro de 2022. FGV Rio de Janeiro: FGV online, 2022. 

        

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