A PRÁTICA PSICOLÓGICA E O MODELO BIOPSICOSSOCIAL
Por: Denise Silveira • 15/8/2022 • Trabalho acadêmico • 348 Palavras (2 Páginas) • 88 Visualizações
A PRÁTICA PSICOLÓGICA E O MODELO BIOPSICOSSOCIAL
Como podemos observar, o modelo Biomédico de saúde foi presente por muitos anos e se perpetua, apesar dos questionamentos e evidências de que não é o modelo mais adequado para os serviços em saúde por não considerar os aspectos do indivíduo para além do biológico e físico. Infelizmente, ainda podemos observar esse modelo até nos dias atuais, mas, grandes avanços e mudanças foram feitas para que o modelo seja definitivamente substituído pelo modelo biopsicossocial que aborda uma visão holística do ser e assim, oferece melhores condições dos serviços em saúde.
O modelo Biomédico não se mostrava adequado para os serviços de saúde em Psicologia, isso por que, a Psicologia considera a mente e o corpo juntos, sem separá-los, além de considerar um serviço humanizado ao paciente, que considere suas vivências, suas particulares, sua subjetividade, sua vida enquanto cidadão, ser social, enquanto organismo também, logo, abrange o biológico, psicológico e social do indivíduo. A prática clínica nesse viés está sempre procurando o estabelecer o equilíbrio e bem-estar do paciente, diante das demandas que ele apresenta, fazendo um trabalho
A Prática Psicológica não pode se pautar no modelo biomédico, pois o homem não é uma máquina, não é estático ou exato, está sempre sujeito a mudanças e essas mudanças podem gerar conflitos que o indivíduo não consegue manejar e trazem desconfortos para ele, na maioria das situações, é assim que um paciente/cliente chega até um psicólogo, buscando ajuda para encontrar respostas que até então, ele acredita não ter.
Desse modo, é importante que saibamos também o por que de necessitarmos de um modelo mais abrangente para além das considerações da Psicologia, voltando o olhar para aquele que é o protagonista, o paciente. O modelo Biopsicossocial oferece humanização ao atendimento, que se traduz em mais responsabilidade, empatia, afeto, compreensão de que ele não é só mais um passando por atendimento mas que é singular e é além da enfermidade, a família também é acolhida no processo, isso tanto quanto a abordagem biopsicossocial quanto podem contribuir para que o paciente tenha mais comprometimento no processo de cura/tratamento.
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