A Operação Lava Jato
Por: daatypri • 1/9/2015 • Trabalho acadêmico • 1.942 Palavras (8 Páginas) • 479 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO - UNIAN
JAQUELINE SILVA DE MOURA - R.A 9017417534
PRISCILA APARECIDA SILVA - R.A 9017417889
VANESSA SOARES DA SILVA - R.A 8075779565
RAFAEL BELFIORI FIGUEIREDO - R.A 8067838869
JANAINA A. DOS SANTOS - R.A 8097912437.
TITULO: Operação Lava Jato
São Bernardo, 2015
UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO - UNIAN
JAQUELINE SILVA DE MOURA - R.A 9017417534
PRISCILA APARECIDA SILVA - R.A 9017417889
VANESSA SOARES DA SILVA - R.A 8075779565
RAFAEL BELFIORI FIGUEIREDO - R.A 8067838869
JANAINA A. DOS SANTOS - R.A 8097912437.
TITULO: Operação Lava Jato
Trabalho apresentado á Banca examinadora da Faculdade de Gestão Financeira da Anhanguera Educacional, Como requisito parcial à obtenção de Prointer em orientação da Professor Marcelo César.
São Bernardo, 2015
SUMÁRIO
Introdução
O Trabalho a seguir tem como objetivo informar sobre a operação lava jato que foi a maior investigação de corrupção e lavagem de dinheiro que o Brasil já teve. Um esquema, que dura pelo menos dez anos, grandes empreiteiras organizadas em cartel pagavam propina para altos executivos da estatal e outros agentes públicos, esse suborno era distribuído por meio de operadores financeiros do esquema, incluindo doleiros investigados. Investigação que causou grandes impactos na economia do país.
Apresentará a crise na empresa da Petrobrás que já provocou milhares de demissões, movimentando o financeiro e ações de grandes empresas.
1. Operação Lava Jato
A Operação Lava Jato é o nome de uma investigação realizada pela Polícia Federal do Brasil, que se iniciou em 17 de março de 2014, tendo como objetivo apurar um esquema de lavagem de dinheiro suspeito de movimentar mais de 10 bilhões de reais. Considerada pela Polícia Federal a maior investigação de corrupção do País, recebendo esse nome devido o uso de uma rede de lavanderias e postos de combustíveis pela quadrilha para movimentar os valores de origem ilícita. As investigações indicam a existência de um grupo brasileiro especializado no mercado ilegal de câmbio. No centro das investigações, estão funcionários do primeiro escalão da Petrobras, a maior empresa estatal do Brasil. A PF apontou o pagamento de propina envolvendo executivos de empresas, especialmente empreiteiras, que assinaram contratos com a companhia de petróleo e políticos. Entre os crimes cometidos, aponta a investigação, estão sonegação fiscal, movimentação ilegal de dinheiro, evasão de divisas, desvio de recursos públicos e corrupção de agentes públicos.
1.1 O início dos trabalhos
Na primeira fase da Operação Lava Jato, os mandados de prisão e de busca e apreensão relativos a Operação Lava Jato foram expedidos em Curitiba e outras 16 cidades do Paraná. Os agentes federais também cumpriram ordens judiciais em outros seis Estados: São Paulo, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Mato Grosso. Na fase da operação deflagrada em novembro, houve mandados de prisão, busca e apreensão e ações coercitivas em cinco Estados (Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Pernambuco), mais o Distrito Federal.
1.2 Políticos envolvidos
Em março de 2015 foi divulgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki uma lista com nomes de 47 políticos supostamente envolvidos em desvios na Petrobras. No mesmo dia, foram abertos 28 inquéritos para investigar os acusados, 37 deles suspeitos de formação de quadrilha. Entre os nomes da lista estão o presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL); o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ); o senador Fernando Collor de Melo (PTB-AL), ex-presidente da República; e o senador Antônio Anastasia (PSDB-MG), ex-governador de Minas Gerais. O Partido Progressista (PP) é o maior alvo de inquéritos, 32 no total. O senador Aécio Neves (PSDB-MG) chegou a ser incluído na lista, mas teve seu inquérito arquivado devido à fragilidade de provas contra ele. No dia seguinte à divulgação dos nomes, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, concedeu entrevista coletiva na qual defendeu a presidente Dilma Rousseff, afirmando que ela não foi inclusa na lista por não haver provas para isso e afirmou por diversas vezes que o governo federal não interferiu de nenhuma forma na investigação, ressaltando a independência das instituições no País em relação à presidência da República.
2.0 Impacto social
O estudo mostra que demissões já ocorreram nas 23 empreiteiras investigadas pela Operação Lava Jato e em outras empreiteiras menores que trabalham em obras complementares: “A maioria das demissões acontece sem pagamento das rescisões de contrato de trabalho. Além disso, as empresas menores não têm bens ou créditos a serem arrestados pelos trabalhadores na Justiça do Trabalho, ficando somente a alternativa da solidariedade da Petrobras como contratadora principal dos trabalhos realizados por estes trabalhadores”, diz Wilmar Gomes dos Santos, presidente da Fenatracop.
Wilmar Gomes dos Santos alerta que o impacto social das demissões ainda não foi completamente percebido: “Não estamos computando o impacto familiar destas mais de 20 mil demissões. Deve-se somar a cada trabalhador demitido pelo menos mais três dependentes, e há também os trabalhadores indiretos de apoio às obras. Desta forma, podemos, sem medo de errar, apontar um possível impacto até aqui na vida de 80 mil brasileiros de Norte a Sul do país”.
3.0 Conteúdo nacional
Para complementar o quadro de crise entre as empresas dos setores naval e de construção civil que integram a cadeia produtiva do pré-sal, a Petrobras decidiu convidar somente empresas estrangeiras para participar da construção de 24 plataformas – do tipo FPSO – previstas para 2015. A decisão desagradou aos trabalhadores, que sentem seus postos de trabalho ainda mais vulneráveis, e às empresas, que afirmam ter sido essa a derrocada definitiva das metas de conteúdo nacional estabelecidas pelo governo brasileiro para o setor.
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