A HISTORIA ECONÔMICA GERAL E DO BRASIL
Por: josiano10 • 22/9/2018 • Pesquisas Acadêmicas • 592 Palavras (3 Páginas) • 269 Visualizações
CLARETIANO CENTRO UNIVERSITÁRIO
Curso de Licenciatura em Geografia
Disciplina de História Econômica Geral e do Brasil
Docente – Jucilene Galvão
Discente – Josiano Carvalho Nunes
Ra: 1169223
Atividade 1/Portfólio – Ciclo 2 de Aprendizagem
Levando em consideração seus estudos relativos a Unidade 2 do CRC de História Econômica Geral e do Brasil, faça uma breve dissertação, mínimo de 1 lauda e máximo de 2 laudas, discutindo como as grandes navegações do século 15 promoveram alterações profundas na maneira dos homens europeus compreenderem o mundo e, também, no modo de viver dos povos do chamado Novo Mundo.
É sabido que em meados do século XV o modelo feudal encontrava – se enfraquecido sendo forçado, assim, a abrir espaço para uma nova maneira de se pensar a economia: o capitalismo. O Renascimento, que perpassava as ciências e as artes, atingia o comércio impulsionado pelas Cruzadas que promoveu a ascensão de uma burguesia forte e a criação dos Estados Nacionais promovendo a expansão marítimo-comercial europeia.
A preferência da burguesia, naquele período, era pelos artigos de luxo. A nobreza, por outro lado, preocupava – se devido à falta de ouro e outros metais preciosos e, cabe ressaltar que, neste período, os turcos-otomanos tinham o controle do porto de Constantinopla o que obrigava os europeus a encontrar um novo caminho para o Oriente. Todas essas particularidades culminam em um tempo de buscas incessantes das potências europeias por riqueza e novas rotas comerciais. Este período fica conhecido como a Era das Grandes Navegações.
Toda a Europa aventurava – se atrás de grandes conquistas econômicas, mas, os países que mais se destacaram foram Portugal e Espanha. Portugal, pioneiro na ação, recebe o título de primeiro Estado moderno europeu. Todas essas buscas e, por conseguinte conquistas, decorrentes das Grandes Navegações trazem estrondosas mudanças econômicas, políticas e até mesmo ideológicas em toda a Europa, por exemplo: ao entrar em contato com novas formas de organização social, estruturas políticas, hábitos alimentares, religiosidades, enfim, com novas culturas, os europeus adquiriam a percepção de que os homens eram, em sua natureza, muito moldáveis. Esses aventureiros acabavam se dando conta, também, de que não havia apenas uma forma de se relacionar com o mundo, com os outros seres humanos e mesmo com as divindades.
As atividades do comércio se aprofundavam extraordinariamente e os países do Atlântico ocupavam uma lugar extremamente estratégico colocando no mercado europeu quantidades inusitadas de mercadorias. O novo comércio estabeleceu um intercâmbio sem precedentes entre os diversos continentes, unificando o mundo. É importante dizer, que eles descobrem novos territórios, como o continente americano e os homens assumem um pensamento mais racional. Os “monstros” das grandiosas lendas que os assombravam tornam – se sem fundamento.
Sendo assim, estas modificações corroboram para uma verdadeira revolução nas relações internacionais, nos hábitos de consumo, nas mentalidades, na organização das sociedades europeias e não-europeias e fizeram da burguesia o grande agente das transformações sociais.
Já que tange ao Novo Mundo não restam dúvidas acerca dos impactos do lado ocidental do Atlântico. Dentre eles: as populações nativas sofrem perdas imensuráveis, começando pela assombrosa redução populacional causada por doenças – os índios eram vulneráveis às enfermidades do Velho Mundo, guerras e escravidão.
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