A Importacia Da Preservação Dos Bens Naturais

Esta cada vez mais evidente a importância da preservação dos bem naturais, o meio ambiente tem ganhado atenção não só de grande parte da população, mas também de empresas que buscam estratégias voltadas à preservação, pois além de manter um selo de certificação da ISO 14001 conseguem estabelecer um bom marketing partindo deste principio.

As conferências que são realizadas para contribuir com o desenvolvimento sustentável como, por exemplo, a PNUMA geram estratégias que se fossem seguidas devidamente, não teríamos tantos problemas ambientais. A cúpula do Milênio promovida pela ONU cita alguns objetivos a serem cumpridos (As Oito Metas do Milênio). Não tem como não concordar que os objetivos do Milênio proporcionam ótima qualidade de vida com respeito ao meio ambiente, porém fica claro que as empresas, governos e até mesmo as pessoas não estão conscientes da situação, buscam desviar olhares quando deparadas com alguns problemas, como descarte incorreto de lixos, utilização inadequada de recursos, mortalidade infantil, valorização da mulher, prevenção de doenças e até mesmo acabar com a fome e miséria.

No mundo, existem várias empresas buscando uma sustentabilidade econômica, mas poucas alcançam princípios necessários à construção de uma agenda socioambiental. As empresas tem sempre o mesmo objetivo de focar-se no lucro, mas a partir do momento que ingressam em questões ambientais, buscando uma Ecoeficiência na gestão, começam e ver que não é tão simples na prática, para tanto, as empresas precisam buscar reduzir o consumo de recursos, reduzir o impacto sobre a natureza e aumentar o valor dos produtos e serviços.

A luta para concretizar dos objetivos do Milênio tem de ser encarado pelas empresas, governo e sociedade, buscando uma nova realidade, havendo um grande caminho ainda a percorrer, considerando que, aproximadamente 78% do mundo é constituído por pessoas pobres, além de problemas de desperdício de insumos, água, extinção de espécies de plantas, animais, etc.

A cultura é fator predominante nas empresas, é ela quem define como será seu perfil, portanto neste âmbito de problemas ambientais, torna-se evidente o papel da empresa em dever seguir normas, procedimentos, e até mesmo levando a ela a aplicar nova cultura, responsabilidade socioambiental e mudança na sua gestão ambiental.

O instituto Ethos junto a 29 empresas no Brasil elaborou uma proposta de agenda ambiental destinada às empresas, sendo composta de 31 recomendações que incluem, por exemplo, definir metas de sustentabilidade compatíveis, controlar o ciclo de vida dos produtos, difundir a gestão para a sustentabilidade, etc. Neste contexto, podemos analisar então, até que ponto as empresas estão dispostas a contribuir nesta gestão ambiental, a partir desta análise, é fundamental cada um verificar a ética envolvida. Separamos dois lados da moeda, sendo de um lado os que aceitam e buscam sustentabilidade, mas mantém só no desejo, pois na prática o principal e produção, lucro e mais nada, ou outro lado da moeda representado por aqueles que arregaçam as mangas e lutam, mantendo um desempenho econômico, ambiental e social, deixando evidente sua contribuição para um mundo melhor.