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A Intrumentalidade Do Assitente Social

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Por:   •  18/9/2014  •  627 Palavras (3 Páginas)  •  584 Visualizações

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A instrumentalidade do trabalho e o Serviço Social

Foi dito que a instrumentalidade é uma propriedade e/ou capacidade que

a profissão vai adquirindo na medida em que concretiza objetivos. Ela possibilita

que os profissionais objetivem sua intencionalidade em respostas profissionais.

É por meio desta capacidade, adquirida no exercício profissional, que os

assistentes sociais modificam, transformam, alteram as condições objetivas e

subjetivas e as relações interpessoais e sociais existentes num determinado

nível da realidade social: no nível do cotidiano. Ao alterarem o cotidiano

profissional e o cotidiano das classes sociais que demandam a sua intervenção,

modificando as condições, os meios e os instrumentos existentes, e os

convertendo em condições, meios e instrumentos para o alcance dos objetivos

profissionais, os assistentes sociais estão dando instrumentalidade às suas

ações. Na medida em que os profissionais utilizam, criam, adequam às

condições existentes, transformando-as em meios/instrumentos para a

objetivação das intencionalidades, suas ações são portadoras de

instrumentalidade. Deste modo, a instrumentalidade é tanto condição necessária

de todo trabalho social quanto categoria constitutiva, um modo de ser, de todo

trabalho.

Por que dizer que a instrumentalidade é condição de reconhecimento

social da profissão?

Todo trabalho social (e seus ramos de especialização — por ex. o Serviço

Social) possui instrumentalidade, a qual é construída e reconstruída na trajetória

são as relativas aos sujeitos, às suas escolhas, ao grau de qualificação e competência, ao

seu preparo técnico e teórico-metodológico, aos referenciais teóricos, metodológicos,

éticos e políticos utilizados, dentre outras.3

das profissões pelos seus agentes. Esta condição inerente ao trabalho é dada

pelos homens no processo de atendimento às necessidades materiais (comer,

beber, dormir, procriar) e espirituais (relativas à mente, ao intelecto, ao espírito,

à fantasia) suas e de outros homens. Pelo processo de trabalho os homens

transformam a realidade, transformam-se a si mesmo e aos outros homens.

Assim, os homens reproduzem material e socialmente a própria sociedade. A

ação transformadora que é práxis (ver Lessa, 1999 e Barroco, 1999), cujo

modelo privilegiado é o trabalho, tem uma instrumentalidade. Detém a

capacidade de manipulação, de conversão dos objetos em instrumentos que

atendam as necessidades dos homens e de transformação da natureza em

produtos úteis (e em decorrência, a transformação da sociedade). Mas a práxis

necessita de muitas outras capacidades/propriedades além da própria

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