A História Da Nutrição Mineral De Plantas
Dissertações: A História Da Nutrição Mineral De Plantas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: geu_jp • 17/9/2013 • 898 Palavras (4 Páginas) • 2.198 Visualizações
A investigação sobre os aspectos agrícolas e os desenvolvimentos de sua cultura vem sendo realizada desde a antiguidade. Com o tempo essas investigações foram se aperfeiçoando para resultar no que conhecemos hoje como agricultura e a Fitotecnia, tema que descreverei neste resumo.
A evolução das pesquisas em Nutrição Mineral de Plantas - NMP - surgiu com a busca por entender os processos geradores e as condições de plantio necessárias para a sobrevivência e fertilidade de uma planta.
Tais evoluções começaram na Grécia por volta de 384-322 a.C. com o filósofo grego Aristóteles. Ele sugeriu que a natureza da matéria era constituída de quatro elementos: fogo, terra, água e ar. Além disso, Aristóteles pode ter dado inicio as pesquisas em NMP. Ele acreditava que as plantas eram como animais com as bocas viradas para baixo. Esses são os primeiros registros de algo que deu inicio a NMP que conhecemos hoje.
Após 2000 anos das primeiras idealizações de Aristóteles sobre a temática, surge um novo pensar sobre o cultivo de plantas graças ao experimento do médico belga J.B. van Helmont. O experimento de Helmont buscou identificar, em termos quantitativos, a participação dos elementos na nutrição de uma planta. Para isso ele se utilizou de um salgueiro, um pote de barro e solo seco ao forno. Todos os materiais foram devidamente pesados e foi realizado o plantio do salgueiro com esses materiais.
Helmont passou a realizar seu experimento medindo uma determinada quantidade de água adicionada a planta para tentar explicar o seu crescimento. Após um determinado período de tempo o médico retirou a planta, a areia e o pote, tomou nota dos pesos de todos e constatou que a quantidade do peso que a planta obteve era igual ao quantitativo de água adicionada por ele. Helmont sugeriu que a água (associada à ideia aristotélica) seria a alimentação das plantas. Vários pesquisadores da época realizaram esse processo e obtiveram esse mesmo resultado ou então nem conseguiam tais medições precisas.
No que tange os minerais, as pesquisas só foram iniciadas após as constatações de John Woodward. Ele descobriu que a planta perdia a água adquirida para a atmosfera, que uma parte da matéria do solo era transportada para cima da planta e que a planta cresce mais com água que contém maior quantidade de matéria sólida misturada.
Conseguinte a Woodward temos a importância de Stephen Heles em compilar experimentos relacionados à NMP e publicar o primeiro livro relacionado a esse tema. Nesta época a teoria vigente era a do Flogisto, que defendia que toda matéria combustiva era composta de uma substância chamada flogisto. Essa teoria foi questionada por Joseph Priestley, o primeiro a produzir Oxigênio em laboratório mas tal elemento só foi reconhecido com os experimentos de Antoine-Laurent Lavoisier.
Ainda na teoria do Flogisto, temos a contribuição de Jean Senebier. Ele foi o primeiro pesquisador a ter uma concepção de que o ar atmosférico também atuaria no processo de crescimento das plantas. Ele descobriu que existia uma relação numérica entre o quantitativo de ar desflogisticado (Oxigênio), emitido pela planta, e o ar flogisticado (Dióxido de carbono). Assim a pesquisa de Senebier levou ao inicio das investigações sobre a fotossíntese.
Depois do experimento de Senebier, a ciência, precisamente a Química, passa a ter um novo momento histórico que é a descoberta e invenção (pois o oxigênio já tinha sido isolado por Priestley, mas ainda não tinha esse nome) do Oxigênio por Lavoisier. Com isso,
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