A Importância Dos Jogos Na Educação Infantil
Casos: A Importância Dos Jogos Na Educação Infantil. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: emilce • 3/12/2014 • 3.423 Palavras (14 Páginas) • 654 Visualizações
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como finalidade relatar a importância dos jogos e brincadeiras para a construção dos conceitos na Educação de criança. Para isso se fez necessário pesquisar em livros, internet e leitura em outros meios para melhor compreensão e domínio sobre o assunto proposto.
O ensino principalmente na educação infantil deve, portanto, priorizar o conhecimento das crianças perante situações significativas de aprendizagem e o ensino com jogos deve acontecer de forma auxiliar no ensino dos conteúdos, propiciando a aquisição de habilidades e o desenvolvimento operatório da criança.
Segundo PIAGET; Agindo sobre os objetos, as crianças, desde pequenas, estruturam seu espaço e seu tempo, desenvolvendo a noção de casualidade, chegando à representação e, finalmente, à lógica. As crianças ficam mais motivadas para usar a inteligência, pois querem jogar bem, esforçam-se para superar obstáculos tanto cognitivos como emocionais.
Através do brincar e do jogar, a criança desenvolve a linguagem, o pensamento, a socialização, a iniciativa e a autoestima, preparando-se para ser um cidadão capaz de enfrentar desafios e participar na construção de um mundo melhor. O jogo, nas suas diversas formas, auxilia no processo ensino-aprendizagem, tanto no desenvolvimento psicomotor, isto é, no desenvolvimento da motricidade fina e ampla, bem como no desenvolvimento de habilidades do pensamento, como a imaginação, a interpretação, a tomada de decisão, a criatividade, o levantamento de hipóteses, a obtenção e organização de dados e a aplicação dos fatos e dos princípios a novas situações que, por sua vez, acontecem quando jogamos, quando obedecemos a regras, quando vivenciamos conflitos numa competição, etc. (CAMPOS).
A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
As brincadeiras e jogos infantis exercem um papel muito além da simples diversão, possibilitam aprendizagem de diversas habilidades e são meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual da criança (Piaget, 1976). A importância de brincar na educação infantil está expressa por lei incluída no “Referencial Curricular de Educação Infantil” (MEC/SEF/DPE, 1998), publicação nacional do MEC. O brincar é uma atividade espontânea e difere do jogo, pois este possui regras e limites, por isso a proposta de utilização destes recursos, deve estar de acordo com a faixa etária abordada na ocasião (Friedmann, 2004,1994).
Conforme a professora Tizuko Morchida, a criança não nasce sabendo brincar, ela precisa aprender, por meio das interações com outras crianças e com os adultos. Ela descobre, em contato com objetos e brinquedos, certa formas de uso desses materiais. Portanto, o jogo constitui o mais alto grau de desenvolvimento da criança, já que é a expressão livre e espontânea do interior. Brincando a criança aprende com muito mais prazer, destacando que o brinquedo, é o caminho pelo quais as crianças compreendem o mundo em que vivem e são chamadas a mudar. É a oportunidade de desenvolvimento, pois brincando a criança experimenta, descobre, inventa, exercita, vivendo assim uma experiência que enriquece sua sociabilidade e a capacidade de se tornar um ser humano criativo. O lúdico possibilita o estudo da relação da criança com o mundo externo, integrando estudos específicos sobre a importância do lúdico na formação da personalidade. Através da atividade lúdica e do jogo, a criança forma conceitos, seleciona ideias, estabelece relações lógicas, integra percepções, faz estimativas compatíveis com o crescimento físico e desenvolvimento e, o que é mais importante, vai se socializando. A convivência de forma lúdica e prazerosa com a aprendizagem proporcionará a criança estabelecer relações cognitivas às experiências vivenciadas, bem como relacioná-la as demais produções culturais e simbólicas conforme procedimentos metodológicos compatíveis a essa prática.
Em geral, o elemento que separa um jogo pedagógico de um outro de caráter apenas lúdico é este: desenvolve-se o jogo pedagógico com a intenção de provocar aprendizagem significativa, estimular a construção de novo conhecimento e principalmente despertar o desenvolvimento de uma habilidade operatória, ou seja, o desenvolvimento de uma aptidão ou capacidade cognitiva e apreciativa específica que possibilita a compreensão e a intervenção do indivíduo nos fenômenos sociais e culturais e que o ajude a construir conexões.
O jogo e a brincadeira são por si só, uma situação de aprendizagem. As regras e a imaginação favorecem a criança comportamento além dos habituais. Ela reproduz muitas situações vividas em seu cotidiano, que através do “faz-de-conta” são reelaboradas criativamente, vislumbrando novas possibilidades e interpretações do real.
Os educadores e pais devem estar cientes que brincar só faz bem para a criança, ela desenvolve, madurece e aprende ao mesmo tempo, pois ao brincar se sente livre para criar e recriar o mundo ao seu modo. A partir da vivência com o lúdico, as crianças podem recriar sua visão de mundo e o seu modo de agir. Os jogos podem ser empregados no trabalho da ansiedade, pois, esse sentimento compromete a capacidade de atenção, de concentração, as relações interpessoais, a autoestima, e, consequentemente, a aprendizagem. Através dos jogos competitivos e com a aplicação das regras, os limites podem ser revistos e as crianças desenvolvem conceitos de respeito e regras, tudo isso de uma maneira prazerosa.
É necessário que o professor esteja em constante renovação com sua prática, para que assim, possa atingir as necessidades de cada criança, e com os jogos isso é possível, a ludicidade ganha espaço num contexto em que na maioria das vezes prevalece o trabalho. Noto que a preocupação da escola está em preparar a criança para o processo de alfabetização e o desenvolvimento de habilidades cognitivas, no entanto, não são pensadas novas formas metodológicas para se chegar ao sucesso do processo de aprendizagem dos alunos, ou seja, para se chegar ao fim, é preciso se preocupar com os meios, com os caminhos que me apontam para o sucesso do qual almeja. Meio e fim devem estar interligados implicitamente.
Brincar é importante, é uma necessidade que temos, e que é inerente a raça humana. O brincar é algo característico da infância. Ao avançarmos nossa idade este hábito vai se perdendo até um ponto que não brincamos mais, se tornando uma lembrança da nossa infância, na qual recordamos com saudade. Como o hábito dos jogos tradicionais vem
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