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A MÁQUINA QUE MUDOU O MUNDO

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Por:   •  17/11/2013  •  1.190 Palavras (5 Páginas)  •  460 Visualizações

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A MÁQUINA QUE MUDOU O MUNDO

Grasiane da Silva Antunes Scremin

WOMACK,Jones; JONES,Daniel; ROOS,Daniel. A máquina que mudou o mundo. 5. ed. Rio de Janeiro: Campus,2004.

Womack é fundador e presidente do Lean Enterprise Institute, uma organizaçãoe educacional sem fins lucrativos, dedicada a disseminação da mentalidade enxuta. Jones é o fundador e presidente do conselho da Lean Enterprise Academy, uma organização sem fins lucrativos afiliada ao Lean Enterprise Institute, Roos, Ph.D em Engenharia civil pelo MIT, é o diretor do International Motor Vehicle Program no MIT. A máquina que mudou o mundo apresenta as produções existentes na época e que são utilizadas atualmente, mostra a maneira em que Ford pensava e executava sua produção. Sem dúvidas, Ford foi à pessoa mais importante, para que as montadoras de carros se firmassem no mercado. É comum ouvirmos hoje em dia que o mundo se defronta com uma maciça crise de supercapacidade. O mundo tem imensa carência de capacidade de produção enxuta e um excesso de capacidade de produção em massa. O produtor artesanal lança mão de trabalhadores qualificados e ferramentas simples, mas flexíveis para produzir exatamente o que o consumidor deseja, móveis sob medida. O produtor em massa mantém os produtos padrão em produção o maior tempo possível, sendo assim, o consumidor consegue preços mais baixos, mas à custa da variedade e com métodos de trabalho monótonos e sem sentido. O produtor enxuto combina as vantagens das produções artesanais e em massa, evitando os altos custos da primeira e a rigidez da segunda. Emprega a produção enxuta, os trabalhadores multiqualificados em todos os níveis da organização, além de máquinas altamente flexíveis e cada vez mais automatizadas, produzindo assim imensos volumes de ampla variedade. A produção é enxuta porque utiliza menores quantidades de tudo, comparando com a produção em massa, sendo assim, ela utiliza metade do investimento em ferramentas, metade das horas de planejamento para desenvolver novos produtos em metade do tempo, além de resultar em bem menos defeitos e produzir uma maior e sempre crescente variedade de produtos. Os produtos enxutos almejam abertamente a perfeição. No princípio da década de 1890, P & L construía centenas de automóveis por ano. Os carros eram projetados com o motor na frente, tracionando as rodas traseiras, os passageiros sentados em fila atrás dele. A P & L trabalhava com o sistema de produção artesanal. A força de trabalho, era composto de artesãos habilidosos, montavam com cuidado a mão um pequeno número de carros.Diferentes fornecedores, utilizando medições totalmente distintas, produziam as peças. As mesmas passavam por um forno, para endurecer suas superfícies de modo a resistirem ao uso continuado. As peças entortavam com frequência no forno, necessitando serem novamente trabalhadas para recuperar a forma original. Quando as peças chegavam ao salão de montagem final da P & L, a tarefa dos habilidosos montadores consistia em ajustar as primeiras duas peças até atingir a perfeição. A P & L era incapaz de produzir em massa carros idênticos, ela sequer tentava. Ela concentrava em ajustar cada produto ao exato desejo do cliente individual. Ela enfatizava o desempenho de seus carros e a perfeição do trabalho artesanal, os espaços entre as peças individuais eram quase invisíveis. Após a Primeira Guerra Mundial, a indústria automobilística evolui para a produção em massa, e a P & L não conseguiu se converter, mas, algumas firmas de produção artesanal sobrevivem até hoje.Qualquer pessoa era capaz de dirigir ou consertar o carro, sem precisar de motorista ou mecânico. Essas duas realizações estabeleceram as bases para a total mudança de rumo em toda a indústria automobilística. Ford se beneficiou dos recentes avanços nas máquinas ferramentas, capazes de trabalhar com metais pré-endurecidos. O arqueamento que acontecia no endurecimento das peças usinadas havia impedido todas as tentativas anteriores de padronizar as peças. Uma vez resolvido o problema do arqueamento, Ford foi capaz de desenvolver projetos inovadores reduzindo o número de peças necessárias e tornando-as facilmente ajustáveis umas às outras. Em 1908, tendo Ford conseguido a perfeita intercambialidade das peças, decidiu que o montador executaria uma única tarefa, movimentando-se de veículo para veículo através da área de montagem.A redução do tempo que houve na produção, desencadeou tremendo aumento na produtividade, não só porque a completa familiaridade com uma só tarefa permita ao trabalhador executá-la

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