A máquina que mudou o mundo
Seminário: A máquina que mudou o mundo. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Patyzeus • 13/11/2013 • Seminário • 1.187 Palavras (5 Páginas) • 626 Visualizações
A máquina que mudou o mundo
Os autores exploraram as principais diferenças entre produção em massa praticada pela Ford Motor Company e General Motors e a produção enxuta característica da Toyota, empresa japonesa, principal propulsora do sistema de produção enxuta. A produção artesanal passa para a produção em massa, preconizada por Henry Ford e a transição deste sistema para a produção enxuta.
A produção artesanal, anterior à produção em massa, fazia uso de ferramentas simples, flexíveis e com custos altos, pois os produtos eram fabricados sob encomenda pelos clientes. Eram fabricados um a um, por uma força de trabalho altamente qualificada, em organizações administradas pelos próprios trabalhadores. O volume de produção era baixo, o que implicava em custos elevados e incapacidade de garantir a qualidade do produto. Os níveis de estoque da Toyota não são zero e nem poderiam ser, pois inviabilizariam o trabalho em uma linha de montagem, porém são definidos níveis de estoque padrão para lidar com as variações na entrada de pedidos a partir dos processos fluxo abaixo e das capacitabilidades dos processos fluxos abaixo.
Após a Primeira Guerra Mundial, a indústria automobilística evolui da produção artesanal para a produção em massa impulsionada por Henry Ford. Esse sistema era caracterizado por altos volumes de produtos padronizados, ou seja, produção em escala, consistente intercambialidade de peças de fácil ajuste entre si e pequena variedade de produtos. Ford desenvolveu projetos inovadores reduzindo o número de peças necessárias, garantindo vantagens em relação aos competidores. Desenvolveu também a linha de montagem móvel que diminuiu o custo unitário de cada produto.
Quando a Ford partiu para um caminho de verticalização total passou a contar com tamanha burocracia que apenas contribuiu para um aumento dos problemas. Surgia então, no Japão, uma nova indústria automobilística que não era cópia da produção em massa, mas desenvolvia uma maneira nova de se produzir, chamada produção enxuta .Este sistema utiliza menos recursos produtivos para produzir uma maior quantidade de produtos quando comparados a um sistema tradicional de produção em massa.
As inovações de Sloan representaram uma revolução no marketing e gerência da indústria automobilística. Entretanto, nada fizeram para modificar a idéia, primeiramente institucionalizada por Henry Ford, de serem os trabalhadores de chão-de-fábrica meras peças intercambiáveis do sistema de produção. Portanto, no chãode-fábrica as coisas continuavam de mal a muito pior.
A questão da verticalização sempre foi bastante polemica dentro das empresas de produção em massa. A Ford chegou muito próximo de 100% de verticalização (chegando a ter fábrica no Brasil para extração de borracha – FordLandia), a GM chegou próximo a 70%.A questão real era como montadores e fornecedores poderiam colaborar entre si, para reduzir custos e melhorar a qualidade, qualquer que fosse o relacionamento legal e formal entre eles.
O engenheiro de produção da Toyota implantou um método de moldes (set-ups) que proporcionava economia de tempo e espaço fabril para as máquinas, racionalizando o processo produtivo; focou o retrabalho, afirmando que um erro no início do processo prejudicaria toda a linha de produção, sugeriu então, fazer certo da primeira vez.
Quando a Toyota em expansão pensou em adotar esta sistemática para o suprimento de componentes, os outros enxergaram vários problemas. As empresas fornecedoras trabalhavam para atender a um desenho já pronto, pouca oportunidade ou incentivo tinham para sugerir aperfeiçoamentos no esquema de produção, com base em suas próprias experiências de fabricação. Além disso, proporciona um fluxo uniforme ao longo da mesma de acordo com as necessidades do cliente oferecendo maior variedade de produtos.
Foram incorporados círculos de qualidade, visto que no sistema de produção enxuta o empenho do funcionário era de fundamental importância. Ele devia se sentir responsável pela contínua melhoria do processo produtivo do qual fazia parte.
Para o funcionário, cada processo torna-se desafiador por ser diferente, pois a cada produto é incorporando um novo processo na linha de produção, tornando o trabalho estimulante.
A produção enxuta, portanto, quando comparada à produção em massa, utiliza: menos esforço dos operários, menor espaço da fábrica, menor investimento, redução das horas de planejamento e desenvolvimento de novos produtos; além de exigir também menores estoques que por sua vez apresentam menos defeitos, baixos custos e crescente variedade de produtos para melhor atendimento de clientes. Este sistema de produção trouxe impactos para todo o mundo, pois integra toda cadeia produtiva desde o processo do fornecimento até o recebimento do produto final pelo cliente. Ele consegue também aumentar
...