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A LINHA DO TEMPO

Por:   •  29/8/2021  •  Resenha  •  1.313 Palavras (6 Páginas)  •  176 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO - UEMA

NÚCLEO DE TECNOLOGIAS PARA EDUCAÇÃO - UEMANET

PÓS-GRADUAÇÃO LATO-SENSU EM LITERATURA E ENSINO

O PAPEL DO LEITOR E SUA RELAÇÃO COM O TEXTO LITERÁRIO.

Adriana Teixeira Lima

Colinas-MA

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ADRIANA TEIXEIRA LIMA[pic 5]

O PAPEL DO LEITOR E SUA RELAÇÃO COM O TEXTO LITERÁRIO.

Trabalho apresentado à Pós-graduação em Literatura e Ensino, da Universidade Estadual do Maranhão, Núcleo de Tecnologias para Educação, como parte dos requisitos obrigatórios para a obtenção de nota na disciplina Introdução à Teoria da Literatura.

Professora: Dra. Silvana Maria Pantoja dos Santos e Dra. Solange Santana Guimarães Morais.

Colinas-MA

2021.

O PAPEL DO LEITOR E SUA RELAÇÃO COM O TEXTO LITERÁRIO.

Adriana Teixeira Lima: Estudante da Especialização em Literatura e Ensino da Universidade Estadual do Maranhão, Núcleo de Tecnologias para Educação - UEMANET.

        O E-Book intitulado: Introdução à Teoria da Literatura”, com ênfase na terceira unidade, “a obra, o autor, o leitor” produzido por Profa. Dra. Silvana Maria Pantoja dos Santos e Profa. Dra. Solange Santana Guimarães Morais e o texto complementar “Recepção e leitor no horizonte da literatura”, de Regina Zilberman (2008), pela perspectiva de alguns teóricos citados no corpo do texto, como: D’Onofrio (1999), Iser (2002), Foucault (2001), Jauss (1994). Um diálogo em torno de questões específicas da Teoria Literária e da Literatura, considerando o papel do autor, da obra e do leitor, apreendendo o sentido da obra literária.

        Ainda que seja de cunho teórico, percebe-se que há articulações com o próprio texto literário, a fim de possibilitar o seu entendimento sobre os conceitos. Zilberman, (2008) expõe ''Elitizada e difícil e a cultura popular massificada e alienante'', Isto é, surgiu a necessidade de se pensar em termos de enaltecimento e recepção por meio de outros vieses, vista disso, a literatura passa a considerar o contexto histórico no qual as obras são concebidas e empregues. Segundo D’Onofrio (1999, p. 13), “a linguagem literária, por ser um sistema semiótico secundário que tem como significante o sistema linguístico, constitui-se num discurso conotado”. Ou seja, uma construção mental materializada como linguagem, uma abertura a diferentes interpretações.

        Cita também os movimentos complementares da linguagem da obra literária, um se desdobra sobre si mesma, que se refere às questões tratadas e às particularidades dos fundamentos típicos da obra, outro que dialoga com a realidade em que o leitor conversa com a obra a partir de outras leituras anteriores, ou seja, há a influência do arcabouço cultural na recepção do texto. Para Regina Zilberman (2008), “O ‘saber prévio’ é coletivo e incide sobre as possibilidades de decifração de uma obra, sugerindo que os leitores atuam de modo coeso” dos leitores que norteia a recepção do texto segundo o tempo ou onde está inserido. Acrescenta Iser;

A relação opositiva entre ficção e realidade retiraria da discussão sobre o fictício no texto uma dimensão importante, pois, evidentemente, há no texto ficcional muita realidade que não só deve ser identificável como realidade social, mas que também pode ser de ordem sentimental e emocional (ISER, 2002, p. 958)

        Sobre o efeito de novidade D’Onofrio (1999, p.16) explana: “A novidade do plano de expressão está quase sempre relacionada com uma novidade imaginada no plano de conteúdo”, a obra adquire um maior entendimento “positivo” quanto mais se rompe a expectativa, isto é, quando se mostra o ''inusitado'' perante o leitor.

Contudo, também é importante ressaltar que uma obra só se encontra em movimento derivada do ato da leitura, o mesmo acontece com quem lê, logo a reflexão do leitor procura sentido para as palavras escritas e produz significados próprios. Diante disso, é justo afirmar que pode induzir-se ao fingimento literário quando faz aflorar um imaginário em que violam a realidade habitual, assim sendo “no ato de fingir a realidade trazida ao texto sofre uma transgressão dos limites(ISER, 2002).

        O autor assemelha-se a uma figura exterior à obra, Foucault (2001) sugere a morte do autor, visto que sua obra o incorpora a criação da mesma, e que lhe tira a responsabilidade pela sua própria criação, negligenciando possíveis interpretações, atribui também fatores que indefere do autor, e evidencia novas preleções que acrescenta novos sentidos à obra.

        Hans Robert Jauss e Wolfgang Iser são os precursores do estudo sobre o leitor que tem sua origem contíguo à teoria da Estética da Recepção em 1960. Onde o texto literário é sempre incompleto e necessita do leitor para dar-lhe sentido. O leitor implícito se institui, numa estrutura textual, um modelo de condução da leitura, onde defini sua existência. Na obra “O preço da leitura ” Marisa Lajolo, acrescenta;

Cada leitor tem a histórias de suas leituras, cada texto, a história das suas. Leitor maduro é aquele que, em contato com o texto novo, faz convergir para o significado deste o significado de todos os textos que leu. E, conhecedor das interpretações que um texto já recebeu, é livre para aceitá-las ou recusá-las, e capaz de sobrepor a elas a interpretação que nasce de seu diálogo com o texto. Em resumo, o significado de um novo texto afasta, afeta, redimensiona o significado de todos os outro (LAJOLO: 1996, p.106-107).

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