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A HISTORIA DO DINHEIRO

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Por:   •  3/10/2013  •  1.619 Palavras (7 Páginas)  •  459 Visualizações

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2 CASO TODDYNHO – PEPSICO

A Revolução Industrial dos anos de 1930 veio acompanhada também pela globalização. Falando assim é tudo normal, temos a impressão que tudo é perfeito, tudo se modernizou, porém se analisarmos melhor, falar em globalização significa dizer que existe desenvolvimento e crescimento, o que consequentemente se traduz em competitividade quando pensarmos no mundo organizacional.

Talvez tenha sido esse um dos motivos que levou a empresa PepsiCo a cometer a falha ocorrida em um de seus produtos, o Toddynho. Apesar de ser uma grande organização tanto em volume de vendas, em quantidade de produtos, como também nas inúmeras fábricas alimentícias espalhadas pelo Brasil e pelo mundo, recentemente a empresa foi surpreendida com uma infeliz notícia, após analises feitas pela Vigilância Sanitária do Rio Grande do Sul, constatou-se que o PH do produto em um dos lotes afetados era de 13,3 ─ algo que equivale à acidez de produtos de limpeza, como soda cáustica e água sanitária, e é considerado muito alto para alimentos, que têm valores próximos a sete. Já houve o registro de 29 notificações de pessoas prejudicadas depois de consumirem o achocolatado Toddynho. “Casos de crianças e adultos com feridas e irritações na mucosa da boca surgiram na semana passada em Porto Alegre e em pelo menos outras dez cidades gaúchas".

Fato dessa natureza vem se tornando comuns nos noticiários. Organizações buscam produzir cada vez mais e em maior escala, priorizam o crescimento nas vendas, querem sempre estar à frente das demais, e muitas vezes esquecem-se dos indivíduos que realmente estão envolvidos em todos esses processos, o ser humano. Este por sua vez é mutável, é racional, é um ser que tem condições de se desenvolver, tanto por sua própria vontade como também por meios que provoquem esse desenvolvimento. Felizmente as grandes corporações vem mudando sua forma de gerenciamento.

"São as pessoas com seu talento, criatividade, motivação e comprometimento e todas as outras características que fazem com que a empresa avance nos seus objetivos". (QUEIROZ, 2005, p.31).

Estas apostam cada vez mais no treinamento e desenvolvimento do capital intelectual de sua organização, pois as empresas não valem somente o se patrimônio físico ou tecnológico, mas também pelo valor que os funcionários são capazes de agregar a seu negócio. Nas organizações atuais, este é o grande diferencial das empresas que são bem sucedidas e aquelas que pretendem sê-lo, e apesar do fato ocorrido com a PepsiCo, ela proporcione isso aos seus funcionários, ou não. E se analisarmos desta forma a empresa deveria ter implantado em sua cultura organizacional processos que visem orientar seus funcionários na forma correta de exercer suas atividades. Pelas informações fornecidas, o erro ocorreu no setor de limpeza, a empresa poderia ter implementado um treinamento introdutório aos seus funcionários, além de indicar um supervisor, para estar acompanhando a equipe de limpeza nas atividades por eles exercidos.

“O treinamento introdutório tem o objetivo de ambientar o novo funcionário ao trabalho, é feita a apresentação da empresa, dos funcionários, da estrutura organizacional, das normas e procedimentos, e são realizados alguns programas básicos de treinamento para o exercício do cargo”. (SAMPAIO; TAVARES, 2001).

Não menos importante e grave é falta de responsabilidade que a empresa teve com a qualidade de vida e segurança, da sociedade em geral.

Na atualidade este é um fator que também influencia na competitividade das organizações. Além da redução de gastos com a saúde de seus funcionários, com o investimento na contratação de novos funcionários e manutenção dos que sofrem algum acidente ou tem alguma doença do trabalho, empresas que aplicam seu capital para promover a saúde e a segurança do trabalho, tornam-se competitivas por que a sociedade vem valorizando a cada dia mais tais atitudes, o governo por sua vez vem estimulando as empresas a investirem nessa área através de descontos concedidos na arrecadação de seus impostos. O que vem chamando a atenção de muitas organizações, dependendo da atividade exercida por está, e dependendo da nota que ela obtém, consegue um desconto de até metade dos impostos que deveria contribuir.

Talvez a PepsiCo tenha falhado em não se preocupar tanto nessa área da empresa. Uma das mais diversas formas pelas quais poderia ter sido evitado o fato ocorrido, fosse ela ter participado de alguma campanha que tenha por finalidade divulgar o conhecimento e auxiliar a educação de Segurança e Saúde no Trabalho, aumentando assim o conhecimento acerca da mesma, com o propósito de desenvolver a consciência da importância de eliminar acidentes e criar uma atitude vigilante que permita reconhecer e corrigir condições e práticas que possam provocar acidentes. Lembrando que, a conscientização dos trabalhadores somente será atingida por meio de campanhas educativas a longo prazo, ressaltando como elemento mais importante o contato permanente do supervisor ou líder com os trabalhadores da sua equipe de trabalho.

O problema enfrentado pela empresa foi um risco ambiental, assim conhecido pela área da saúde e qualidade de vida no trabalho.

“(...) consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhado.” (BRASIL,1978H, grifo nosso)

Ainda tentando encontrar formas de pudessem ter evitado o incidente, podemos falar e relacionar um tema que a cada dia vem ganhando mais espaço nas organizações, a educação corporativa. Se antigamente a oferta de mão de obra era grande e não se exigia grandes competências, hoje a realidade é outra. Num mundo organizacional onde o conhecimento revela qual empresa permanece no mercado, necessita-se de trabalhadores que possuam tal aptidão.

E infelizmente encontrar tais profissionais não tem sido uma tarefa fácil para as organizações, por esse motivo tem surgido à educação corporativa. Onde a empresa constrói seus próprios profissionais de acordo com as necessidades desta.

“A educação corporativa pode ser entendida como um sistema de aprendizagem com foco nos seus participantes, busca desenvolver as competências técnicas e comportamentais para que todos se envolvam com as metas e objetivos da organização e tenham o desejo de aprender mais, de conhecer melhor o ambiente de trabalho e de suas possibilidades profissionais. Enfim vai tornar

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