A Gestão de Pessoas
Por: AmandaJuliele13 • 14/4/2021 • Trabalho acadêmico • 988 Palavras (4 Páginas) • 90 Visualizações
MATRIZ DE ATIVIDADE INDIVIDUAL | |
Disciplina: Gestão de Pessoas | Módulo: |
Aluno: Amanda Juliele Gomes da Silva | Turma: 0121-1_11 |
Introdução | |
Em qualquer atividade empresarial é notória a importância estabelecida nos cargos de liderança, entretanto, são diversos os estilos de liderança exercidos pelos distintos profissionais. Contudo, é necessário asseverar que algumas competências são extremamente necessárias para o exercício de um bom líder, tais como: capacidade de conquistar confiança, transferir conhecimentos e atingir resultados em conjunto com os liderados promovendo o desenvolvimento de pessoas, equipes, ambiente e da empresa. | |
Desenvolvimento – análise de diferentes perfis de liderança | |
Com as frequentes mudanças nas relações humanas, principalmente nos ambientes de trabalhos, ficaram explícitos os diversos perfis de liderança organizacional dentro das empresas, essas diferenças normalmente são advindas de fatores externos e internos às relações previamente estabelecidas pela personalidade, meio ambiente e social, estilos de vida e formação de cada um. Portanto, é necessário tecer alguns comentários a respeito dos estilos de liderança mais frequentes no ambiente organizacional, senão vejamos: O perfil autocrático de liderança é aquele voltado ao próprio líder, é ele quem detém totalmente a tomada de decisões, ele centraliza o conhecimento e poder, fazendo que seus liderados estejam em situação de total dependência, ou seja, não existe a liberdade de escolha, nem ao menos podem fazer sugestões, o trabalho deve ser exatamente como o líder designou, sem alterações ou inovações. Sendo assim, é possível identificar alguns pontos negativos desse estilo de liderança, tais como, os evidentes sinais de tensão entre os comandados e o evidente estágio de estagnação, melhor dizendo, não há por parte dos colaboradores o desejo alcançar novos objetivos e sim apenas a entrega por volume de trabalho. Outro ponto negativo, é que na ausência do líder a equipe não desenvolve qualquer atividade fora do que está acostumada, sem seu líder não qualquer entrega de resultados além do que esperado. Entretanto, como ponto positivo, está a entrega de resultados assertivos no que diz respeito ao que foi determinado, dificilmente uma equipe com esse estilo de liderança cometem erros anormais. Já o líder participativo é o contraposto da liderança discutida anteriormente, esse tipo de liderança fomenta cooperação na tomada de decisões, o líder está disposto a ouvir e discutir determinada sugestão para enfrentamento de alguma situação. A delegação de tarefas é outro ponto forte nesse estilo, o líder tem confiança em seus subordinados. Aqui também existe uma troca de informações e de responsabilidades. Como ponto positivo, nesse estilo de liderança existe uma clara troca de experiências e com isso o esforço da equipe em conquistar determinado objetivo em conjunto. Estilo liberal: é o tipo de liderança contrária a liderança autocrática, enquanto naquela o líder é a figura principal, é o centralizador da tomada de decisões, no estilo liberal são os próprios liderados que tomam suas decisões. As responsabilidades nessa abordagem são transferidas aos liderados, isso significa que quase não há orientações pelo líder, existe autonomia nas execuções das tarefas, o monitoramento aqui é de forma residual, a participação do líder só é exercida quando solicitada. Saliente-se que neste caso, um ponto negativo a ser observado é a estagnação e a baixa produtividade no decorrer do tempo, já que os liderados passam a exercer uma demasiada autoconfiança. Além disso, a insubordinação passa ser mais frequente, vez que algumas vezes os liderados por exercerem certas autonomias não visualizam a figura do líder como um referencial e sim como um par. Como ponto positivo temos que a equipe nessa abordagem, conseguirá executar novas tarefas mesmo na ausência de seu líder. Estilo situacional: Neste caso a atuação do líder depende da situação em que ele se encontra, bem como o perfil do liderado. Na liderança situacional é primordial que o líder saiba distinguir o estágio de maturidade da sua equipe, ou seja, para que ele possa agir de forma eficaz, é necessário que ele saiba o momento para determinar tarefas, compartilhar ou delegar, de toda forma é a situação de maturidade daquele liderado é que vai determinar a forma de liderança. Neste caso, observa-se um ponto bastante positivo, já que o líder se torna um facilitador do processo, ajudando os liderados a executarem suas tarefas de forma eficaz e agradável. A qualidade do ambiente do trabalho se torna imprescindível, logo, o desempenho, a quantidade e qualidade dos serviços prestados se tornam mais visíveis e frequentes. Liderança conectiva: Com uma abordagem contemporânea a liderança conectiva é aquela que provém do cenário das relações pessoais atuais, é uma liderança adapta às conexões, associando as ideias dos liderados às suas, ele incentiva e delega seus colaboradores a exercerem a capacidade de liderar também, há uma sinergia entre toda a equipe, neste caso o papel hierárquico do líder fica em segundo plano, o que o aproxima dos demais colaboradores. | |
Considerações finais | |
Diante de todo o exposto fica evidente que para se ter um bom líder é necessário que ele reúna todas essas abordagens de liderança, ele deve estar atento a desenvolver e utilizar determinado estilo em determinada situação, ele deve ser volátil. Além disso, é primordial que o líder conheça sua equipe, saiba dialogar, estar disposto a transmitir conhecimento, bem como a aprender, deve saber ouvir e entender suas necessidades. Todos os estilos de liderança possuem pontos negativos e positivos, por isso deve haver uma combinação entre elas, não se pode ignorar que em determinada situação o líder precise ser mais enérgico e em outra ele possa simplesmente não se posicionar. De toda forma, a relação do líder e de seus subordinados deve sempre estar objetivando ao melhor resultado. Outrossim, um bom líder deve ser capaz de formar de sucessores, pois eles quem exercitarão sua trajetória, demonstrando o quão ele foi importante para aquela instituição, seu legado somente será lembrado se houver discípulos. | |
Referências bibliográficas | |
[1] FERREIRA, V. et al. Gestão de pessoas na sociedade do conhecimento. Rio de Janeiro: FGV, 2017. [2] MELLO, F. B. Conheça os 10 perfis de liderança mais comuns. [S.I], 2020. Disponível em: https://administradores.com.br/noticias/conheca-os-10-perfis-de-lideranca-mais-comuns [3] SEBRAE. Estilo de liderança: saiba como escolher o melhor. [S.I], 2019. Disponível em https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/tres-estilos-de-lideranca-e-os-impactos-junto-aos-colaboradores,1cdea5d3902e2410VgnVCM100000b272010aRCRD |
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