A PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Por: Camila Paixao Paulo Cesar • 7/10/2015 • Trabalho acadêmico • 1.397 Palavras (6 Páginas) • 450 Visualizações
A psicomotricidade na educação infantil
Uma prática preventiva e educativa
Por
Camila de Oliveira Paixão
Trabalho apresentado como
Exigência da Disciplina: Psicologia
Professora: Maria Aparecida
Muriaé
2014
A psicomotricidade na educação infantil: uma prática preventiva e educativa
Capitulo 1
Podemos ressaltar a importância da psicomotricidade na educação infantil e suas respectivas contribuições para o desenvolvimento da criança. Deve ser considerada como formação de base de propiciar à criança a consciência de si e do meio no qual está inserida. Ressaltando que o convívio familiar e importante em todas as etapas da vida da criança assim a psicomotricidade atuam de forma preventiva as dificuldades na aprendizagem considerando a criança em seus aspectos, biológico, emocional, cognitivo, motor e social na intenção de que esse processo ocorra de maneira harmoniosa e saudável.
A educação infantil é a grande colaboradora neste processo por se tratar de um período de maior desenvolvimento e as experiências iniciais de ser primordiais, propiciando base para que a criança desenvolva sua autonomia corporal e maturidade sócio-emocional. Por tanto, devem ser estimuladas e consideradas as funções básicas e as funções relacionais da psicomotricidade visando o desenvolvimento pleno da criança e, os jogos e exercícios corporais propiciados de uma maneira integradora e harmoniosa para que contribua para a aquisição da coordenação psicomotora, a conscientização e domínio do corpo, ajustamento dos gestos e movimentos, apropriação do esquema corporal, aumento das discriminações perceptivas, integração de espaço e noção de tempo.
Surge a necessidade de que os professores que atuam na Educação Infantil tenham a formação e o conhecimento sobre as práticas psicomotoras na escola. O professor deve estar atento a qualquer atitude no desenvolvimento motor da criança, para que ocorra um bom desenvolvimento. A família e o primeiro laço de convivência e de atuação com qual a construção possam partir das relações estabelecidas entre escola e casa. A boa convivência entre pais e filhos é importante para uma boa experiência na vida da criança para que o primeiro momento ( ir a escola) possa ser agradável e a criança sinta feliz e acolhida.
Lopes afirma que: “Para as crianças não e adequado qualquer tipo de sociedade, qualquer tipo de família qualquer tipo de relação, qualquer tipo de escola, etc., mas aqueles que lhes permitem encontrar respostas as suas necessidades, mas básicas”
A conquista da autonomia da criança e planejada pelos adultos, obrigada ou forçada por uma distante realidade da criança, nesta situação gera conflito e sentimento de perda e solidão à negatividade que gera desejo, e a iniciativa gera a busca da própria independência, ou seja, alcançar sua autonomia. O primeiro passo e levar a criança a um clima de um ambiente educativo que lhe permita tomar consciência que existem suas próprias sensações e percepções. Nesse ambiente os pais e o professor devem andar juntos, para que a criança sinta acolhida e protegida.
Uma vez que entende a criança como um ser único, com suas próprias expressões oferecendo a possibilidade de existir como sujeito diferente portador de sua própria história, cabe acrescentar que a criança além de ter sua própria história pessoal e portadora de uma determinada bagagem cultural para que ela alcance uma comunicação no meio em que vive, ela tem que desenvolver-se de forma harmônica, uma vez que comunicar-se e atrever-se a pedir, a dar, e receber e recusar, qualquer criança que alcance essa capacidade e um sujeito aberto aos outros que pode trabalhar e criar com eles firmando-se como individuo dentro e fora da escola.
Portando ajudar a criança a desenvolver a criar e favorecer seu comportamento social, seus sentimentos, porque não se cria somente para si, mas e feita para todos. O desenvolvimento da personalidade de uma criança e de sua inteligência precisa de certa forma uma vivencia no seu mundo exterior, dessa forma acontece descoberta como oposições contrastadas como grande, pequeno, fechado, aberto ou alegre ou triste.
A psicomotricidade: uma prática pedagógica de ajuda à
Maturação
Capitulo 2
Desde o seu nascimento o bebê irá estruturando sua personalidade, descobrindo e conquistando o mundo dos objetos e das pessoas que o rodeiam por meio dos sentidos, e das percepções das emoções e dos diversos intercâmbios com o meio. A pulsão de apego e a pulsão do domínio manifestam por via motora, se conjuntamente em uma linguagem permanente como perto ou longe. Considera-se que o bebê apresenta pautas de reconhecimento social e de apego entre 4 e aos 8 meses então estabelece uma relação de dependência com a mãe essencialmente através do olhar, do contato e do movimento . A pulsão de apego foi trabalhada por Bowlby (1987).
“Que estudou a relação que existe entre o comportamento animal e o humano em suas primeiras etapas vitais, unido à perspectiva da psicanálise e a etologia”
A ação da criança tem sempre um objetivo, a transformação do outro e, mas adiante, quando a criança já pode exercer certo controle sobre seu corpo, e seu objetivo será a transformação do ambiente a partir de sua ação sobre ela. Tal ação representa a manifestação externa da união entre o corpo e a mente e, portanto está carregada de simbologia. A partir da perspectiva da psicologia evolutiva Piaget (1969)
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