A Influência da Maçonaria na Independência do Brasil
Por: Rossi0001 • 24/1/2024 • Artigo • 1.064 Palavras (5 Páginas) • 53 Visualizações
A Influência da Maçonaria na Independência do Brasil
A INDEPENDÊNCIA
A Independência do Brasil é um dos momentos mais importantes da vida social e política brasileira, hoje podemos considerar nação e exercer nossa soberania. Porém, com a decadência econômica de Portugal e revoluções internas, os portugueses faziam pressão que a Corte retornasse o mais breve possível, assim restabelecendo o Pacto Colonial, objetivando a volta do monopólio comercial no Brasil e tirando Portugal da crise econômica; Dom João, para não perder o trono, retorna a Portugal em Abril de 1821, deixando Dom Pedro como príncipe regente.
Quatorze anos depois, com a permanência do Príncipe Regente, houve manifestações em favor da Independência, dentre as organizações que lutaram e defenderam um Brasil Independente, esteve presente a Maçonaria, que foi a maior organização social.
A História da nossa Independência está ligada com a Fundação do Grande Oriente do Brasil. O Objetivo principal da criação do Grande Oriente foi engajar a Maçonaria na luta pela Independência Política do Brasil. Desde sua descoberta em 1500, o Brasil foi Colônia Portuguesa, sendo explorada pela sua Metrópole. Não tinha liberdade econômica, administrativa e muito menos liberdade política. Como a exploração metropolitana era excessiva e os colonos não tinham o direito de protestar, assim foi crescendo um grande descontentamento entre os brasileiros.
Tivemos duas grandes Lojas Maçônicas nesse período de suma importância como: "Cavaleiros das Luz" na Bahia e "Areópago de Itambé" na divisa da Paraíba e Pernambuco.
Os membros maçônicos de São Paulo, Minas Gerais e Bahia, resolveram fazer um apelo a D. Pedro para que permanecesse no Brasil. Vários políticos do Rio de Janeiro iniciaram coleta de assinaturas, estendendo-a até Minas Gerais e São Paulo que já haviam aderido à causa de emancipação brasileira e entregaram ao regente uma lista com aproximadamente oito mil assinaturas solicitando sua permanência no país. O povo brasileiro não queria abrir mão de Dom Pedro I.
Com isso ocorreu o O Dia do Fico, que é um dos marcos do processo de libertação política do Brasil em relação a Portugal; esta decisão de Dom Pedro intensificou os movimentos de emancipação, sempre com a iniciativa dos maçons.
A resposta de Dom Pedro foi a célebre frase ; "Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto! Digam ao povo que fico". Ela marca a adesão do príncipe regente ao Brasil, que vai culminar em nossa Independência, no mês de setembro daquele ano.
Contudo, merecem ser citadas duas forças políticas antagônicas da maçonaria. Apesar de ambas terem um objetivo final comum, a independência; elas queriam formas de governos diferentes.
A primeira força política foi chamada de “Vermelha”, defendendo ponto de vista republicano e a segunda “Azul”, que defendia o ponto de vista monárquico.
Dom Pedro então organiza um governo forte ao lado de José Bonifácio com os ideais da maçonaria “Azul”; sendo apoiado por São Paulo. Em virtude do caos em que as cortes de Lisboa lançaram o Brasil, D. Pedro e José Bonifácio tiveram que novamente, incentivar a ideia de um país unido e organizado. Assim começaram a percorrer as províncias, buscando adesão ao governo implantado no território brasileiro.
Esse fato foi o grande responsável pela unidade do território nacional, enquanto o resto da América Espanhola se fragmentou em dezenas de países. Dessa forma, o Império brasileiro conseguiu sufocar as tendências centrífugas regionais, de caráter republicano, mantendo-se incólume o território nacional.
Dom Pedro, foi introduzido a Maçonaria no dia 2 de Agosto de 1822, com apenas 24 anos de idade. Já em 04 de Outubro de 1822, Dom Pedro recebe o cargo de Grão-Mestre no Grande Oriente do Brasil.
Como maçom adota o apelido Guatimozin ( imperador asteca). Dom Pedro pertencia a uma sociedade secreta, a Nobre ordem dos Cavaleiros de Santa Cruz, denominada Apostolado. Pelo livro “A Maçonaria no Brasil”, anota que ninguém era iniciado nas Lojas Maçônicas sem que fosse conhecida sua opinião sobre a Independência do Brasil e os candidatos assinavam um termo de compromisso de defendê-la.
Assim, na
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