QUEIMADAS E SUA INTERFERÊNCIA NO SOLO Na perspectiva da Educação Ambiental
Por: Tuiany Rosa • 17/10/2017 • Trabalho acadêmico • 1.372 Palavras (6 Páginas) • 292 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI
Curso de Geografia
QUEIMADAS E SUA INTERFERÊNCIA NO SOLO
Na perspectiva daEducação Ambiental
Fernanda
Shayene Dutra
Tuiany Rosa
São João Del-Rei
2016
Fernanda
Shayene Dutra
Tuiany Rosa
QUEIMADAS E SUA INTERFERÊNCIA NO SOLO
Na perspectiva da Educação Ambiental
Trabalho apresentado na disciplina de Práticas de Ensino V Planejamento Ambiental Curso de Geografia Licenciaura da Universidade Federal de São João Del-Rei.
Orientador: Professor Doutor Björn Gücker
São João Del-Rei
2016
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO | 04 |
2 LEGISLAÇÃO NO BRASIL 2.1 Legislação Estadual 2.1.1 Legislação do Estado de São Paulo 2.1.2 Legislação do Estado do Rio de Janeiro 2.1.3 Legislação do Estado de Minas Gerais 3 GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS 4 BACIA HIDROGRÁFICA 4.1 Bacia do Rio Paraíba do Sul 5 COMITÊ DE BACIA HIDROGRÁFICA 5.1 Comitê de Bacia Hidrográfica do Baixo Paraíba do Sul 6 GESTÃO DE BACIA HIDROGRÁFICA 7 PROGRAMAS E AÇOES DE PLANEJAMENTO 8 CONSIDERAÇÕES FINAIS 9 REFERÊNCIAS BIBIOGRÁFICAS | 05 08 08 08 09 09 10 10 14 15 15 16 18 19 |
INTRODUÇÃO
A Embrapa (2006), classifica os solos, como um conjunto de corpos naturais, formados por elementos, minerais e orgânicos. Quando examinados em horizontes, se diferem do material de origem, com resultado das transformações que decorrem com o tempo, sob a ação de fatores climáticos, de organismo e relevo.
Os solos possuem diferentes vulnerabilidades a erosão a qual depende de características como a textura, estrutura, consistência, matéria orgânica, tipo de solo. O gradiente hidraulico e sua erosividade resulta numa progressiva perda do solo quando há uma instabilidade na relação direta do solo com a água. A energia pluviométrica é aplicada sobre a superfície do terreno, e iniciam-se os processos de movimentação, transporte de partículas e sedimentação em zonas mais rebaixadas da topografia, e com maior intensidade nas áreas de solo exposto onde não há a presença ou houve a supressão da vegetação. Esses processos são responsáveis pela diminuição da capacidade produtiva do solo, por ele perder potencial físico e químico (GUERRA et al., 1999).
Os agentes erosivos, erosividade e erodibilidade, referem-se respectiamente à ação das gotas de chuva e do escoamento superficial, e a resistentencia dos solos aos processos erosivos, caracterizada pelas propriedades estruturais, texturais e físico-químicas do solo e, os fatores que modulam a ação erosiva, sendo os principais os aspectos geomorfológicos e a cobertura vegetal (GUERRA et al., 1999).
A queimada retira a vegetação natural torna o solo desprotegido e vulnerável aos processos erosivos. Existem diferentes tipos de processos erosivos dentre eles o Salpicamento definido por Alexandre M. da Silva; Harry E. Schulz (2002) como a etapa iniciqal do processo da erosão, provocado pelo impacto direto das gotas de chuva sobre a superfície exposta do solo sem proteção vegetal.
A erosão em sulcos, de acordo com SANDRO AUGUSTO BEZERRA et al (2010) Forma-se a partir do fluxo concentrado do escoamento superficial em locais de alta declividade da superfície do terreno, e ainda pode evoluir para a formação de canais de micro drenagem e ravinas, assim sendo propícia o aumento da degradação dos solos pela erosão hídrica.
Os estágios mais avançados de erosão constituem-se em ravinas e voçorocas, de acordo com Gomes et al., (2011) a formação de grandes buracos de erosão causados pela alto índice pluviométrico e inteperismo, em solos onde a vegetação é escassa e não fornece proteção ao solo, que fica cascalhento e suscetível de carregamento dos sedimentos por enxurradas. Contudo as voçorocas se desenvolvem onde os fênomenos de piping são mais suscetíveis, devido ao elevado gradiente hidráulico subsuperficial, associado à zona de percolação do lençol freático permitindo a remoção e transporte das partícula, após a destruição da cobertura vegetal, em uma associação de erosão superficial e subsuperficial (GUERRA et al., 1999; GUERRA & BOTELHO 1996).
Os sedimentos perdidos nos solos pelos processos erosivos e sua interação direta com a pluviosidade são carreados até os cursos hídricos, provocando o assoreamento dos rios Guerra & Guerra (2011) definem assoreamento como o processo de deposição de sedimentos, fluvial, eólico e marinho. Os sedimentos que não são carregados são depositados no fundo dos rios e, posteriormente, por aumento da temperatura e da pressão sofrem diagênese, podendo ocorrer uma litificação, gerando assim as rochas sedimentares (TEIXEIRA et al, 2010).
A educação ambiental abrange temas de grande importância no que diz respeito a preservação e conservação do meio ambiente. Contudo, algum destes temas pode ser complexo para uma simples leitura e explicação em aula, portanto, é necessário uma didática interativa para com os alunos a fim de motivar o interesse e manter a atenção, com aulas expositivas que apresentem o conteúdo de forma ilustrativas e dinâmicas, finalizando com discussões sobre o assunto no que se refere ao entendimento dos alunos. Nesta perspectiva o trabalho propõe uma proposto metodólogica de ensino que consiste em avaliar perda de sediemnto por erosão e sua dinâmica com a vegetação e supressão da mesma. Dando destaque para a interação do aluno com o conteúdo aprendido.
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