A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
Por: priscilacearense • 3/5/2018 • Trabalho acadêmico • 3.652 Palavras (15 Páginas) • 432 Visualizações
A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE ALUNOS DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
RESUMO
A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E A GÊNESE DA LEITURA
Para se chegar à origem da leitura e escrita no mundo, se faz necessário pensar na evolução humana, onde os povos primitivos viveram um período onde a civilização era pouco desenvolvida, com o passar do tempo vieram os avanços. Os povos primitivos existiram na Pré-História e existem até hoje, a diferença é que nesse período toda a humanidade era formada por povos primitivos, ou seja, formada por pessoas que viveram nos primórdios da humanidade nos quais a civilização ainda era pouco desenvolvida. Enquanto hoje estão quase instintos, os primitivos da atualidade são, por exemplo, as tribos indígenas no Brasil e as diversas comunidades tribais na África e na Oceania, que são assim consideradas em função de organização social.
Após o período da pré-história houve um avanço considerado no que diz respeito à educação. Esse avanço deve-se principalmente as diversas descobertas realizadas nesse período nos povos que avançaram em termos de educação, os egípcios e mesopotâmicos tiveram um papel fundamental no que diz respeito à educação atual.
Na Educação Primitiva, o Homem das Cavernas deixava suas mensagens por meio dos desenhos feitos com pedras rabiscados nas paredes das cavernas, em rochas externas ou até mesmo em troncos de árvores, tudo isso eram formas de comunicação onde um outro “alguém” leria e interpretaria a tal mensagem que eles deixaram através de tais registros, a partir daí esse sujeito já seria um leitor, mesmo sendo apenas por imagens significantes.
Desde o inicio da civilização foram criadas hieroglíficas no começo apenas criptográficas, mantida em segredos por sacerdotes do século IV os últimos a usar essa linguagem, esse tipo de escrita era composto por mais de 600 sinais o que tornava seu aprendizado muito longo, na maioria dos casos apenas os escribas eram dotados, sabiam e gozavam desse método de escrita.
A Mesopotâmia valorizava a linguagem que juntamente com a escrita, constitui a matéria mais importante do método educacional, os alunos aprendiam por meio de copias e documentos numerosos, e utilizavam formulários relativos à espécie de trabalho que ele iria exercer, ganhavam ainda uma espécie de lista com todas as palavras e expressões que iriam empregar na sua vida profissional.
Como os egípcios valorizavam a educação dos escribas que tinham a função econômica e também administrativa dos templos e palácios. Os mesopotâmicos já ensinavam em templos próprios para atividade e foram uma das primeiras civilizações a criar o ensino publico, mas apesar disso a maioria dos estudantes vinha de família rica.
A Antiguidade Grego Romana a partir das civilizações é possível notar um amadurecimento considerado na escrita, na sociedade grega também pode observar que as explicações antes religiosas dão lugar a uma educação baseada na razão e na inteligência crítica. A educação Grega iniciava-se dentro de casa as crianças tinham medo do pai, que tinha personalidade autoritária e também tinham medo dos contos de fadas e personagens míticos. O menino era visto como marginal e era violentado e submetido a exploração e muitas vezes serviam de sacrifício aos deuses. Só a partir dos sete anos que eles começavam a freqüentar a escola. A menina não recebia qualquer tipo de educação formal, ela aprendia em casa com a mãe os ofícios domésticos e os trabalhos manuais.
Os mestres romanos eram pessoas simples e mal remuneradas, as crianças escreviam com estiletes em tabuas enceradas e eram obrigadas a aprender tudo decorado e muitas vezes eram submetidas a castigos, apesar de a mulher romana ter conseguido ganhar um espaço considerável, era educada para ser uma boa mãe e esposa.
Segundo Conceição Pereira (2012) A Educação na antiguidade vem tomando a herança cultural deixada pela antiguidade como a fonte principal sobre a qual a civilização ocidental se ergueu, o legado deixado pelas principais cidades estados da Grécia Antiga – Esparta e Atenas – constitui-se como princípio de organização social e educativa que serviu de modelo para diversas sociedades no decorrer dos séculos. Reconhecida por seu poder militar e caráter guerreiro, o modelo de educação espartano baseava-se na disciplina rígida, no autoritarismo, no ensino de artes militares e códigos de conduta, no estímulo da competitividade entre os alunos e nas exigências extremas de desempenho. Por outro lado, Atenas tinha no logo (conhecimento) seu ideal educativo mais importante. O exercício da palavra, assim como a retórica e a polêmica, era valorizado em função da prática da democracia entre iguais.
Como heranças da educação ateniense surgiram os sofistas, considerados mestres da retórica e da oratória, eles ensinavam a arte das palavras para que seus alunos fossem capazes de construir argumentos vitoriosos na arena política. Fruto da mesma matriz intelectual, porém em oposição ao pensamento sofista, o filósofo Sócrates propunha ensinar a pensar – mais do que ensinar a falar - através de perguntas cujas respostas dependiam de uma análise lógica e não simplesmente da mera retórica. Apesar de concepções opostas, tanto o pensamento sofista como o pensamento socrático contribuíram para a educação contemporânea através da valorização da experiência e do conhecimento prévio do aluno enquanto estratégias que se tornaram muito relevantes para o sucesso na aprendizagem do aluno na contemporaneidade.
Na Idade Média a leitura tornou-se, um ato também em voz baixa e de forma individual, mas todos se admiravam ao ver alguém lendo assim, a própria religião e a imposição de seus escritos impulsionaram a leitura silenciosa. A educação no período medieval pôde reconhecer traços da tradição espartana na educação medieval, os estudantes eram formados de acordo com o pensamento conservador da época e a educação desenvolvida em consonância com os rígidos dogmas da Igreja Católica. Vale ressaltar que, até o século XVII os valores morais e até mesmo os ofícios responsáveis pela garantia da subsistência eram transmitidos em grande parte dentro dos próprios círculos familiares, sendo que esses valores e códigos de conduta eram profundamente influenciados pelo pensamento religioso. Em contrapartida, com as Reformas Religiosas e o Renascimento inicia-se uma nova era para o Ocidente e é marcada pelo ressurgimento dos ideais atenienses nos discursos sobre os objetivos da Educação.
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