A Organização Como Um Ambiente Vivo
Casos: A Organização Como Um Ambiente Vivo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: danielleccosta • 9/10/2013 • 1.846 Palavras (8 Páginas) • 329 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
O objetivo deste estudo de caso é aplicar os conhecimentos adquiridos no decorrer do curso. Fazer uma análise e identificar conflitos que envolvam a diversidade da força de trabalho, conflito de gênero e de raça, as relações interpessoais e suas influências no ambiente de trabalho.
Discorreremos sobre liderança e seus requisitos, como uma boa liderança pode fazer a diferença, principalmente na resolução dos problemas e como a forma de liderar pode influenciar no clima organizacional e na motivação da equipe de trabalho.
Discutiremos sobre como deve ser um comportamento dentro de uma organização, dentro da ética e da moral, partindo dos valores individuais até os valores pré-estabelecidos e básicos para uma vida em sociedade.
Falaremos também sobre a grande contribuição que a inserção da mulher no mercado de trabalho trouxe para a economia e sobre as barreiras que as elas ainda encontram, como a discriminação por causa do gênero, da raça e da condição social.
2 DESENVOLVIMENTO
Fernando é chefe do titular de Orçamento, Finanças e Contadoria do Departamento de Projetos do Ministério de Políticas Estratégicas. Um líder comprometido com o trabalho, mas que por motivos de saúde, teve que afastar-se por certo período, em um momento em que a organização passa por uma modernização e implantação de um novo sistema de base de dados. Fernando designa Carla, a mais antiga servidora do setor, para substituí-lo, uma vez que ela preenche todos os requisitos para assumir o cargo de chefia, sendo a única que além de graduada, possui o curso de Especialização em Perícia Judicial e Cálculo Trabalhista e a única capacitada para cumprir as tarefas dentro dos prazos estabelecidos.
Após analisar as demandas do setor e perceber a necessidade de agilizar o término da emissão dos relatórios mensais, Carla convoca uma reunião com toda a equipe, e decide que para conseguir entregar os relatórios dentro do prazo, eles teriam que fazer um rodízio, após o expediente.
Ricardo, funcionário recém-chegado no setor, mas que já conquistou o carisma dos colegas, por seu caráter brincalhão e expansivo e que por este motivo foi eleito informalmente para organizar os eventos sociais internos, se oferece para ficar com Carla, após o expediente a fim de auxiliá-la, sobe a alegação de não possuir compromissos importantes neste horário e dessa maneira, evita o rodízio dos demais servidores.
Carla e Ricardo permanecem trabalhando após o expediente e Ricardo aproveita o momento em que estão sozinhos, para assediá-la. Começa com atitudes sutis, como pequenos agrados e elogios, até chegar ao ponto de agarrá-la sem o seu consentimento. Constrangida com a situação e não sabendo como agir diante do ocorrido, ela opta por não contar nada pra ninguém. Ricardo, por sua vez, irritado por não ter sido correspondido, começa a difamá-la, entre os colegas do setor e mesmo fora dele, uma vez que é muito bem relacionado.
Em encontros informais com os colegas, Ricardo fala que Carla não teria competência para assumir o cargo de chefia substituta e que a mesma só teria conseguido entregar os relatórios no prazo, devido ao trabalho dele e cogitou, inclusive, a possibilidade de Fernando e Carla ter um caso e que esse seria o único motivo de sua ascensão profissional, chega a afirmar que por ser mulher e mulata, o que Carla saberia fazer bem mesmo é rebolar.
Com isso Carla sente-se cada vez menos quista pela equipe, percebe que não é mais convidada para participar dos eventos informais e momentos de descontração com os colegas. Pelo desconforto com a presença de Ricardo e a falta de receptividade por parte da equipe, Carla começa a isolar-se, o que agrava ainda mais a situação.
Terminando a licença médica, Fernando retorna ao trabalho e assume novamente o cargo e encontra uma equipe desestabilizada e percebe um clima menos ameno e amistoso que antes e aos poucos toma ciência de tudo o que ocorreu em sua ausência.
2.1 – DESCRIÇÃO DOS PERSONAGENS
Os personagens desse estudo de caso são: Fernando, chefe titular de Orçamento, Finanças e Contadoria do Departamento de Projetos do Ministério de Políticas Estratégicas, graduado e com especializações que o cargo requer, e que tem como características pessoais responsabilidade e comprometimento com o trabalho.
Carla, chefe substituta de Orçamento, Finanças e Contadoria do Departamento de Projetos do Ministério de Políticas Estratégicas, graduada e com curso de Especialização em Perícia Judicial e Calculo Trabalhista, pessoa discreta, responsável.
Ricardo, servidor com grande desenvoltura na área de informática, que tem como características pessoais o carisma, a expansividade. É muito brincalhão e muito bem relacionado.
2.2 – IDENTIFICAÇÃO DO CONFLITO
Neste estudo de caso, percebemos que o assédio não foi o único problema apresentado, que além dos conflitos de gênero e raça, houve também a influência das relações humanas no ambiente de trabalho, apresentado através do conflito gerado pelo comportamento de Ricardo, pela falta de ética profissional e utilizando-se de estratégias e de sua força de persuasão, acaba criando um ambiente seccionado e pouco ameno.
2.3 -DISCUÇÃO DOS TEMAS PRESENTES NO CASO
2.3.1 - Liderança
É a habilidade de motivar, agregar valores e conhecimentos, conduzir e influenciar as pessoas para que elas atinjam os objetivos e metas propostas com eficiência e eficácia. Peter Drucker fez uma afirmação que reflete exatamente o sentido de liderança: ”O líder eficaz não é alguém amado e admirado. É alguém cujos seguidores fazem as coisas certas. Popularidade não é liderança.”.
Na liderança autocrática, o líder determina as diretrizes sem a participação de qualquer um do grupo, determina as formas de execução e as atribuições dos liderados. Dominador e pessoal nas críticas e elogios. Enquanto que na Liderança Democrática as diretrizes são decididas pelo grupo com a participação do líder, o grupo determina as formas de execução e as atribuições de cada um. O líder democrático limita-se aos fatos é objetivo em suas críticas e elogios. Já na Liderança liberal, as diretrizes, bem como as formas de execução e atribuições são determinadas pelo grupo com participação mínima do líder, que geralmente não se compromete e deixa as coisas acontecerem.
Estudando o caso percebemos, claramente que o estilo de liderança adotado por Fernando é o Democrático, uma vez que ele estabelece objetivos, metas
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