A Importância De Planejar
Ensaios: A Importância De Planejar. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Ffernanda • 26/3/2015 • 2.102 Palavras (9 Páginas) • 255 Visualizações
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA
ELISÂNGELA BORGES DE SOUZA REIS
FERNANDA FERREIRA DE OLIVEIRA
HÉLIA MÁRCIA BRAGA LIMA
JUSCILENE PEREIRA DA SILVA
A IMPORTÂNCIA DE PLANEJAR
Januária
2014
ELISÂNGELA BORGES DE SOUZA REIS
FERNANDA FERREIRA DE OLIVEIRA
HÉLIA MÁRCIA BRAGA LIMA
JUSCILENE PEREIRA DA SILVA
A IMPORTÂNCIA DE PLANEJAR
Trabalho apresentado ao Curso (Pedagogia) da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina [Ensino de História e Geografia, Ensino de Matemática, Ensino de Ciências e Saúde Infantil, Seminário VII ].
Prof. Cyntia Simioni, Lilian Gavioli, Andrea Zômpero, Keila Tatiana Boni.
Januária
2014
A aprendizagem é uma experiência profunda de natureza social. Cabe à escola resgatar o conhecimento histórico e socialmente produzido, como base do conhecimento escolar. Os processos historicamente percorridos precisam ser trazidos como parte integrante dos desafios das novas descobertas, em sintonia com a realidade vivida, pois as atividades educativas necessitam ser significativas para o aluno. De um lado se coloca o professor como provedor do conhecimento organizado. De outro lado, há o aluno como sujeito ativo do conhecimento. Trata-se de um sujeito submetido a condicionantes sociais que acrescentam ao conhecimento uma visão da realidade socialmente transmitida.
Cada vez há mais estudos que demonstram que o conhecimento é construído socialmente. Para tanto, é preciso superar a dimensão restrita, mecânica, repetitiva e superficial da forma como o conhecimento é tratado na prática pedagógica e propiciar um saber dinâmico, relacionado à vida, prazeroso e com sentido. A capacidade de construir significados no processo de aprendizagem depende da possibilidade de o aluno estabelecer relações entre o que aprende e aquilo que já conhece. Trata-se de uma abordagem histórico-social que considera a relação pedagógica como mediação da formação social e política. Através do processo educativo o aluno desenvolve suas próprias capacidades de aprender, possibilitando a sua inserção crítica e participativa na sociedade em função da formação da cidadania, com vistas a transformar o mundo natural e social para fazer dele um mundo humano.
Em relação a primeira charge ela nos mostra uma professora que simplesmente da um determinado conteúdo de forma mecânica para seus alunos sem os levar a buscar uma resposta para uma problematização. O processo de aprendizagem não deve ser visto de uma forma mecânica e linear em que os alunos adquirem algumas informações que lhe chegam a partir da determinação de uma matriz curricular. A aprendizagem que se limita a um processo puramente mecânico não favorece o surgimento de indivíduos capazes de tomar decisões satisfatórias diante de situações não previstas. Além disso, a possibilidade da aprendizagem destituída da construção ativa de significados por parte do aprendiz, corresponde a um modelo de aprendizagem não mais valorizado nos dias de hoje. Ao contrário concebe-se que a aprendizagem é um processo ativo em que a aquisição de conteúdos envolve um processo de atribuição de significado ao que é aprendido.
A segunda charge nos mostra um pai que tem anceios de saber o que seu filho aprendeu e o filho em contrapartida mostrou mais interesse no brincar do que nos estudos, isso acontece devido a criança não entender o que o professor que ministra as aulas está ensinando, a criança não entende o porque de estar estudando um determinado assunto. O professor nunca pode esquecer que a aprendizagem do aluno é diária e a alfabetização precisa de tempo e de experiências ricas de interação com a leitura e a escrita.
A primeira charge tem ligação com a segunda pelo fato da segunda charge ser consequência da primeira, uma vez que a professora ensina os seus alunos com frases feitas e com métodos ultrapassados e por esse fato os alunos não demonstram nenhum interesse nas suas aulas.
A aprendizagem é resultado da atividade do sujeito que aprende no plano do meio físico e no plano das idéias, ou seja, da reflexão sobre a ação e seus resultados, e depende do desenvolvimento das suas estruturas cognitivas e dos seus conhecimentos prévios. Por outro lado, a teoria de Vygotsky atribui um papel especial ao meio social, ao adulto, no processo de aprendizagem. O conceito de “zona de desenvolvimento proximal”, que é a distância entre o nível de desenvolvimento real e o nível de desenvolvimento potencial da criança, explicita a possibilidade que o aluno tem de resolver problemas e aprender sob a orientação de outros; na escola, de modo especial, sob a orientação do professor. Se aceitarmos que o processo de aprendizagem se desencadeia a partir da necessidade, do conflito, da inquietação, a partir de situações de desequilíbrio (Jean Piaget), o professor tem o papel de desestabilizador, de quem instiga a dúvida e desafia, instalando no aluno a pergunta, embora, também, organize as condições para o aluno elaborar respostas para suas hipóteses.
Numa perspectiva construtivista, podemos dizer que o professor é o centro do processo de ensino, pois precisa dirigir, definir objetivos e os rumos da ação pedagógica, responsabilizando-se pela qualidade do ensino. O aluno, por sua vez, é o centro do processo de aprendizagem, pois deve estar sempre mobilizado para agir no plano do real e no plano das idéias. Em sala de aula, ele precisa ser desafiado a lançar hipóteses sobre atos, problemas, fenômenos etc. e também a testá-las em busca de respostas, de conhecimento. O aluno conhece se esse ato for constituído por um conteúdo e por uma forma de apreender
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