A INFLUÊNCIA DAS QUEIMADAS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA O SOLO E O MEIO AMBIENTE NA REGIÃO OESTE DO PARÁ
Pesquisas Acadêmicas: A INFLUÊNCIA DAS QUEIMADAS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA O SOLO E O MEIO AMBIENTE NA REGIÃO OESTE DO PARÁ. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 11/2/2015 • 2.755 Palavras (12 Páginas) • 674 Visualizações
A INFLUÊNCIA DAS QUEIMADAS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA O SOLO E O MEIO AMBIENTE NA REGIÃO OESTE DO PARÁ
Lino da Silva Vieira1
Erik Petrotheli Lemos1
Jose Armindo Vasconcelos da Silva1
Sulliane Michelle Almeida Sousa1
Luísa Helena Silva de Sousa2
1 Alunos do 1º semestre do Curso de Saneamento Ambiental – IFPA Campus/Itaituba-Pa.
2 Professora Titula do IFPA Campos/Itaituba – Pa.
Outubro - 2014
Resumo
O presente artigo tem por finalidade apresentar uma revisão bibliográfica sobre as influências das queimadas e suas consequências para o solo da região Oeste do Estado do Pará. Foram realizadas pesquisas em sites e em artigos do tema relacionado, e chegou-se a conclusões ora antes esperadas, de que o fogo traz severas consequências para a fertilidade do solo, tornando-o improprio para utilização de plantios agrícolas e espécies florestais de valor econômico, além de trazer outras causas de desequilíbrio ao meio ambiente, a extinção da fauna, reduzindo a flora e a microbiota do solo.
As consequências das queimadas para o solo, causa a redução dos microorganismos do solo, reduz a fertilidade, acelera os processos de mineralização dos elementos químicos do solo e, devido sua exposição aos agentes da natureza tais como o vento, o sol e a chuva, maximizam as perdas de nutrientes disponíveis. Os solos passam para um processo de compactação, diminuindo sua porosidade e fixando os minerais essenciais para as plantas, em regiões mais profundas do solo.
Como a queimada é uma antiga técnica cultural de manejo do solo, tem-se no sistema de pousio4 uma forma de proporcionar para o solo uma alternativa de resiliência, sem perder sua produtividade.
Palavras chaves: Solos, Fertilidade do solo, Queimadas.
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4Pousio: Período de tempo em que um solo é deixado em repouso para se recuperar de uma exploração agrícola. Permite que o solo recupere em parte, de uma forma natural, a fertilidade perdida.
A INFLUÊNCIA DAS QUEIMADAS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA O SOLO E O MEIO AMBIENTE NA REGIÃO OESTE DO PARÁ
Lino da Silva Vieira1
Erik Petrotheli Lemos1
Jose Armindo Vasconcelos da Silva1
Sulliane Michelle Almeida Sousa1
Luísa Helena Silva de Sousa2
1 Alunos do 1º semestre do Curso de Saneamento Ambiental – IFPA Campus/Itaituba-Pa.
2 Professora Titula do IFPA Campos/Itaituba – Pa.
Outubro – 2014
Introdução
A queimada tem-se mostrado há décadas um dos maiores problemas ambientais em nosso Pais e no Mundo. A região norte desde a expansão das fronteiras agrícolas e pecuárias no inicio dos anos 70, em especial o Estado do Pará, tem sido um celeiro de novas tecnologias e novas culturas, em especial, a cultivo de soja ao longo da Rodovia Cuiabá-Santarém - BR 163.
A ocupação na região se deu por iniciativa do Governo Federal em grandes projetos com a intenção de integrar a Região Amazônica com o restante do País. De inicio haviam somente posseiros - donos de pequenas propriedades cedidas pelo governo, onde praticavam a agricultura de subsidência. Porém a partir da década de 90, surge a expansão da agropecuária, havendo a necessidade de desmatamento de grandes áreas de florestas para a plantação de capim (pecuária) e a monocultura (soja). Para limpar grandes extensões de mata derrubada o método utilizado era a queimada, técnica há muito utilizada pelos posseiros.
O fogo é processo de reação química com a produção de luz e calor. Segundo Relatos de antigos moradores da região amazônica o solo da Amazônia é pobre em nutrientes e quando se usa o fogo para queimar a biomassa da floresta o solo fica bom para o plantio. É por isso que se faz tanto o uso de queimada na nossa região. De acordo com FERREIRA, 2010 apud MAZOYER e LAURENCE, 1933. O que realmente ocorre é que em um sistema de cultivo de derrubada-queimada, esta técnica proporciona excepcionais maior disponibilidade de elementos minerais, provenientes das cinzas e da mineralização acelerada do húmus em um nível suficiente assegurando boas colheitas. Acrescenta FERREIRA, 2010. Que as cinzas são ricas em óxidos solúveis de bases que se transformam em carbonatos capazes de neutralizar a acidez do solo.
Segundo o Prof. Gustavo Brígido de Alvarenga Pedras, Em sua disciplina Teoria Geral do Direito II (direito Ambiental), 1998. Dentre os dois fatores principais para ocorrência de uma queimada (i) a queimada pode ocorrer por fatores antrópicos; ocasionada pelo homem podendo ser dolosa (queimada intencional) ou culposa (sem a intenção). (ii) a queimada pode ocorrer por fatores naturais; são fatores de ordem da natureza, por exemplo: queda de raio, aumento da temperatura em dado horário do dia. Cita o mesmo autor que “Mais de 98% das queimadas praticadas no Brasil são de natureza agrícola”.
De acordo com o Manual de Combate a Incêndio Florestal do Corpo de Bombeiro do Estado de São Paulo, 2006, considera-se fogo, todo fogo em que o homem tem o seu controle. E considera-se incêndio todo o fogo que foge do controle do homem.
As queimadas de maiores ocorrências são aquelas provocadas pelo homem, tais como: manejo de pastagens ou mesmo, as queimadas de desmatamento para ocupação agrícola ou pecuária ou plantio de subsistência.
Material e Métodos
O presente artigo tem por finalidade apresentar uma revisão bibliográfica sobre as influências das queimadas e suas consequências para o solo da região Oeste do Estado do Pará. Foi realizado pesquisas em sites e artigos do tema relacionado. Com o objetivo de entender a dinâmica da formação do solo, sua composição biótica. Correlacionando as consequências que o fogo produz durante as queimadas, com as propriedades físicas, a fertilidade, a microbiota do solo bem como a fauna e flora regional.
Formação do Solo Amazônico
Segundo BAENA e RODRIGUES, 2005, Na Amazônia há uma dominância de solos de baixa fertilidade natural, o que é conseqüência da sua formação, possuindo baixa capacidade de nutrientes essenciais disponíveis.
A formação do solo se dá por fenômenos físicos e químicos que agem sobre o material de origem, este processo é denominado de intemperismo. Sendo este relacionado com a temperatura, pluviosidade, geografia e a vegetação de uma região. ANDRADE F. R. D., 2011, Página, 7.
O intemperismo físico ocorre através da variação de temperatura sobre o material de origem o ocasionando a contração e dilatação das rochas fazendo com que o corra a rupturas e posteriormente sua desintegração em partículas de tamanhos menores; já no intemperismo químico, ocorrem as alterações na estrutura mineralógica das rochas tendo como agente principal a água que age através de processos modificadores como oxidação, hidratação, carbonização e efeitos químicos resultantes da decomposição de animais e vegetais. TEIXEIRA et al. 2009. Decifrando a Terra, 2ª. edição, Cia. Editora Nacional.
O intemperismo físico predomina nas regiões de temperaturas e pluviosidades baixas. Na Amazônia por ser uma região de clima tropical, com temperaturas mais elevadas tem-se maior índice de chuva e as ações biológicas são mais intensas, sendo o intemperismo químico de maior destaque.
Deve-se observar que solos de regiões tropicais sofrem influências de suas condições ambientais tais como o clima, o relevo, o material originário e a vegetação. É nestas condições especiais que o processo de formação de solo torna-se mais acelerado, devido ao clima tropical úmido com temperaturas elevadas e ação de microorganismos atuando como agentes formadores do solo.
A chuva é fator decisivo na pedologia do solo. Quanto maior a disponibilidade de água por chuvas, mais completas são as reações químicas do intemperismo, fazendo com que os minerais primários das rochas sofrem reações químicas, os compostos químicos por bases são lixiviados para os perfis mais profundos do solo, restando maior percentagem de minerais secundários das regiões superficiais. São estas condições de formação pedogenética que em regiões tropicais predominam os solos cauliníticos, lateríticos e ricos em óxidos de ferro, alumínio e titânio caracterizados em sua grande maioria, por serem muito intemperizados e geralmente de fertilidade baixa a muito baixa.
Tabela 1- SOLOS DA AMAZÔNIA
Fonte: Valmiqui Costa Lima. Professor Doutor do Departamento de Solos e Engenharia Agrícola, Universidade Federal do Paraná.
Analisando o quadro acima o Latosolo ocorre em 41% da região da Amazônia, segundo dados da Sociedade brasileiro de Solos, são Solos de intemperização intensa chamados popularmente de solos velhos, sendo definidos pelo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos – SiBCS/Embrapa, 2006, pelas características gerais como: argilas com predominância de óxidos de ferro, alumínio, silício e titânio, argilas de baixa atividade, baixa Capacidade de Trocas Catiônicas, fortemente ácidos e baixa saturação de bases. Apresentam normalmente acidez e teor de alumínio elevado, baixa fertilidade, exceto quando originados de rochas mais ricas em minerais. Possuem boas condições físicas para o uso agrícola, associadas a uma boa permeabilidade por serem solos bem estruturados e muito porosos. Porém, devido aos mesmos aspectos físicos, possuem baixa retenção de umidade, principalmente os de textura mais grosseira em climas mais secos.
O tipo de solo Argisolo com 32% da região, Solos definidos pelo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos – SiBCS/Embrapa, 2006, pela presença de horizonte diagnóstico B textural, apresentando acúmulo de argila em profundidade devido à mobilização e perda de argila da parte mais superficial do solo. Apresentam frequentemente, mas não exclusivamente, baixa atividade da argila Capacidade de Troca Catiônica - CTC, podendo ser alíticos (altos teores de alumínio), distróficos (baixa saturação de bases) ou eutróficos (alta saturação de bases), sendo normalmente ácidos.
As consequências das queimadas para fauna, a flora e a microbiota do solo
As queimadas causam sérias consequências para o meio ambiente, para a fauna e flora.
De acordo com FERNANDES, 1999, O fogo destrói as árvores e toda a vegetação rasteira, fazendo com que as características do ambiente aos poucos vão mudando e as espécies assim desaparecendo pouco a pouco. As florestas nativas são substituídas por gramíneas (capim).
A vegetação submetida a queimadas sucessivas provocam transformações na paisagem sobrevivendo apenas algumas árvores esparsas e retorcidas, surgimento de plantas daninhas e gramíneas grosseiras, cenário este provocado pelas altas temperaturas durante as queimadas, podendo atingir às vezes de 700 a 850ºC, dependendo das condições locais, sendo especialmente alastrado pela ação dos ventos. Não só a estética do ambiente, mas o ecossistema por inteiro que empobrece mediante a ação do fogo (espécies da flora, da fauna, da microbiota do solo e o microclima local). Tais transformações influem na ocorrência de desequilíbrio entre algumas espécies e o desaparecimento de outras onde as queimadas são periódicas.
A queimada afeta um dos constituintes fundamentais à vida do solo; em especial a matéria orgânica. O fogo altera estrutura do solo tornando-o poroso e permeável permitindo que a água nele se infiltre rapidamente, fazendo com que as partículas de minerais sejam lixiviados5, e/ou Translocação6, tornando em um solo infértil. Com destruição da cobertura vegetal protetora, o solo fica sujeito à erosão.
“A fração viva que forma a matéria orgânica do solo inclui os macroorganismos (15-30%), constituído por minhocas, ácaros, entre outros, e pela biomassa microbiana (60-80%), formada por vírus, bactéria, fungos, entre outros, que corresponde a menos de 4% do carbono orgânico total do solo e, finalmente, pelas raízes (5-10%). A fração não viva é formada pelos resíduos e metabólitos de planta, de animais e microorganismos, correspondendo à maior parte do carbono orgânico total do solo, cerca de 98%. Formada por substâncias não húmicas (30% de carbono do húmus), constituída pelos ácidos orgânicos, e substancias húmicas (70% do carbono do húmus), formada pelos ácidos húmicos, flúvicos e huminas”. (BARROS 2013) apud (MACHADO, 2005).
A tabela 2 abaixo apresenta o monitoramento feito por satélite, utilizando por base os dados georreferenciados de incêndios nos anos de 2010 à 2014, foi avaliada a efetividade e acurácia dos focos de calor identificados pelo Banco de dados de queimadas (BDQueimadas-INPE). Nos meses de julho, agosto e setembro houve maiores incidências de focos de queimadas. Outra observação importante é que entre os anos de 2010 para 2014, houve uma redução acentuada nos números de focos de incêndios.
Sendo o mês de setembro que apresentou uma redução de 62%, e os meses de agosto e julho 47 e 22% respectivamente.
5Lixiviados: Deslocamento de nutrientes minerais para partes mais profunda do solo.
6Translocação: Caracteriza-se pelo movimento de materiais de um ponto para o outro dentro do perfil do solo. São processos de translocação, entre outros, o movimento de argilas e/ou solutos de um horizonte para o outro no perfil.
7Perfil: Disposição do solo em camadas uma sobre posta uma sobre a outra da superfície terrestre até as camadas mais profundas.
Essa redução deve-se a uma maior intensificação da fiscalização, implantação de monitoramento via satélite: Sistema de Proteção da Amazônia-SIPAM.
Tabela 2 - Focos ativos detectados pelo satélite de referência em cada mês, no período de 2010 até 12-10-2014.
Ano Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total
2010 437 102 110 22 57 94 1432 18130 10810 3843 4417 1612 41066
2011 108 13 21 10 16 105 632 2195 5185 3141 3043 3218 17687
2012 392 63 30 11 59 183 661 6964 6870 3714 6156 1812 26915
2013 167 30 19 20 42 173 447 2161 3360 4921 3688 5514 20542
2014 251 37 34 27 70 319 825 8555 6783 2229 0 0 19130
Total 1355 245 214 90 488 874 3997 38005 33008 17843 17304 12156 125340
Média 271 49 42.8 18 97.6 174.8 799.4 7601 6601.6 3568.6 3460.8 2431.2 25068
Fonte: http://www.inpe.br/queimadas/estatisticas_estado.php (acessado em 12/10/14).
Focos por municípios do estado do Pará no bioma Amazônia
A tabela abaixo destaca os municípios com focos detectados pelo satélite AQUA UMD TARDE, agrupados e ordenados de forma decrescente pela quantidade total de focos. Sua publicação é voltada para direcionar as ações de fiscalização e combate as queimadas e incêndios florestais, bem como subsidiar outras atuações das equipes do IBAMA.
Tabela 3 - Quantidade de focos nos municípios do Estado do Pará.
ESTADO DO PARÁ Município Quantidade
Óbidos 31
Oriximiná 23
Santarém 17
Juruti 14
Altamira 11
Placas 8
Terra Santa 7
Cumaru do Norte 5
Faro 4
Novo Progresso 4
Aveiros 3
Santa Maria das Barreiras 3
Baião 2
Monte Alegre 2
São Felix do Xingu 2
Belterra 1
Itaituba 1
Portel 1
Santana do Araguaia 1
Tucuruí 1
Uruará 1
Total 142
Fonte: http://peassaba.cptec.inpe.br/queimada/boletim_amazonia/amazonia (acessado em 12/10/14)
Com relação ao desmatamento identificado no referido período verificou-se que são 142 focos registrados pelo satélite localizado nos munícipios paraenses. As mais afetadas são os municípios de Óbidos e Oriximiná e o menos afetados são as cidades de Belterra, Itaituba, Portel, Santana do Araguaia, Tucuruí e Uruará. E importante destacar que o IBAMA e o ICMBIO têm monitorado, fiscalizado regularmente na tentativa de coibir incêndio provocado pelo homem conhecido como dolo (queimada intencional).
Resultados e discussões
Os grandes números de queimadas na Região Oeste do Pará, mostram que mesmo após milênios o homem ainda utiliza de uma técnica de origem da revolução agrícola entre 10.000 e 5.000 anos atrás: o sistema de cultivo através de derrubada-queimada. Mesmo com todas as informações disponíveis ainda se tem o hábito cultural de utilizarão do fogo para realizar limpeza de áreas, em especial para a agricultura e pecuária. Sem se preocupar com a capacidade de resiliência do solo e do meio ambiente.
Em regra, o pousio deve durar entre dez e vinte anos, para que a vegetação que vem a se reconstituir proporcione fertilidade ao solo após a derrubada-queimada. No entanto, deve-se desmatar somente uma área que seja o bastante para suprir às necessidades de subsistência.
Em pousio com menos de dez anos, as ervas indesejáveis proliferam e a vegetação que se reconstitui entre dois desmatamentos é pobre em biomassa também em serrapileira (folhas/galhos/madeira) e consequentemente as cinzas serão menos abundantes, a fertilidade do solo será baixa, para obter o mesmo volume de produção, é preciso desmatar uma área mais extensa. O aumento população aliado a maior extensão de áreas cultiváveis e a redução da idade do pousio, resultante no se constitui a verdadeira causa do desmatamento das fronteiras agrícolas da Região Oeste do Pará.
Conforme cita REDIN, M. et al. 2011, a ação do fogo, provoca alterações de ordem física, química e biológica na estrutura dos solos. Já MEIRELLES 1990, descreve que o fogo, além de provocar mudanças pontuais e temporárias ou mesmo definitivas na temperatura superficial do solo, altera o teor de umidade e reduz a disponibilidade de água e nutrientes para as plantas.
Os solos são originados da interação do material de origem, clima, seres vivos, topografia e tempo. Os processos de desenvolvimento (perdas, transformação, adição e translocação). Com o solo sem vegetação fica exposto a ação do tempo, da chuva, e altas temperaturas devido a incidência direta dos raios solares. Fazendo com que diminua o processo de mineralização dos minerais pelos microorganismo do solo, aumentando a lixiviação dos minerais disponível para partes mais profunda do solo, reduzindo o poder de agregação das partículas de argilas e consequentemente um solo mais compacto. Com essas alterações em sua estrutura física, química e biológica, o solo fica limitado em sua capacidade de produzir alimento, tornando um solo estéril e com o passar do tempo um solo sem vida.
Referências
CLÁUDIA F. Falluh Balduino Ferreira. – São Paulo: Editora UNESP; Brasília, DF: NEAD, 2010. tradução de MAZOYER, MARCEL, 1933 - História das agriculturas no mundo: do neolítico à crise contemporânea. Marcel Mazoyer, Laurence Roudart;
DE SOUZA BARROS, José Deomar. Contribuições da matéria orgânica do solo para mitigar as emissões agrícolas de gases de efeito estufa. Polêmica Revista eletrônica, v. 12, nº 2 (2013).
BISQUOLO, Paulo Augusto. Calorimetria: O estudo dos fenômenos de transferência de calor. 2013
REDIN, M. et al. Impactos da queima sobre atributos químicos, físicos e biológicos do solo. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 21, n. 2, p. 381-392, abr.-jun., 2011.
MICROBIOTA DO SOLO E QUALIDADE AMBIENTAL/editoras Adriana Parada Dias da Silveira; Sueli dos Santos Freitas. Campinas: Instituto Agronômico, 2007.
MANUAL TÉCNICO DE PEDOLOGIA – IBGE – 2a edição. 2007.
NETO, Antonio Eduardo Furtini. FERTILIDADE DO SOLO. Fabiano Ribeiro do Vale, Álvaro Vilela de Resende, Luiz Roberto Guimarães Guilherme, Geraldo Aparecido de Aquino Guedes. Larvas: UFLA/FAEPE, 2001.
JOÃO CARLOS KER, Latossolos do Brasil: Uma revisão.
SITES:
http://peassaba.cptec.inpe.br/queimada/boletim_amazonia/amazonia (acessado em 12/10/14).
http://www.inpe.br/queimadas/estatisticas_estado.php (acessado em 12/10/14).
http://www.cptec.inpe.br/queimadas/ (acessado em 12/10/14).
www.ecoterrabrasil.com.br (acessado em 12/10/14).
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