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A Memória

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Por:   •  2/11/2013  •  1.292 Palavras (6 Páginas)  •  174 Visualizações

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A Memória, no sentido primeiro da expressão, é a presença do passado. A memória é uma construção psíquica e intelectual que acarreta de fato uma representação seletiva do passado, que nunca é somente aquela do indivíduo, mas de um indivíduo inserido num contexto familiar, social, nacional. Perspectivamente toda memória é “coletiva”. Ou ainda, um atributo mais imediato para garantir a continuidade do tempo e permitir resistir à alteridade, ao “tempo que muda”, as rupturas que são o destino de toda vida humana em suma, ela constitui – eis uma banalidade – um elemento essencial da identidade, da percepção de si e dos outros”. Somos seres históricos, já que nossas ações e pensamentos mudam no tempo, à medida que enfrentamos os problemas não só da vida pessoal, como também da experiência coletiva. É assim que produzimos a nós mesmos e a cultura a que pertencemos.

Assim temos um ponto de partida para darmos continuidade ao futuro e construirmos uma nova estrutura e melhorias do que foi feito no passado. Como dizia Paulo Freire “todo amanhã se cria num ontem, através de um hoje. Temos que saber o que fomos para saber o que seremos”.Cada geração assimila a herança cultural dos antepassados e estabelece projetos de mudanças, ou seja, estamos inseridos no tempo, o presente não se esgota na ação que realiza, mas adquire sentido pelo passado e pelo futuro desejado. Pensar o passado, porém, não é um exercício de subestimação do passado, curiosidade ou uma instrução vasta adquirida pela leitura, o passado não está morto, porque nele se fundam as raízes do presente.A memória da história é herança de uma geração para geração. Se não existisse uma história ou uma preservação da nossa história como saberíamos quem foram nossos antepassados como eles viviam e qual era sua cultura e em que acreditavam. Cada povo tem sua herança cultural do passado e estabelece metas e mudanças, pois o que era bom no passado pode ser ruim no presente. Por isso nossas metas e planos para o futuro podem ser mudados e reescritos.

A história não é idêntica em todos os lugares, pois a cada dia surgem novos acontecimentos diferentes, por isso nunca é idêntica em todos os tempos e em todos os lugares.Se resultarmos desse movimento incessante, é impossível pensar em uma natureza humana com características universais e eternas. Não há um conceito de “ser humano universal”que sirva de modelo em todos os tempos, não nos compreendemos fora de nossa prática social, porque esta por sua vez, se encontra mergulhada em um contexto histórico-social concreto.Com a história da educação, construímos interpretações sobre as maneiras pelas quais os povos transmitem sua cultura e criam as instituições escolares e as teorias que as orientam. Por isso, é primordial que o educador consciente e crítico, seja capaz de compreender sua atuação em relação aos seus antecessores, a fim de agir de maneira intenta e não meramente fundado na intenção e ao acaso. Se somos seres históricos, nada escapa à dimensão do tempo.

A memória de um povo tem a importante função de contribuir para o sentimento de pertencimento a um grupo de passado comum, que compartilha memórias de acontecimentos marcantes. Ela garante o sentimento de identidade de um povo com seu país, estado, enfim com a cidade a que se pertence. Relembrar o que aconteceu no passado de uma cidade é o mesmo que reviver o passado. A memória seria a presença do passado, sendo assim, a história é o que dá vida a memória, mantendo vivos os grandes fatos e feitos notáveis de um povo. Os historiadores se interessam e precisam se interessar pela memória, pois devem ser os guardiões da história, através da história escrita, onde cresce a história, que por sua vez a alimenta, procura salvar o passado, para servir o presente e o futuro.

Daí a importância de resgatar a história de um povo e sua cidade, para que a sua origem, fundação, enfim todos os acontecimentos relevantes não caiam no esquecimento. Uma vez que não existe sociedade sem história.

Reforma Protestante

Causas

O processo de reformas religiosas teve início no século XVI. Podemos destacar como causas dessas reformas: abusos cometidos pela Igreja Católica e uma mudança na visão de mundo, fruto do pensamento renascentista A Igreja Católica vinha, desde o final da idade media, perdendo sua identidade. Gastos com luxo e preocupações materiais estavam tirando o objetivo católico dos trilhos. Muitos elementos do clero estavam desrespeitando as regras religiosas, principalmente o que diz respeito ao celibato. Padres que mal sabiam rezar uma missa e comandar os rituais,deixavam a população insatisfeita.

A burguesia comercial, em plena expansão no século XVI, estava cada vez mais inconformada, pois os clérigos católicos estavam condenando seu trabalho. O lucro e os juros, típicos de um capitalismo emergente, eram vistos como práticas condenáveis pelos religiosos.

Por outro lado, o papa arrecadava dinheiro para a construção da basílica de São Pedro em Roma, com a venda das indulgências

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