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A Mortalidade Das Empresas Brasileiras

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Por:   •  8/6/2014  •  2.932 Palavras (12 Páginas)  •  428 Visualizações

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Principais fatores causadores da mortalidade precoce das Micro e Pequenas no Brasil

*RESUMO

Sabemos que a grande gama de empresas são Micro e Pequenas e seu desempenho é importante para o desenvolvimento econômico e social de um país, pois proporciona a geração de empregos, fazendo a economia prosperar, porém existe um problema que acaba atrapalhando, que é a alta taxa de mortalidade das empresas.

Entretanto, a maioria dos novos empreendimentos não completa os primeiros dois anos de atividade. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi identificar e analisar os principais fatores causadores da mortalidade das Microe pequenas empresas no Brasil. A pesquisa identificou vários fatores que podem levar as pequenas e médias Empresas ao fracasso prematuro, e verificou-se que a causa da mortalidade ocorre devido a vários fatores associados que, acumulados, aceleram esse estágio, sendo os três principais: a falta de clientes, a falta de capital de giro, a carga tributária elevada.

1 INTRODUÇÃO

O crescimento da economia nos países emergentes depende da criação de empresas, gerando trabalho e conseqüentemente renda para a população economicamente ativa por períodos longos de tempo, fazendo com que estes países possam produzir mais e melhor, melhorando sua colocação estratégica na economia mundial.

As micro e pequenas empresas, no Brasil, alcançam a cada ano uma maior participação na economia, Ficando próximo dos 90% do total de empresas segundo o IBGE (2004), se destacando com grandes geradores de emprego e renda, contribuindo assim, de forma crescente no aumento do PIB (produto interno bruto). Em pesquisa do SEBRAE (2004), 99% das empresas do país é Micro e Pequenas empresas, que representam quase 70% dos postos de trabalho e 20% do PIB.

Entretanto, há uma situação que compromete um crescimento ainda maior no número de empresas, que são os altos índices de mortalidade precoce das Micro e pequenas empresas, criados por alguns fatores. Segundo dados do SEBRAE (2004), das empresas abertas, 31% não ultrapassam o primeiro ano de atividade e após 5 anos chega a 60%.

Este artigo visa apresentar um breve estudo das dificuldades e principais problemas enfrentados pelas micro e pequenas empresas, e como influenciam na sobrevivência no mercado.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

A criação de novos negócios é uma das causas da prosperidade social, econômica e financeira, na medida em que permite a geração de novos empregos e de oportunidades para a sociedade, além de contribuir para o aumento da competitividade e a eficiência econômica (SANTOS 2007). São as empresas, as responsáveis pela geração da renda nacional e criação ou implementação de inovações e oportunidades. Neste sentido, destacam-se aspectos como administração, recursos pessoais, finanças, mercado e produção devem ser atentados para que se almeje uma gestão eficaz, fazendo necessária a adoção de instrumentos, como um planejamento a longo prazo, onde a organização mantenha um fluxo de caixa equilibrado, rentabilidade, baixo grau de inadimplência, controle de despesas, capacidade de negociar, atenção aos clientes, clima organizacional harmonioso, entre outras coisas. Ao seguir os aspectos acima destacados, a empresa estará visando sobreviver no mercado e um retorno aceitável para seu investimento.

Sabendo destes requisitos para um bom desempenho das micro e pequenas empresas, apresentam-se estudos sobre mortalidade e falência dessas empresas no Brasil, onde se analisa os principais conceitos, princípios e definições direcionados para os objetivos da pesquisa, buscando identificar os principais fatores que contribuem para a mortalidade precoce das empresas.

2.1 Empreendedorismo

Segundo Timmons (1994) o empreendedorismo é uma revolução que será para o século XXI mais do que a revolução industrial representou para o século XX. Esta afirmação explica em parte por que os países em desenvolvimento têm investido tanto em programas que visem o desenvolvimento do empreendedorismo, pois conforme Filardi (2000), com a reorientação do papel do Estado, os cidadãos se vêem cada vez mais responsáveis pelo seu próprio destino e buscam reduzir a dependência da intervenção estatal na economia, criando seus próprios negócios

Nos últimos anos, o empreendedorismo começa a se destacar no Brasil como Impulsionador econômico e passa a receber maior atenção tanto do estado quando das empresas privadas, buscando evoluir do modelo tradicional de fluxo de recursos para o modelo mais dinâmico, onde as empresas investem parte do que pagariam de impostos diretamente em projetos de iniciativa empreendedores são tratados como o "grande motor" da economia.

2.2 Importância econômica

No Brasil, a importância sócio-econômica das pequenas empresas também pode ser demonstrada através dos números. Segundo o SEBRAE, 2004 (Serviço de Apoio às Pequenas Empresas), as pequenas e médias empresas representam 99% do total de empresas do país, atuam nos setores industrial, comercial, e de serviços; ocupam 70% da oferta de emprego; e geram 20% do PIB (Produto Interno Bruto).

Nas economias capitalistas, estas empresas têm um papel relevante no que se refere à geração de emprego e de renda e possui uma série de vantagens, dentre as quais a sua maior capacidade de flexibilidade e agilidade para se adaptarem às mudanças (CÂNDIDO E ABREU, 2001).

De acordo com Souza (1995), várias são as justificativas para as contribuições socioeconômicas das pequenas empresas:

Estímulo à livre iniciativa e à capacidade empreendedora;Relação capital/trabalho com mais harmonia;Contribuição para a geração de novos empregos e absorção de mão-de-obra,Manutenção de certo nível de atividade econômica em determinadas regiões;Efeito amortecedor das distorções na atividade econômica;Efeito amortecedor dos impactos do desemprego;Potencial de assimilação, adaptação, introdução e, algumas vezes, geração de novas tecnologias de produto e de processo;Contribuição para a descentralização das atividades econômicas, em especial na função de complementação às grandes empresas.

De uma forma bastante abrangente, Batalha e Demori (1990) apresentam uma série de considerações que retratam a importância deste segmento para a economia, que tem sido mostrado através de:

Absorção da mão-de-obra;Desenvolvimento de profissionais em atividades diferentes;Investimento de capital;Complementação para as grandes empresas, onde o nicho de mercado não é atraente para os grandes empreendimentos;Ambiente

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