A Importancia Da Religiao Na Sociedade
Ensaios: A Importancia Da Religiao Na Sociedade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mariareisdemelo • 8/10/2013 • 1.712 Palavras (7 Páginas) • 52.467 Visualizações
A vida social pode ser vista especialmente quando se percebe melhor a questão crucial que a envolve a da relação complexa e delicada entre o indivíduo, a cultura, a religião e a sociedade. Essa questão preocupou os estudiosos do passado e do presente e tantos incontáveis pensadores de todos os tempos. Entretanto, não é nosso intuito debater aqui neste blogger acerca das relações do sujeito, mas enfatizar a importância religião na cultura e na sociedade.
É impossível ignorar o papel da religiosidade do povo brasileiro na cultura e da cultura na religiosidade. Ademais, a religião é como um espelho que mostra as vertentes da formação cultural de qualquer povo.
A Religião
O papel da religião é o de explicar os conteúdos existenciais do ser humano: de onde viemos, o que estamos fazendo aqui e para aonde vamos depois da morte. Quando indagamos sobre o papel da religião, associam-lhe
as idéias do sentimento religioso,
um dos mais complexos sentimentos
que fundamentam a essência do ser humano. É um sentimento natural, como se vê
claramente na Lei de Adoração. É sempre uma reverência ao Criador, ao Ser
Supremo, ao Ser Sobrenatural, ao Desconhecido etc. Ele, em si, independe da
razão, da inteligência, da cultura, do estudo. É natural, e por isso mesmo
adquire diversas formas.[1]
Muita gente acredita que se salvar será livrar-se de todos os riscos, na conquista da suprema tranqüilidade. Observe os primeiros cristãos: quanto não foi o sofrimento pelas suas mortes nas arenas romanas? Não
são poucos os apodos, os sarcasmos, as zombarias daqueles que empreendem a
grande batalha de se unir ao Cristo.
Salvar-se, pois, não será subir ao Céu com as alparcas do favoritismo religioso, mas sim converter-se ao trabalho incessante do bem, para que o mal se extinga no mundo. Salvar-se é, portanto, levantar, iluminar,
ajudar e enobrecer, e salvar-se é educar-se alguém para educar os outros. É a responsabilidade
de se conduzir e melhorar-se.[1]
O homem sempre buscou compreender a religião, porém as distorções de visão fizeram com que guerras, assassinatos, e domínios fossem levantados em nome da fé, a religião influencia as sociedades há milênios, fazendo
com que líderes sucumbissem ou criando lideranças que compartilhasse dos ideais
propostos por uma ou outra religião.
As religiões são sistemas de símbolos, dependem de um fundador, que atendeu há um chamado e criou definições e sistemas e símbolos. Esse sistema organizado de símbolos, ligado à tradição, contribui para que os
indivíduos concretos adotem atitude religiosa pessoal. Desde a Antigüidade a
apresentação externa do símbolo vem se modificando, mas, muitas vezes, o
conteúdo intrínseco continua o mesmo, ou seja, apenas transferimos os valores
que eram próprios do Totemismo, do Fetichismo, e do Animismo para a época
moderna: instituímos tabus, adoramos os santos e seguimos de um líder
religioso ou de uma religião.
Religiosidade e racionalidade econômica
Weber atribuiu às crenças e valores religiosos um papel importante na conduta dos indivíduos em sociedade. Num dos seus livros mais proeminentes, "A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo", ele
defendeu a tese de que a religião protestante exerceu uma poderosa influência
no surgimento do modo
de produção capitalista.[2]
Com base em dados estatísticos extraídos da sociedade americana, ele demonstra que, naquele país, os líderes do mundo dos negócios e os proprietários de capitais eram, na maioria dos casos, adeptos do
protestantismo. Weber descreveu e analisou os valores e princípios éticos
constitutivos da crença religiosa protestante e apontou sua adequação à
racionalidade inerente ao empreendimento capitalista.[2]
Os estudos produzidos por Weber, porém, sem dúvida alguma tiveram maior amplitude teórica e empírica. Weber analisou e comparou diversas religiões que existiram e que ainda existem no mundo, avaliando o papel que as
crenças religiosas exercem na conduta dos indivíduos em sociedade. Num plano
mais geral, o autor desvelou o potencial que a religião tem de provocar
transformações na ordem social, sejam elas na esfera da economia, da política
ou da cultura em geral.[2]
A religião como agregadora social.
É muito comum nos dias de hoje percebermos que o terceiro setor, bem como a educação virou o ponto de partida para que as religiões se aproximassem das pessoas. Temos em várias vertentes religiosas Organizações Não
Governamentais fazendo um trabalho de intervenção onde o poder público não
chega, em outros casos Institutos Educacionais são formados para educar e claro
buscar novos adeptos as religiões.
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