Nutrição Mineral De Plantas

Aula de Fisiologia Vegetal - “Nutrição Mineral”

Introdução de Histórico

1) Fisiologia Vegetal – Lincoln Taiz (4ª edição) – Pág 95 e 96

- O estudo do modo como as plantas obtêm e utilizam os nutrientes minerais denomina-se Nutrição Mineral.

- Fundamental para a agricultura moderna e para a proteção ambiental.

- Altas produtividades agrícolas dependem fortemente da fertilização com nutrientes minerais.

- Para atender à crescente demanda por alimento, o consumo mundial dos principais elementos minerais fertilizantes – nitrogênio, fósforo e potássio – aumentou continuamente de 112 milhões de toneladas métricas em 1980 para 143 toneladas métricas em 1990, permanecendo constante durante os últimos 15 anos, devido ao uso mais judicioso dos fertilizantes, em uma tentativa de equilibrar os custos crescentes.

- As plantas cultivadas em geral utilizam menos da metade do fertilizante aplicado. O restante podem lixiviar para águas superficiais ou subterrâneas, aderir às partículas de solo ou contribuir para a poluição atmosférica.

- Como consequência da lixiviação de fertilizantes, muitos poços de água nos Estados Unidos não satisfazem mais aos padrões federais de concentração de nitratos (NO3-) na água potável. Um aumento na disponibilidade de nitrato e amônio (NH4+) dissolvidos na água da chuva, um processo conhecidos como deposição atmosférica de nitrogênio, está alterando ecossistemas por todos os Estados Unidos.

- Ângulo positivo: plantas são via tradicional de reciclagem de restos de animais e estão se mostrando úteis na remoção de minerais deletérios de lixões tóxicos.

Devido à natureza complexa das relações planta-solo-atmosfera, estudos na área de nutrição mineral envolvem químicos que estudam a atmosfera, pedologistas, hidrologistas, microbiologistas e ecologistas, além de fisiologistas vegetais.

2) Biologia Vegetal – Raven (7ª edição) – Pág. 663 e 664

- A nutrição de plantas envolve a absorção de todas as substâncias inorgânicas do ambiente que são necessárias para os processos bioquímicos essenciais, a distribuição dessas substâncias dentro delas e sua utilização no metabolismo e crescimento.

- Mais de 60 elementos químicos têm sido identificados nas plantas, incluindo outro, prata, chumbo, mercúrio, arsênico e urânio. Obviamente, nem todos os elementos presentes nas plantas são essenciais. Sua presença é, de certo modo, um reflexo da composição do solo no qual as plantas estão crescendo, e por isso, as plantas podem ser utilizadas em fitorremediação, ou seja, a remoção de contaminantes do solo e lagos poluídos. (Fig 1.12 pág 12)

- Desde o começo do século XIX, químicos e botânicos têm analisado as plantas e demonstrado que certos elementos químicos eram absorvidos do ambiente.

- Havia dúvida se os elementos absorvidos eram impurezas ou constituintes necessários para as funções essenciais.

- Até a metade da década de 1880, estabeleceu-se que pelo menos 10 dos elementos químicos (carbono, hidrogênio, oxigênio, potássio, cálcio, magnésio, nitrogênio, fósforo, enxofre e ferro) presentes nas plantas eram necessários para o crescimento normal. – Elementos químicos essenciais para o crescimento da planta.

- Nos primeios anos do século XX o manganês também foi reconhecido como um elemento essencial. Durante os 50 anos seguintes, com a ajuda de técnicas de aperfeiçoadas para a remoção de impureza das soluções nutritivas, cinco elementos adicionais foram reconhecidos (zinco, cobre, cloro, boro e molibdênio) – 16 elementos.

- um 17º elemento tem sido adicionado por diversos nutricionistas de plantas: níquel

3) Nutrição de Plantas – Renato de Mello Prado – Pág 7 a

- O conhecimento atual do conceito de nutrição de plantas é historicamente recente.

- 1ª inferência: Aristóteles ( 384 – 322 a.C.) já fazia afirmações